A Crise Alimentar em 2022:

Durante a guerra fria, uma série de iniciativas no México, Índia e Brasil, que incluíam modificação química do solo, o uso de pesticidas e a manipulação genética de grãos, gerou um crescimento exponencial da produção de alimentos no mundo, tirando nada menos que cerca de 600 milhões de pessoas da miséria extrema já no início dos anos 80. Essa revolução ocorrida na produção de alimentos entre os anos 60 e 70 ficou conhecida como a “Revolução Verde”. Para se ter uma ideia, só no Brasil, a produção agrícola nos últimos 50 anos cresceu cerca de 170%, enquanto que a área utilizada para a agricultura cresceu menos de 40%. Em números gerais, 130 milhões de hectares de mata nativa do Brasil foram poupados de serem convertidos em terras agrícolas entre 1976 e 2016.

Contudo, nem tudo são flores na revolução verde: além do uso exacerbado de pesticidas, a Revolução Verde contribuiu enormemente para acelerar as mudanças climáticas, que somadas ao crescimento populacional, problemas logísticos, gerou uma nova crise alimentar.

A Crise Alimentar em 2022

Em 2007, os preços internacionais das commodities alimentares alcançaram o mesmo patamar dos anos 1970, ou seja, o mesmo patamar do período pré-Revolução Verde. Como consequência, o número de pessoas afetadas pela fome atingiu o seu recorde: nada menos que um bilhão de seres humanos vivendo na extrema miséria, e pelo menos outros três bilhões vivendo em insegurança alimentar. Ou seja, quase metade da humanidade poderia ficar sem ter o que comer nos próximos anos. Ainda que em números relativos a fome seja menor hoje do que no passado, pode-se dizer que nunca tantas pessoas passaram fome juntas.

Saiba mais sobre isso ouvindo A Crise Alimentar em 2022.


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  • Street Food [Jazz Hop / Lofi / Asian Beats] (YouTube)

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Algoritmos, IAs e a Escravidão Digital:

Graças a popularização da internet e o surgimento das redes sociais, todos nós nos tornamos, na última década, animais de laboratório. Hoje em dia, nossos smartphones funcionam como verdadeiras prisões portáteis, que nos acompanham por aí e tomam anotações de tudo o que fazemos. Cada mínimo detalhe do seu cotidiano é monitorado pelo seu celular ou pelo seu computador, e depois enviado para as grandes corporações que comandam esses serviços…

Quais links você clica? Que imagens, vídeos ou texto você curte e/ou compartilha? Quais são os vídeos que vê até o fim? Quantas vezes você pausa a reprodução de um vídeo? Com que frequência você pula de uma coisa à outra? Onde você está quando faz essas coisas? Com quem você está se conectando pessoalmente e on-line? Quais são as suas expressões faciais enquanto usa o smartphone? Como o tom da sua pele muda em diferentes situações? O que você estava fazendo quando decidiu comprar alguma coisa?

Algoritmos, IAs e a Escravidão Digital

Todas essas informações servem de alimentação para algoritmos geridos e treinados para que inteligências artificiais possam cumprir seu objetivo que é, em termos simples, nos domesticar. Como ratos em laboratórios, através de nossas ações em redes sociais, somos parte de um experimento, no qual empresas, partidos políticos ou difusores de notícias tentam a todo momento manipular nossas opiniões, nossas preferências e nos instigar a consumir mais. Dessa maneira, a internet em geral, mas principalmente as redes sociais, passaram a usar seus algoritmos para literalmente produzir nosso comportamento financeiro, ideológico e/ou eleitoral…

Saiba mais sobre isso ouvindo Algoritmos, IAs e a Escravidão Digital.


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FONTES
  • “Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais”, Jaron Lanier
  • “AI Superpowers”, Kai-Fu Lee
  • “A Human Algorithm: How Artificial Intelligence Is Redefining Who We Are”, Flynn Coleman
  • Abril
  • blog.neoway
  • Outras fontes

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  • Best of Synthwave And Retro Electro Music Mix YouTube

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A Falsificação da Arte Greco-Romana:

Desde pelo menos meados do século XVIII, os principais especialistas em arte grega e romana da Europa sabiam, sem sombra de dúvidas, que os edifícios e estátuas da antiguidade clássica europeia eram coloridos. Extremamente coloridos. O colorido da arte europeia não se diferenciava em nada do colorido de outras civilizações antigas, contemporâneas da civilização greco-romana, como egípcios, babilônios, persas, chineses e indianos. No entanto, até hoje, quando falamos da arte greco-romana, a imagem que temos é de uma arte monocromática, branca como o mármore. Essa idealização da arte clássica europeia… Austera, incolor, racional e pura… é, no entanto, uma farsa. Isso mesmo, uma farsa.

A maior e mais elaborada falsificação histórica já criada, da qual participaram ativamente todos os principais museus europeus, mas particularmente o Louvre e o Museu Britânico. Em última análise, nós podemos dizer que a principal tarefa desses grandes museus criados pelos europeus a partir do fim do século XVIII era reescrever o passado, tanto da Europa, quanto dos povos que eram subjugados pelo colonialismo europeu.

A Falsificação da Arte Greco-Romana

A elite intelectual europeia falsificou deliberadamente o passado dos povos antigos como um projeto de poder. Foram várias as razões que levaram a esse movimento de “desbotamento” da antiguidade clássica, mas antes de entrarmos nas motivações dessa gente mal-intencionada em tempos mais modernos, a gente precisa voltar um pouco para aos primórdios desse mito da arte clássica branquinha: a Renascença.

Saiba mais sobre isso ouvindo A Falsificação da Arte Greco-Romana.


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Os Afronautas da Zâmbia:

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Império Britânico precisou recrutar soldados não apenas na Europa e nos países da chamada “Comunidade Britânica de Nações”, que incluía a Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Canadá, mas também em países que ainda permaneciam na condição de colônia, como, por exemplo, Índia, Malásia, Jamaica, Guiana, Nigéria, Gana, Zimbábue, Uganda, Tanzânia, Zâmbia, entre muitos outros. A maioria dos voluntários vindos dessas colônias foram convencidos pelos britânicos a lutar pelo império em troca de, no final da guerra, terem a autonomia ou independência de seus países reconhecida pelo Parlamento inglês.
Quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao fim, graças a aliança entre os Estados Unidos e a União Soviética, a Alemanha e o Japão foram destruídos, mas o Império Britânico também ficou bastante debilitado. A partir de 1945, o Reino Unido perderia para sempre a sua condição de “dono do mundo”, principalmente após a independência de uma de suas mais importantes e ricas colônias, a Índia, que se tornou independente em 1947, sendo dividida em dois países: os atuais Índia e Paquistão.

Os Afronautas da Zâmbia

Para minimizar o rápido declínio do Império britânico, os políticos do Reino Unido voltaram atrás e cancelaram a promessa de independência feita a dezenas de países ao redor do mundo. Obviamente, a notícia não foi muito bem recebida pelos milhões de soldados oriundos das colônias. Como consequência, esses soldados, altamente treinados durante o maior conflito bélico da história da humanidade, passaram a formar milícias para derrubar os imperialistas britânicos em seus respectivos países. Grupos rebeldes formados surgiram por toda a parte, e um desses rebeldes, herói de guerra britânico, era o professor de ciências Edward Makuka Nkoloso…

Saiba mais sobre isso ouvindo Os Afronautas da Zâmbia.


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  • The Best of B1(Zambian Non-Stop Video Mix) (YouTube)

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História do Cristianismo – Da Era Apostólica ao Martírio de Nero:

Desde o final do século I, muitas lendas e tradições apareceram em diversos países cristãos dizendo que tal apóstolo havia estado em tal lugar, ou que havia sofrido martírio de uma forma ou de outra nesses lugares. Muitas destas tradições tinham o objetivo óbvio de propagandear a ideia de que tal igreja, em tal cidade, teve uma “origem apostólica”, atraindo peregrinos (e o dinheiro desses peregrinos) para lá.

…Curiosamente, a fundação da Igreja de Roma é atribuída também ao apóstolo Paulo, o principal rival de Pedro, o que faz da Igreja de Roma a única a ter sido fundada duas vezes, por dois apóstolos diferentes. De acordo com Atos dos Apóstolos, Paulo iniciou sua terceira viagem missionária pregando por toda a região da Galácia e da Frígia. Teria permanecido por cerca de três meses na cidade de Éfeso, na atual Turquia, onde teria realizado uma série de milagres, como curas e exorcismos.

História do Cristianismo – Da Era Apostólica ao Martírio de Nero

Na noite de 18 de julho do ano 64 EC, um enorme incêndio se apoderou de Roma, aparentemente devido a um acidente num depósito de azeite. Nero se encontrava na ocasião em sua residência de Antium, a umas quinze léguas de Roma, e assim que soube do ocorrido, partiu imediatamente para Roma, onde tratou de organizar a luta contra o incêndio. O fogo durou seis dias e sete noites e depois voltou a se acender em diversos lugares durante outros três dias…

Saiba mais sobre isso ouvindo História do Cristianismo – Da Era Apostólica ao Martírio de Nero.


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FONTES
  • Sociedade Bíblica do Brasil
  • Livro: “Justo L. González – Uma história ilustrada do cristianismo”, Justo González
  • Livro: “História do cristianismo: Uma obra completa e atual sobre a trajetória da igreja cristã desde as origens até o século XXI”, Bruce Shelley & Giuliana Niedhardt
  • Livro: “100 Acontecimentos Mais Importantes da História do Cristianismo”, A. Kenneth-Curtis
  • Livro: Bíblia Sagrada
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Marco Beltrami – Ben Hur (2016)

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História do Cristianismo – Do Movimento Nazareno ao Concílio de Jerusalém:

O principal documento acerca dos primórdios da Igreja Cristã encontra-se no Novo Testamento da Bíblia: o livro Atos dos Apóstolos. De modo geral, atribui-se a autoria deste texto a Lucas, um médico sírio helenizado que se tornou discípulo do apóstolo Paulo. Embora hoje em dia a Bíblia divida os textos em dois volumes, originalmente o Evangelho segundo Lucas e Atos dos Apóstolos eram o mesmo livro. De fato, o nome “Atos dos Apóstolos” só foi atribuído à segunda metade do Evangelho de Lucas quase um século depois de a obra ter sido escrita, pelo bispo e teólogo cristão, Ireneu de Lyon.

Para escrever Atos dos Apóstolos, Lucas invocou várias fontes, incluindo a tradição oral dos primeiros cristãos, as cartas de Paulo, de quem havia sido discípulo, e possivelmente os textos do historiador judeu Flávio Josefo…

História do Cristianismo

Do Movimento Nazareno ao Concílio de Jerusalém

Desde o julgamento de Jesus de Nazaré, o sinédrio (supremo conselho) em Jerusalém não teve descanso. Ao contrário do que esperavam as autoridades do Templo, o movimento nazareno – aqueles que proclamavam Jesus Filho de José o Messias – não se desfez com a sua morte. Pelo contrário, parecia mesmo ter se fortalecido. No início, a crucificação de Jesus parecia ter surtido o efeito desejado: seus seguidores imediatos, os apóstolos, haviam se escondido, e já não pregavam em público. Judas, o apóstolo que havia traído Jesus, havia se enforcado.

Saiba mais sobre isso ouvindo História do Cristianismo – Do Movimento Nazareno ao Concílio de Jerusalém.


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FONTES
  • Livro: “Justo L. González – Uma história ilustrada do cristianismo”, Justo González
  • Livro: “História do cristianismo: Uma obra completa e atual sobre a trajetória da igreja cristã desde as origens até o século XXI”, Bruce Shelley & Giuliana Niedhardt
  • Livro: “100 Acontecimentos Mais Importantes da História do Cristianismo”, A. Kenneth-Curtis
  • Livro: Bíblia Sagrada
  • Sociedade Bíblica do Brasil (SSB)
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Carl orff – Carmina Burana /Koninklijke Chorale Cæcilia (YouTube)
  • Enigma – Principles Of Lust

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História do Cristianismo – Do judaísmo reformado a Jesus de Nazaré:

Desde sua origem no século I, os cristãos buscaram inserir os Evangelhos que pretendiam anunciar ao mundo dentro da história humana. De fato, os Evangelhos (ou as boas-novas, em português) podem ser resumidos na constatação de que Deus, criador do Céu e da Terra, princípio e fim de todas as coisas, se introduziu em nossa história através da figura histórica de Yeshua Bar Yosef ou Jesus, filho de José, o indivíduo apontado pelos cristãos como a encarnação ou materialização de Deus. Se antes de Jesus, Deus já havia influenciado na história da humanidade através de pessoas divinamente inspiradas, a partir de Jesus, Deus se tornava sujeito dessa mesma história.

O Verbo, ou seja, a Palavra e o Pensamento de Deus, saia de uma realidade mística, acessível apenas aos Profetas, e adentrava na concretude histórica, no tempo e no espaço onde se dá o desenrolar da vida humana. Portanto, a historicidade de Jesus sempre foi uma preocupação para a cristandade. No Evangelho de Lucas, por exemplo, o nascimento de Jesus é datado na época de César Augusto, afirmando que ele nasceu “sendo Quirino o governador da Síria.” O mesmo evangelista ainda insere sua narração dentro do marco da história da Palestina, dizendo que os fatos por ele narrado se sucederam “nos dias de Herodes, rei da Judeia.”

História do Cristianismo – Do judaísmo reformado a Jesus de Nazaré

…O primeiro grupo, do Jesus Histórico, parte do pressuposto que o Novo Testamento não dá uma imagem precisa da vida de Jesus, e portanto examina evidências a partir de fontes diversas, principalmente fontes não cristãs, buscando reconstituir a sua vida no século I…

Saiba mais sobre isso ouvindo História do Cristianismo – Do judaísmo reformado a Jesus de Nazaré.


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FONTES
  • Livro: “A História dos Judeus – À procura das palavras 1000 a. C. – 1492 d.C.”, Simon Schama
  • Livro: “Justo L. González – Uma história ilustrada do cristianismo”, Justo González
  • Livro: “História do cristianismo: Uma obra completa e atual sobre a trajetória da igreja cristã desde as origens até o século XXI”, Bruce Shelley & Giuliana Niedhardt
  • Livro: “100 Acontecimentos Mais Importantes da História do Cristianismo”, A. Kenneth-Curtis
  • Livro: Bíblia Sagrada
  • Livro: Talmude
  • Outras fontes

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Breve história do cinema (surgimento de Hollywood):

… Nessa época, a única atividade dessa região era a indústria madeireira, que atendia a construção civil em Los Angeles. Segundo Whitley, o nome Hollywood surgiu na manhã seguinte a sua lua de mel quando ele contemplava o vale do alto de um outeiro e foi abordado por um lenhador chinês.

O lenhador teria descido da sua carroça para cumprimentá-lo ao mesmo tempo que dizia “I holly wood” querendo dizer “I’m hauling wood” (“eu estou carregando madeira”). Whitley gostou do nome (por soar como “bosque sagrado” em inglês), e quando adquiriu uma propriedade ali no ano seguinte, batizou-a de “Hollywood”, posteriormente tornando-se o nome do município em 1903. Para promover sua ocupação, a empresa imobiliária de Whitley desenvolveu a região bancando do próprio bolso a instalação do serviço público de eletricidade, de um banco e a construção da primeira autoestrada atravessando o vale.

Além disso, vários terrenos da propriedade de Whitley que ocupava todo o centro de Hollywood foram doados por ele ao governo da Califórnia para construção. Apesar de seu nome se dever a um imigrante chinês, o objetivo da Hollywood de Whitley era ser um mundo à parte daquela Los Angeles mestiça e caótica (por essa época Los Angeles era uma das cidades mais violentas e sujas do mundo). De modo geral, os primeiros moradores de Hollywood eram brancos de classe média que queria viver uma vida pacata. Curiosamente, até 1910 os cinemas eram proibidos de se instalarem na cidade pela municipalidade de Hollywood.

Breve história do cinema (surgimento de Hollywood)

Como o município sofria com falta d’água e não possuía fundos para fazer um serviço de esgoto, ele acabou voltando a favor pela anexação por Los Angeles, que se responsabilizou pela instalação do sistema de água encanada e esgoto. E foi bem aí que Griffith e sua turma de Nova Jersey chegou a pacata Hollywood para filmar Old California…

Saiba mais sobre isso ouvindo Breve história do cinema (surgimento de Hollywood).


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FONTES
  • Bastos, Baptista – O cinema na polémica do tempo. Lisboa: Gomes & Rodrigues, Lda, 1959.
  • BAZIN, André. Cinema: ensaios. São Paulo: Brasiliense, 1991.
  • COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
  • FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995
  • MORIN, Edgar. O cinema, ou O Homem Imaginário – Ensaio de Antropologia Sociológica. (trad. Luciano Loprete). São Paulo: É Realizações, 2014. p. 69-70.
  • OLIVEIRA. T. A. Maicon: Hollywood e a propaganda governamental na resistência europeia (1942 a 1945).
  • História em Revista, Pelotas, 479-498, v. 21/22, dez./2015, dez./2016
  • PEREIRA, W. P. Cinema e propaganda política no fascismo, nazismo… 104 História: Questões & Debates, Curitiba, n. 38, p. 101-131, 2003. Editora UFPR
  • SCHWARTZ. Vanessa e CHARNEY, Leo. O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naify,2001.
  • Tim Wu, Impérios da comunicação
  • Outras fontes

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TC 100 e o mundo no século XXI:

Neste episódio especial abordamos diversos assuntos que estão provocando polêmicas ao redor do mundo, mesmo que estejamos vivendo em pleno século XXI.

  • Quase 50 anos depois do lançamento da Apollo 11, e 500 após a circunavegação de Fernão de Magalhães, cada vez mais gente acredita que a Terra não é um globo. Em vez disso, ela seria uma pizza gigante – um disco coberto por uma redoma invisível e cercado por um paredão de gelo. Também estaria parada, deitada eternamente em berço esplêndido no centro do Universo.
  • Desde 2001, quando a China entrou para a OMC (Organização Mundial do Comércio) podemos observar os embates entre o país asiático e os EUA. Em 2019 estamos em plena guerra comercial entre os dois países cujas tensões se agravam. Agora a briga se estende também para o campo da tecnologia com a chegada do 5G. Há até analistas que não descartam um desfecho bélico entre as nações.

TC 100 e o mundo no século XXI

  • Número de migrantes no mundo cresceu 41% entre 2000 e 2015, segundo ONU. Quais as razões desde aumento de migração no planeta e qual o comportamento dos países que recebem estes imigrantes?
  • A definição formal diz que Inteligência Artificial é a teoria e o desenvolvimento de um sistema computacional capaz de executar tarefas normalmente requeridas pela inteligência humana como percepção visual, reconhecimento de fala, tomada de decisão, tradução de um idioma para outro, etc. O interesse na área é bem antigo e começou com o inglês Alan Turing, retratado no filme “O Jogo da Imitação”, que na década de 1950 especulava ao que ele chamava de “máquinas pensantes” que poderiam “pensar” em níveis semelhantes aos humanos. Baseado nisso ele desenvolveu o que hoje conhecemos como “Teste de Turing”, que basicamente verifica se uma máquina consegue se fazer passar por um humano e enganar uma pessoa. Alguns anos após Turing, o termo “Inteligência Artificial” foi cunhado pelo cientista estaunidense John McCarthy. Desde então, cientistas e filósofos debatem o significado de “pensar” e “inteligência” e o que significaria uma máquina ser “autônoma”.

Saiba mais sobre isso ouvindo TC 100 e o mundo no século XXI.


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FONTES

LINKS CITADOS NO EPISÓDIO

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  • Alok – Hear Me Now
  • 1 HOUR NO COPYRIGHT MUSIC (YouTube)
  • Trap Nation Lowly Palace Mix (Royalty Free) (YouTube)
  • The Love Language – Calm Down
  • The Essex Green – Don

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Fascismo, comunismo e outros ismos:

No início do século XVIII, a Europa vivia o chamado “Século das Luzes” ou Iluminismo. O grande projeto do Iluminismo era “racionalizar” toda forma de conhecimento a exemplo do que havia sido feito por Descartes, Galileu, Newton e Leibniz, nos séculos XVI e XVII, com a chamada Filosofia da Natureza ou Física. Da mesma forma que Newton havia apreendido as “leis naturais” que descreviam o movimento dos objetos e dos astros através da matemática, seria possível, na crença dos iluministas, estabelecer outras “leis naturais” derivadas exclusivamente da razão, para a arquitetura, para a política, para a economia e todos os demais saberes humanos.

Até então, a maioria dos estudos sobre esses assuntos fundamentava-se ou na Metafísica, que apenas enumerava uma série de hipóteses e reflexões acerca da essência dos objetos estudados pelas ciências particulares, ou aos Costumes e Crenças Religiosas de cada povo ou de cada época.

Fascismo, comunismo e outros ismos

Dessa forma, se havia um rei na França, por exemplo, não era por que havia qualquer fundamento teórico prático que justificasse a sua existência, mas antes porque a Igreja dizia que aquele indivíduo era um escolhido de Deus para proteger os franceses. E sendo o rei uma autoridade divina, não caberia aos seus súditos questioná-lo. Caso o rei fosse injusto ou inapto, caberia a Deus e apenas a Deus, que foi quem o colocou no cargo, avaliá-lo e julgá-lo, segundo os seus próprios critérios divinos.

Para os iluministas, no entanto, nenhum assunto, em especial assuntos dessa gravidade, deveriam depender da ação ou da vontade arbitrárias de forças ocultas e misteriosas. Qualquer tipo de afirmação, em qualquer área, deveria se submeter a “luz da razão” antes de ser expressa como uma Verdade. Assim, os iluministas acreditavam que deveriam haver critérios claros e objetivos (derivados de leis naturais próprias a cada ciência) os quais nos permitisse, entre outras coisas, avaliar a conduta de um monarca, tanto do ponto de vista moral quanto prático, sem que para isso precisássemos recorrer a boa vontade divina.

Saiba mais sobre isso ouvindo Fascismo, comunismo e outros ismos.


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Fascismo, comunismo e outros ismos


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FONTES
  • Livro: O que é socialismo?, Arnaldo Spindel
  • Livro: How fascism works?, Jason Stanley
  • Livro: Esquerda e Direita. Perspectivas Para a Liberdade, Murray Rothbard
  • Tratado: O Manifesto Comunista, Marx e Engels
  • Artigo: Mises Brasil
  • Artigo: Instituto de Longevidade
  • Link:Jornal Hoje em dia
  • Outras fontes

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Karla Michelle Braga –  Facebook
Link: Em andamento


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Os Samurai:

Os samurai exercem uma forte influência sobre a imaginação popular, tanto dentro quanto fora do Japão. Não é à toa que são temas constantes em filmes, séries, desenhos, jogos eletrônicos e muito mais. Com bravura e lealdade exemplar, os samurai dominaram o Japão por 700 anos e moldaram a identidade nacional japonesa. Fato é que seu intrincado código de honra, tradições, lealdade e polidez, juntamente com suas proezas em questões militares, fez dos samurai guerreiros únicos. De forma bem simples, os samurai eram a versão japonesa dos cavaleiros na Idade Média europeia. Eles  serviam aos seus lordes (os daimiô) com devoção e lealdade, prontos para desistir de suas próprias vidas, a fim de proteger seu senhor e sua honra. Apesar de ferozes no campo de batalha, também eram em geral eruditos e eram estimulados a desenvolver suas habilidades artísticas.

Os Samurai

Os primeiros samurai foram os arqueiros japoneses. Eles lutavam a pé ou a cavalo, com arcos extremamente longos chamados yumi, e usavam espadas principalmente para acabar com inimigos feridos. Com o tempo, contudo, desenvolveram técnicas de combate corporal e com espada. Ao contrário do que em geral é retratado pela ficção, não havia nada de romântico na vida dos samurai. Eles surgiram como um produto das circunstâncias históricas do Japão, durante o seu longo e difícil processo de unificação…

Saiba mais sobre isso ouvindo Os samurai.


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os samurai


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FONTES
  • Livro: “História dos samurai”, de José Yamashiro.
  • Livro: “História da Cultura Japonesa”, de José Yamashiro.
  • Livro “O Livro dos Cinco Anéis”, de Miyamoto Musashi.
  • Livro: “O Samurai, a história de Miyamoto Musashi”, de William Scott Wilson.
  • Outras fontes

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Karla Michelle Braga –  Facebook
Link: Em andamento

 


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Propostas dos candidatos a presidente em 2018:

Com a finalidade de facilitar nossos ouvintes no que diz respeito a pesquisar sobre os candidatos ao cargo de presidente nas eleições de 2018, nós gravamos este episódio especial do Temacast.

Nós basicamente iremos citar as principais propostas dos candidatos ao cargo e quem sabe faremos alguns comentários sem qualquer tendência partidária ou preferência por qualquer candidato. Também deixaremos no post do episódio o link para o Plano de Governo dos candidatos.

Primeiramente vamos apresentar os candidatos em ordem alfabética, seus partidos e um breve resumo sobre eles. Em seguida apresentaremos as propostas que os candidatos têm para as seguintes áreas: Segurança, Educação e Saúde, Políticas Sociais, Economia e Emprego, Política Interna, Política Externa

Propostas dos candidatos a presidente em 2018

O texto com as propostas foram retirados do site da BBC Brasil (link abaixo na seção FONTES) onde cada candidato possui suas declarações em cada área que citamos acima.

Candidatos ao cargo citados no episódio:

  • Alvaro Dias
  • Ciro Gomes
  • Daciolo
  • Geraldo Alckmin
  • Guilherme Boulos
  • Henrique Meirelles
  • Jair Bolsonaro
  • João Amoêdo
  • João Goulart Filho
  • José Maria Eymael
  • Lula/Haddad
  • Marina Silva
  • Vera Lúcia

Saiba mais sobre isso ouvindo Propostas dos candidatos a presidente em 2018.


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FONTES
  • BBC
  • Outras fontes

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Karla Michelle Braga –  Facebook
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Link: Em andamento

 


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Breve história da língua portuguesa:

Poucas pessoas estão conscientes da extensão da história e da cultura portuguesa, desde o seu desmembramento do latim até à sua primeira aparição escrita. Da Idade Média até a Modernidade, com o aparecimento de novos dialetos nas antigas colônias portuguesas.

Atualmente, a língua portuguesa é instituída como oficial em Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, Brasil, Moçambique, Timor Leste, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial. Além disso, desde 1986, quando Portugal passou a integrar o bloco, o português é uma das línguas oficiais da União Europeia. Apesar de os países citados terem o português como língua oficial, excetuando-se Portugal e Brasil, há diferentes graus em que o português é de fato sua língua vernácula: muitas vezes, ele está lado a lado com línguas locais e outras tantas vezes é aprendido apenas na escola, tendo como centro áreas urbanas.

Devido essencialmente ao Brasil e aos seus mais de 200 milhões de habitantes, o português é hoje a segunda língua latina mais falada do mundo, perdendo apenas para o espanhol. Pela mesma razão, é a segunda língua mais falada da América Latina e a terceira de todo o continente americano, perdendo além do espanhol para o inglês.

Breve história da língua portuguesa

No mundo todo, pode ser considerada a quinta língua mais falada do planeta, perdendo além do inglês e do espanhol para o putonghua, o principal dialeto chinês, vulgarmente conhecido como mandarim no Ocidente, e para o hindi (indi), o principal dialeto indiano. Atualmente, mais de 250 milhões de pessoas no mundo falam português, sendo 80% desse total brasileiros.

Em Portugal, país de origem da língua, existem cerca de 10 milhões de falantes. Estima-se que também haja cerca de 8 milhões de falantes de português na África (Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe)…

Saiba mais sobre isso ouvindo Breve história da língua portuguesa.


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FONTES
  • USP
  • LIVRO: COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática Histórica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976.
  • LIVRO: SARAIVA e LOPES, António José e Oscar. História da Literatura Portuguesa. Editora Porto: 8ª ed. 1975.
  • LIVRO: TEYSSIER, P.História da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
  • LIVRO: SILVA NETO, S. Capítulos de história da língua portuguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Dois Mundos, 1946
  • LIVRO: MATTOSO-CÂMARA JR., J. História e Estrutura da língua portuguesa.2. ed. Rio de Janeiro: Padrão, 1976
  • LIVRO: ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006.
  • LIVRO: Gonçalves, Rodrigo Tadeu História da língua / Rodrigo Tadeu Gonçalves, Renato Miguel Basso. – Florianópolis : LLV/CCE/UFSC, 2010.
  • Outras fontes

DOCUMENTÁRIO SOBRE A LÍNGUA PORTUGUESA

Língua: Vidas em português (YouTube)


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Equipe de Transcrição:
Karla Michelle Braga – Facebook
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Link: Em andamento


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Os movimentos de tradução:

A linguagem é o mais proeminente aspecto da raça humana e de sua civilização. Foi através da comunicação oral e posteriormente escrita que nossos ancestrais conseguiram passar de uma quase extinta espécie de hominídeo nas savanas africanas, reduzidas então a algumas dezenas de hominídeos, à espécie dominante do planeta.

A comunicação permitiu aos nossos antepassados transmitir saberes e atributos culturais aos seus descendentes de modo que, uma geração após a outra, uma nação após a outra, a humanidade acumulasse conhecimento através dos séculos. Por essa razão, em várias mitologias a fala e a música são considerados atributos divinos e um dos pilares da criação do mundo. Na mitologia guarani, por exemplo, Nhamandú ou Yamandú (“O Espírito Antigo”, em tradução livre) criou o universo entoando um canto, e cada palavra desse canto, era a alma de um ser humano.

Os movimentos de tradução

…Entretanto, as distâncias físicas, culturais e religiosas fizeram com que inúmeras línguas diferentes surgissem pelo planeta. Se por um lado as diferentes línguas possibilitaram uma maior diversidade de costumes, de pensamento, de opiniões e de formas de expressão artísticas, por outro ela restringiu os indivíduos ao seu próprio círculo cultural. Assim, cada cultura humana passou a empreender individualmente na árdua tarefa de desvendar os mistérios do universo e de encontrar um sentido para a vida, cada qual julgando-se mais perto da “Verdade” do que os demais…

Saiba mais sobre isso ouvindo Os movimentos de tradução.


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Yakuza – o império do crime japonês:

Poucas organizações mafiosas são tão famosas mundo afora quanto a Yakuza. Também chamada de Bokokudan ou Gokudō, a Yakuza, cuja palavra significa “imprestável” ou “inútil” é a maior facção criminosa não apenas do Japão mas do mundo todo. No entanto, desde meados do anos 1990 tanto a polícia quanto a imprensa japonesas passaram a se referir a Yakuza genericamente como um Bōryokudan ou em português um “grupo de violência”, nome que atribuem às demais organizações criminosas japonesas estruturadas ao estilo da máfia italiana. A razão para essa mudança de nomenclatura é que, embora o termo Yakuza fosse originalmente pejorativo, ao longo do século XX a literatura e o cinema fizeram com que esse grupo de mafiosos em particular fosse visto com conotações positivas, dentro e fora do Japão. Entretanto, informalmente o termo “yakuza” ou “gyangu” (niponização de “gangster”) continua sendo empregado para se referir a bandidos ou criminosos individuais, bem como a grupos organizados e ao crime organizado japonês em geral.

Yakuza – o império do crime japonês

Seja como for, a Yakuza propriamente dita é hoje a gangue mais antiga do mundo ainda em atividade. O seu surgimento remonta ao século XVII, durante a Era Edo e ao shogunato da família Tokugawa, quando o Japão ainda era governado por uma elite de samurais. E aqui uma comparação, a máfia siciliana, de onde se originou a máfia italiana dentro e fora da Itália, surgiu apenas no século XIX, quase 200 anos depois. Devido a sua origem no dito “Japão Feudal”, os membros da Yakuza adotam rituais semelhantes aos dos samurais. Seus membros seguem um código de regras baseados na lealdade e fidelidade e possuem algumas obrigações como não esconder dinheiro do grupo, não tocar na mulher ou filhos de outro membro, não procurar a polícia e nunca desobedecer a ordem de um superior…

Saiba mais sobre isso ouvindo Yakuza – o império do crime japonês.


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  • Dave Grusin – The Yakuza (1974)
  • Joe Hisaishi – Die Out of Memories
  • Joe Hisaishi – Magic Mushroom
  • Joe Hisaishi – Light and Darkness
  • Jerry Goldsmith – The Challenge (1982)
  • Nancy Sinatra – Bang Bang (My Baby Shot Me Down)
  • Luis Bacalov – The Grand Duel – (Parte Prima)
  • Lady Snowblood   Meiko Kaji   Shura no Hana
  • Joe Hisaishi – Be Over
  • Tomoyasu Hotei – Battle Without Honor or Humanity
  • Meiko Kaji – The Flower Of Carnage
  • Zamfir – The Lonely Shepherd

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Mary Shelley e o Monstro de Frankenstein:

Neste ano de 2018, o mundo celebra o bicentenário de uma das obras precursoras do gênero ficção científica: o livro “Frankenstein ou o Prometeu Moderno”, escrito pela autora britânica Mary Shelley. Com 200 anos de incontáveis edições e releituras, a obra é referência indiscutível do gênero de terror e horror, tanto na literatura quanto no cinema. O livro que faz alusão ao mito grego de Prometeu, o titã que na Mitologia Grega deu aos Homens o fogo dos deuses, o espírito criativo, tornando-os superiores a todos os demais animais. Publicado originalmente em primeiro de janeiro de 1818, Frankenstein é também um grande ensaio sobre a prepotência humana e a solidão na sociedade moderna. Inicialmente, a obra foi publicada anonimamente ou seja sem o nome de sua autora. A publicação dividiu a crítica e o público devido à natureza de sua história e de sua estranha criatura. Polêmica que só fez aumentar quando se descobriu que aquela peça de horror havia sido escrita por uma mulher.

Mary Shelley e o Monstro de Frankenstein:

Atualmente, há mais de 16 milhões de resultados do Google para uma busca do nome “Frankenstein”, mais do que para muitas obras de William Shakespeare, como “Macbeth.” São mais de trezentas edições da novela original. Mais de 650 quadrinhos e tiras de desenhos animados inspirados por ele. Mais de 150 spin-offs (séries e filmes derivados da obra original) e paródias de ficção. E cerca de noventa filmes sobre o monstro, que no livro não possui nome, mas foi eternizado com o nome de seu fictício criador, o Dr. Victor Frankenstein. A primeira versão cinematográfica da obra é um curta de 12 minutos de 1910, produzido pela Thomas Edison Film Company, um estúdio cinematográfico nova-iorquino de propriedade do inventor estadunidense Thomas Edison…

Saiba mais sobre isso ouvindo Mary Shelley e o Monstro de Frankenstein.


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  • Mary Shelley’s Frankenstein Soundtrack (YouTube)
  • The Addams Family Soundtrack (YouTube)

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As gueixa:

A palavra “gueixa” é um nome próprio e, como todos os nomes japoneses, não têm variantes no número gramatical, portanto o correto é dizermos as gueixa e não as gueixas.  A palavra original consiste em dois kanji, (gei), que significa “arte” e (sha), que significa “pessoa” ou “praticante”.  Portanto, a tradução literal de gueixa para a língua portuguesa é artista.

As gueixa

Símbolo de poder e sedução, as gueixa estão intimamente ligadas à história e cultura tradicional do Japão. Sua figura carrega mistérios que até hoje fascinam muitas pessoas ao redor do mundo.

Muito se fala e se discute, principalmente no ocidente, sobre a figura e o papel da gueixa na sociedade japonesa. Na prática, poucos ocidentais, e mesmo japoneses, tiveram ou têm contato com uma gueixa. Há poucas gueixa verdadeiras, e em público, elas só aparecem em poucas ocasiões, como no Jidai Matsuri (Festival das Eras) e na temporada de danças tradicionais Kamogawa Odori (Danças do Rio Kamo), que ocorrem em outubro, em Kyoto.

Fora tais ocasiões, alguns sortudos turistas conseguem vê-las andando pelas ruas, nas raras vezes em que elas vão ter aulas de dança, de shamisen (cítara de três cordas tradicional) ou de ikebana (arranjo floral), ou ainda quando elas vão a caminho de um restaurante para entreter algum empresário ansioso em impressionar os seus convidados. Ser servido ou entretido por uma gueixa, mesmo entre os japoneses, é um privilégio de poucos.

Saiba mais sobre isso ouvindo As gueixa.


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Vídeo: Maquiagem de uma gueixa


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Serviço Secreto Brasileiro (terceira e última parte):

Aos 74 anos de idade, o ex-governador de MG e agora Presidente eleito do Brasil, Tancredo Neves, já estava gravemente doente quando havia lançado a sua candidatura. Ele padecia de uma infecção renal que lhe acompanhou durante a maior parte da campanha mas evitou procurar ajuda médica – escondendo até da família suas crises agudas de cólica abdominal – temendo que o seu atual estado de saúde o obrigasse a se submeter a um tratamento médico demorado ou mesmo a uma cirurgia, o que poderia impedir que ele assumisse a Presidência na data prevista: 15 de março de 1985. Tancredo acreditava que caso não assumisse os militares poderiam se ver tentados a mais uma aventura golpista e preferiu arriscar a vida do que o sonho de reempossar um civil no Palácio do Planalto após 21 anos de Ditadura.

Contrariando amigos e o bom-senso Tancredo fez uma turnê internacional pela Europa, EUA, Argentina e Uruguai, voltando para o Brasil em 7 de março de 1985, uma semana antes da posse, portanto. No dia 13, já em Brasília para a cerimônia de posse, Tancredo começou a sentir fortes dores abdominais e dessa vez não conseguiu evitar uma consulta médica de emergência. Examinado pelos médicos, os exames sobre a saúde de Tancredo não foram conclusivos. Os médicos sugeriram uma cirurgia para saber o que ele tinha, mas ele preferiu esperar para depois da posse. No dia seguinte, na véspera da passagem do cargo, Tancredo acabou passando mal durante uma missa no Santuário Dom Bosco e teve que ser levado às pressas para casa. Com calafrios, febre e as pontas dos dedos arroxeadas, Tancredo já não conseguia andar e teve de ser internado…

Saiba mais sobre isso ouvindo Serviço Secreto Brasileiro (terceira e última parte).


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FONTES
  • Livro “O Ministério do Silêncio”, de Lucas Figueiredo
  • Artigo “De FHC a Lula: a militarização da Agência Brasileira de Inteligência”, de Jorge Zaverucha
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Milton Nascimento – Carta à república
  • Milton Nascimento – Certas canções
  • Milton Nascimento – Coração de estudante
  • Capital Inicial – Primeiros Erros
  • Milton Nascimento – Sonho de Moço
  • Milton Nascimento – Nos bailes da vida
  • Tim Maia – Vale Tudo
  • Milton Nascimento – Travessia
  • Araketu – Mal acostumado
  • Erasmo Carlos- Sentado à beira do caminho
  • Mamonas Assassinas – Vira Vira
  • Tim Maia – Acenda O Farol
  • Cazuza – Ideologia
  • Cazuza – Brasil
  • Maria Bethania – Carcará
  • Lobão – Pra Sempre Essa Noite
  • Milton Nascimento – Caçador de Mim
  • Titãs – Polícia
  • Natalie Imbruglia – Torn
  • TLC – No Scrubs
  • The Brand New Heavies – Midnight At The Oasis
  • Shola Ama – You Might Need Somebody
  • Big Mountain – Baby I Love Your Way
  • Aswad – Shine
  • Radiohead – No Surprises

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Plano Real:

Quando Itamar Franco assumiu interinamente a Presidência da República no dia 29 de dezembro de 1992, imediatamente após a renúncia de Fernando Collor, a inflação acumulada nos 12 meses anteriores estava em 1119%.  Em 1991, ela havia sido de 472%. Em 1990, de 1621%. Também em decorrência da recessão, a arrecadação tributária não era suficiente para cobrir as despesas do governo. Como consequência, o governo apenas ordenava ao Banco Central –  que, na época, podia comprar títulos do Tesouro Nacional – que imprimisse o dinheiro necessário para fazer frente às despesas. O resultado era um moto-perpétuo inflacionário. Uma herança maldita advinda do governo Juscelino Kubitschek, que havia construído Brasília a partir de dinheiro impresso para essa finalidade e do repasse do Tesouro Nacional às empreiteiras.

Entretanto, a origem mais profunda da crise dos anos 1990, antes do Plano Real, remonta ao início dos anos 1980. O componente desencadeador fundamental dessa crise foi a ruptura do padrão de financiamento do Estado nacional-desenvolvimentista, inaugurado por Getúlio Vargas, aperfeiçoado por JK e seguido a risca pelos militares, somado ao desequilíbrio das contas externas provocado pelo choque externo ocorrido entre 1978-1982, com a crise do petróleo e a consequente alta do preço do barril de petróleo, que repercutiram profundamente nas condições internas e internacionais de financiamento do setor público brasileiro e no déficit comercial brasileiro. A crise do petróleo obrigou os EUA a elevar enormemente as suas taxas de juros a empréstimos e a reduzir enormemente a compra de produtos da América Latina, o que elevou significativamente o já preocupante endividamento externo dos países desse bloco, atingindo principalmente o Brasil, o mais endividado de todos (até hoje)…

Saiba mais sobre isso ouvindo Plano Real.


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FONTES
  • “Brasil: plano real e a estabilização econômica inacabada”, Dirceu Grasel
  • “Políticas Públicas e Estado: o Plano Real”, Marcus Ianoni
  • “A teoria da inflação inercial: concepções da PUC-RJ e da FGV-SP”, Osmani Pontes Moreno
  • Outras fontes

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Créditos: Karla Michelle Braga (facebook)

Link:  Transcrição


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Paulinho da Viola – Dinheiro na mão é vendaval
  • Art Popular – Fricote
  • Cássia Eller – O segundo sol
  • Art Popular – Valeu Demais
  • Cássia Eller – Palavras ao vento
  • Titãs – Sonífera Ilha
  • Titãs – Eu Não Aguento
  • Legião Urbana – Tempo Perdido
  • Pixote – A lua e eu
  • Skank – Vamos Fugir
  • Só Pra Contrariar – Mineirinho
  • Rappa – A Feira
  • Rappa – Vapor Barato
  • Claudinho e Buchecha – Quero te encontrar
  • Pink Floyd – Money
  • Pink Floyd – Learning To Fly
  • Pink Floyd – One Slip
  • Pink Floyd – On The Turning Away
  • Pink Floyd – Comfortably Numb

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Serviço Secreto Brasileiro 2/3:

A Princípio os militares tomaram o poder com uma ideia em mente: moralizar o país. Neste episódio Serviço Secreto Brasileiro 2/3 vamos ver que na orientação positivista da caserna, o país estava doente e deveria ser curado de seus males, que eram a corrupção e a subversão. Na cabeça dos militares, uma vez tomado o poder no país a cura seria simples de se implantar. Bastaria identificar os corruptos e os subversivos, cassar-lhes os direitos políticos e colocá-los na prisão. Alguns mais afoitos defendiam até mesmo que esses “maus cidadãos” deveriam ser também torturados ou mesmo mortos para servir de exemplo.

E os corruptos – o maior e mais organizado sindicato do Brasil – não pretendia virar alvo dos “milicos” e tratou de agir rapidamente logo que a Presidência da República foi declarada vaga, tendo sido os primeiros a compor o novo governo (como diria o capitão Nascimento, “o sistema é foda”). Os militares perceberam logo nos primeiros dias de governo que uma confrontação direta dos corruptos em tantas áreas e instâncias do governo e da sociedade civil colocaria em risco a “revolução” recém-iniciada – não haveria sequer dinheiro pra tocar o governo se prendessem todos os empresários corruptos e preferiu fazer vista grossa desde que eles colaborassem com o novo regime. Assim, sobrou para os militares contentar-se em perseguir o segundo mal que assolava o país que eram os “subversivos”. Mas, quem eram os “subversivos”? Bom, na visão singela dos militares todo e qualquer um que se opusesse “a revolução de 64”.

Quem era contra o novo regime era contra a pátria, e vice-versa. Dessa maneira, de modo a identificar esses tais subversivos era preciso fortalecer o serviço secreto e a Doutrina de Segurança Nacional…

Saiba mais sobre isso ouvindo Serviço Secreto Brasileiro 2/3.


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FONTES
  • Livro “O Ministério do Silêncio”, de Lucas Figueiredo
  • Artigo “De FHC a Lula: a militarização da Agência Brasileira de Inteligência”, de Jorge Zaverucha
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Jair Rodrigues – Disparada
  • Edu Lobo e Marília Medalha – Ponteio
  • Chico Buarque – A Banda
  • Chico Buarque – A Rita
  • Chico Buarque – Quem Te Viu, Quem Te Vê
  • Chico Buarque – Roda viva
  • Chico Buarque – Nicanor
  • Chico Buarque – Pois é
  • Secos e Molhados – Sangue Latino
  • Secos e Molhados – O Patrão Nosso De Cada Dia
  • Gonzaguinha – Comportamento Geral
  • Gonzaguinha – Vamos à Luta
  • Gonzaguinha – Recado
  • Gonzaguinha – É Preciso
  • Gonzaguinha – Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória
  • Gonzaguinha – Sangrando
  • Gilberto Gil – Geleia Geral
  • Chico Buarque – Bom Conselho
  • Elis Regina – Como nossos pais
  • Elis Regina – O Bêbado e a Equilibrista
  • Chico Buarque – Meu Caro Amigo
  • Chico Buarque e Milton Nascimento – Cálice
  • Chico Buarque – Pelas Tabelas
  • Chico Buarque – Vai Passar
  • Chico Buarque – Hino Da Repressão
  • Djavan – Sabe Você
  • Alceu Valença – Coração Bobo
  • Simone – Tô Voltando

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Serviço Secreto Brasileiro 1/3:

Serviço Secreto Brasileiro 1/3. Nesta primeira parte falaremos sobre o período de Washington Luís (criação do serviço) até o governo de João Goulart.

Desde o fim do Império e a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889 até o final da 1ª República Brasileira ou República Velha, em outubro de 1930, o mundo havia passado por enormes transformações. As novas tecnologias como o telefone, o rádio, o motor a explosão e o avião encurtavam distâncias e faziam avançar o processo de industrialização iniciado na Inglaterra no séc. XVIII para os quatro cantos do mundo. O PIB mundial crescia exponencialmente, e com ele, a desigualdade. A humanidade que até então tinha sido absolutamente rural migrava em revoadas para as cidades em busca de melhores condições de vida já que a maquinização e a globalização haviam tornado ociosa grande parte da mão de obra disponível no campo.

O crescimento desordenado das cidades, que inchavam e se tornavam imensas metrópoles, fazia surgir também enormes subúrbios onde os trabalhadores viviam em péssimas condições de higiene e saúde. Os antigos camponeses e artesãos agora eram submetidos a uma estafante carga horária que podia chegar a 15 horas diárias, sem férias, sem folga e sem qualquer tipo de compensação em caso de acidente. Em suma, não possuíam nenhum direito. As péssimas condições de trabalho fazia eclodir por toda parte motins e greves de operários exauridos e insatisfeitos. Além disso, com a crescente produtividade proporcionada pela indústria, mais e mais produtos, e em maior quantidade, apareciam e os governos se viam cada vez mais pressionados pelas burguesias nacionais para criar mais e mais mercados consumidores mundo afora, fazendo colidir as fronteiras dos antigos impérios coloniais que se haviam formado nos séculos anteriores, levando tanto a crises externas quanto internas…

Saiba mais ouvindo: Serviço Secreto Brasileiro 1/3.


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FONTES
  • Livro “O Ministério do Silêncio”, de Lucas Figueiredo
  • Artigo “De FHC a Lula: a militarização da Agência Brasileira de Inteligência”, de Jorge Zaverucha
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Waldir Azevedo – Pedacinhos do Céu
  • Estevão Teixeira – Magoado
  • Nilze Carvalho – Simplicidade
  • Toco Preto – Vê se gostas
  • Evandro do Bandolim – Chorando Baixinho
  • Toco Preto – Moliendo Café
  • Estevão Teixeira – Proezas de Saloon
  • Nilze Carvalho – Dengoso
  • Evandro do Bandolim – Sons de Carrilhões
  • Canhotinho – Sentido
  • Toco Preto – Sobe e Desce
  • Trio Nazareth – Na Glória
  • Nilze Carvalho – Não Posso Mais
  • Canhotinho  – Chorando Calado
  • Nilze Carvalho – Diabinho Maluco
  • Nilze Carvalho – Bola Preta
  • Ernesto Nazareth – Apanhei-te Cavaquinho
  • Jacob do Bandolim – Noites Cariocas
  • Pixinguinha – Lamentos
  • Abel Ferreira – Chorando Baixinho
  • Jacob do Bandolim – Murmurando
  • Waldir Azevedo – Brasileirinho
  • Jacob do Bandolim – Odeon
  • Jacob do Bandolim – Assanhado
  • Waldir Azevedo – Delicado & Atrevido
  • Waldir Azevedo – Naquela mesa
  • Runaway
  • Oh’ Carol
  • Diana
  • Will You Love Me Tomorrov
  • Only You
  • One Way Ticket
  • Bob Seger & The Silver Bullet Band – Shame On The Moon
  • The Rolling Stones – Let It Loose
  • Shocking Blue – Venus

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Ceilândia:

Em 1969, com apenas nove anos de fundação, Brasília já tinha 79 mil favelados distribuídos em 14 mil barracos, aproximadamente um quinto da população do Distrito Federal daquela época, que era algo como 500 mil habitantes. Essa população de favelados estava espalhada nas invasões do IAPI, Morro do Urubu, Placa das Mercedes, Sarah Kubistchek, Vilas Tenório e Esperança, Bernardo Sayão, Colombo e outras situadas nas proximidades do Núcleo Bandeirante. Esses núcleos de ocupação haviam se iniciado com os “candangos”, os operários que construíram Brasília, e que após a inauguração da cidade, descumpriram a ordem de despejo do governo federal e se recusaram a deixar Brasília. Esses núcleos iniciais foram então sendo acrescidos ao longo dos anos 60 de novas e constantes levas de retirantes que vinham para a nova capital do Brasil em busca do progresso prometido por JK. Muitos vinham fugindo da seca no nordeste, outros motivados pela falta de oportunidade de trabalho em suas regiões de origem e outros movidos pela ambição de “fazer a vida” numa cidade recém-inaugurada e que passaria a sediar todos os poderes da República.

Como os governantes continuavam a tratar essas ocupações como “invasões” e como a necessidade de mão de obra ainda era muito grande numa cidade onde tudo estava por se fazer, o governo não tomava qualquer atitude para organizar o povoamento crescente de retirantes, que seguia de forma desordenada e sem a mínima infraestrutura. A marginalidade, a prostituição, a criminalidade, as doenças contagiosas conviviam entre os moradores que compunham as favelas brasilienses, aos moldes da antiga capital federal, o Rio de Janeiro, a qual Brasília deveria supostamente superar…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre a Ceilândia.


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PARTICIPANTES
FONTES
  • Ceilândia é reduto da nova classe média – Link
  • Feira Central da Ceilândia – Link
  • SEVERO, Denise de Sousa. Planejamento urbano no Distrito Federal: o caso de Ceilândia. Monografia. UnB – 2014 – Link
  • Comunidade Sol Nascente na Ceilândia-DF é a maior favela do Brasil – Link
  • SAMPAIO, Wesley. T.P. JK Shopping e Tower: A produção do espaço urbano nas adjacências de Ceilândia -DF. Monografia. UnB – 2013 – Link
  • Outras fontes

VEJA MAIS

 


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Zé Ramalho – Cidadão
  • Raul Seixas  Metamorfose ambulante
  • Legião Urbana – Tempo Perdido
  • A cidade é uma só (tema)
  • MC Dodô – Bomba Explode na Cabeça
  • MC Vavá – Rap da Ceilândia
  • Alceu Valença – Te Amo Brasília
  • Viela 17 – Ah Tah
  • Ellen Oléria – Senzala
  • Legião Urbana –  Faroeste Caboclo
  • Liberdade Condicional  – Foi na Ceilândia
  • Gonzaga e Gonzaguinha – Minha Vida é Andar Por Esse País
  • Luiz Gonzaga – Asa Branca
  • Talk Talk – Life’s What You Make It
  • The Cars – Drive
  • Timmy Thomas – Why Cant We Live Together

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 Origem da Favela:

Como vimos no Episódio #18 do Temacast, que narra os eventos da Guerra de Canudos, o Exército brasileiro fracassou nas primeiras três expedições que pretendiam destruir a cidade de Belo Monte – como o arraial de Canudos foi batizado pelos seus habitantes. Como solução final para os “irredutíveis canudenses”, o Presidente Prudente de Moraes, o primeiro Presidente civil da República brasileira, ofereceu aos soldados de baixa patente e a outros sertanejos que viviam por ali nas cercanias de Canudos o recebimento de terras no Distrito Federal (Rio de Janeiro) caso eles o Exército fossem vitoriosos contra os “rebeldes”.

Assim, após a morte de Antônio Conselheiro e a destruição de Canudos, que se deu em 5 de outubro de 1897, esses ex-combatentes de guerra vieram todos com suas famílias para o Rio de Janeiro, mas chegando lá não encontraram lugar para morar e passaram a ocupar o Morro da Providência, no centro da cidade, bem próximo a Estação Central do Brasil. Em princípio, essa ocupação era de caráter provisório – até que o Governo Federal cumprisse a promessa de dar moradia aos veteranos de Canudos – mas, como o Governo Federal nunca cumpriu a promessa feita por Prudente de Moraes, a ocupação provisória acabou se tornando permanente.

Entretanto,

Apesar de a chegada dos soldados ter ampliado o número de habitantes ali no Morro da Providência, ele já vinha sendo ocupado havia quatro anos, desde 1893, quando o então prefeito do Rio, Barata Ribeiro, mandou demolir o maior cortiço do centro da cidade: o “Cabeça de Porco”. Com a chegada dos miseráveis que compunham as tropas de Canudos, o Morro da Providência passou a ser apelidado de Morro da Favella, em alusão a um arbusto abundante no sertão baiano que produzia frutos com sementes semelhantes às da fava e que era popularmente chamado no norte de faveleira, faveleiro ou favela. A faveleira ou favela é o arbusto da mandioca brava, umas das poucas coisas que nasciam no solo pedregoso do Morro da Providência. Assim como os montes que cercavam Canudos, o Morro da Providência era completamente recoberto dessas faveleiras…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre a origem da favela.


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FONTES 
  • Livro: A Invenção da Favela, Licia do Prado Valladares
  • Depoimento pessoal
  • Outras fontes

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VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Arlindo Cruz  – Favela
  • Bezerra da Silva – Eu sou Favela
  • Renato da Rocinha – Moro lá
  • Renato da Rocinha – Qualquer Lugar
  • Realidade da Favela – A voz não cala
  • Seu Jorge – Eu Sou Favela
  • Renato da Rocinha – Misticidade
  • Cidinho e Doca – Rap da Felicidade
  • Mc Bob Rum – Rap do Silva
  • Renato da Rocinha – Roçando
  • Mc Dollores – Guerra de Ambição (Trilha do Filme ‘Fuga da Rocinha’)
  • Renato da Rocinha – Outros Tempos
  • Luiz Melodia e Escola de Música da Rocinha – Cruel
  • Renato da Rocinha – Chega de Fazer Pirraça
  • Ultraje a Rigor – Nós vamos invadir sua praia
  • Renato da Rocinha – Rocinha
  • Abertura (Francis Hime   Sinfonia do Rio de Janeiro de São Sebastião)
  • Agostinho dos Santos   A felicidade (Happiness)
  • Thiago Kobe – Grito Negro
  • Renato da Rocinha – Horizonte Perdido
  • Paralamas do Sucesso – Alagados
  • Grand Funk Railroad – Feelin’ Alright
  • Grateful Dead – Just A Little Light
  • Grateful Dead – Althea
  • Deep Purple – Black Night
  • Black Sabbath – The Warning
  • Black Sabbath – Children of the Grave
  • Black Sabbath – Changes

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Lei de Murphy:

Existe uma lei mais implacável que a gravidade, mais absoluta que a física, mais inevitável que o destino. É um fator que desafia a ciência e talvez a única certeza que possamos vislumbrar nessa vastidão de dúvidas que é a vida: A Lei de Murphy que diz: Se alguma coisa pode dar errado, dará.

Esse Murphy era o engenheiro aeroespacial Edward Aloysius Murphy e formulou sua lei em 1949 depois de descobrir que estavam mal conectados todos os eletrodos de um equipamento para medir os efeitos da aceleração e desaceleração em pilotos. No começo o que ele disse foi específico para o técnico que cometeu o erro. “Se houver uma única maneira de fazer algo errado, ele o fará”. O gerente de projetos que trabalhava com a equipe anotou aquela frase num caderninho onde ele mantinha frases que achava engraçadas e deu o nome de Lei de Murphy. Com base naquela lei, que o gerente reescreveu na forma com que conhecemos hoje, várias precauções foram tomadas para que erros assim não acontecessem de novo e com isso o projeto acabou sendo concluído com sucesso.

Mas, afinal, a Lei de Murphy existe? Muitos acreditam que sim, principalmente quando estão completamente tomados pela raiva de certos acontecimentos.

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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Lei de Murphy e as filas

A lei de Murphy e as filas


VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • John Lee Hooker – No Shoes
  • Bonny Tyler – I put a spell on you
  • Buddy Guy Cover by Scott Holt – One Room Country Shack
  • Fausto Papetti – Samba Pati
  • Magic Slim – How unlucky can one man be
  • Alvin Lee – Bluest Blues
  • Stevie Ray Vaughan – Tin Pan Alley
  • Neal Schon – Caruso
  • Junior Wells – Why are people like that
  • Blues Company – Silent Night
  • Van Morrison and Tom Jones  – Sometimes we cry
  • Mckinley Mitchell – Trouble Blues
  • Joe Bonamassa – Stop
  • Blind Boy Fuller- Walking my Troubles away
  • Beth Hart and Joe Bonamassa – I’ll Take Care Of You
  • John Lee Hooker- Night time is the right time
  • Popa Chubby Black Coffee Blues Band –  Messin’ With The Kid
  • Dire Straits – Sultans Of Swing

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– 1º de abril –

A brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos IX (1560-1574). Desde o começo do século XVI, o ano-novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes noite adentro, duravam uma semana, terminando em 1º de abril.

Em 1562, porém, o papa Gregório XIII instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão – o chamado calendário gregoriano – em que o ano-novo caía em 1º de janeiro. O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data.

Alguns gozadores começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior – apelidados de “bobos de abril” – presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a galhofa firmou-se em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo. Mas, a despeito do 1º de abril, é certo que todos mentem e fica a pergunta? Por que mentimos? Quem nunca inventou uma desculpa para escapar de um compromisso ou “distorceu um pouco” os fatos para impressionar alguém? A lista de motivos que podem levar uma pessoa a mentir é praticamente interminável.

Será que existe algo em comum entre eles? Em estudo recente, os pesquisadores Shaul Shalvi, da Universidade de Amsterdam (Holanda), Ori Eldar e Yoella Bereby-Meyer, da Universidade Ben-Gurion do Negev (Israel), investigaram fatores que podem estar por trás de um comportamento desonesto.

Para começar, eles usaram como base duas premissas confirmadas por pesquisas anteriores: a de que o primeiro instinto da pessoa faz com que ela busque servir seus próprios interesses; e a de que as pessoas mostram uma tendência maior a mentir quando conseguem justificar a mentira para si mesmas. Shalvi e seus colegas imaginaram que um terceiro fator poderia incentivar uma mentira: o tempo

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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FONTES

LINKS CITADOS NESTE EPISÓDIO

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

■ Tim Maia – Você mentiu
■ Bryan Adams – I’m a liar
■ ELO – Endless lies
■ Evanescence – Lies
■ New Order – Liar
■ America – She’s a liar
■ Oasis – I can see a liar
■ Deep Collective – Lies
■ Christian – Lies
■ Queen – Liar
■ Erasmo Carlos – Pega na mentira
■ La Ley – Mentira
■ Adele – Set fire to the rain
■ Alphaville – Big in Japan
■ Aphodite Child –  Rain and Tears
■ Barry White – Never, never gonna give you up
■ Chris Isaak – Can’t help falling in love
■ Daryl Hall & John Oates – I Can’t Go For That (No Can Do)


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– O Brasil tem jeito? –

Uma imagem que existe do brasileiro é a de que somos muito paternalistas. Enxergamos os políticos ou o próprio chefe, como um paizão que vai nos salvar dos problemas. É isso mesmo ou essa é uma visão errada? Um dos principais males do paternalismo é criar a expectativa de que “alguém” de algum lugar irá surgir e nos salvar, o que na prática acaba em uma eterna esperança que é alicerçada em algo ou alguém.

A gente espera que surja um político decente que mude os rumos do país… temos esperança que alguém tome as rédeas e FAÇA alguma coisa para que possamos sair do marasmo… e esperamos… com fé… fé em algo ou alguém que não sabemos o que é ou quem seja… esperamos… um milagre, afinal Deus é brasileiro!

“Deus é brasileiro” é todo o discurso que o acomodado precisa, porque afinal, “se Deus vai resolver tudo eu não preciso fazer NADA”! Isso é um poço que é a cara da cultura brasileira e, enquanto isso, os espertos de plantão estão comendo a nossa carne e triturando os nossos ossos…

Neste episódio, discutimos sobre as crenças que nos move para este estado letárgico que faz com que cruzemos os braços e que acreditemos que o Brasil é um país do futuro, embora nada seja feito para que isso se torne realidade.


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– Movimento hippie –

Este episódio fala sobre o movimento hippie. Em Março de 1965 os estudantes da Universidade de Michigan levaram a cabo a primeira ação com o objetivo de mostrar que a guerra do Vietnã era imoral e que os EUA deveriam abandoná-la.
O movimento estudantil contestava injustiças sociais tais como o racismo, a pobreza, os inferiores direitos das mulheres, a falta de liberdade de expressão. A guerra do Vietnã começa a ser gradualmente contestada. Os protestos e manifestações tornaram-se frequentes, por vezes confrontados pela polícia e com casos de morte.

Surge então o movimento de contracultura que iria contestar todos os valores vigentes da sociedade americana bem como o modo de vida tido como correto na época e os hippies passam a ser os principais representantes deste movimento. Adotam um modo de vida simples onde procuram se manter através da produção de artesanatos para obterem renda e ao mesmo tempo divulgarem a sua cultura. Muitos grupos afastam-se dos centros e passam a viver em comunidades no campo onde mantêm um relacionamento amistoso entre os membros e passam a dividir tudo, desde a produção de alimentos, dinheiro conseguido com o comércio de seus produtos, as drogas até os parceiros sexuais.

Mais detalhes sobre este movimento que mudou o mundo para sempre você poderá conhecer neste episódio do Temacast.


VEJA MAIS

History Channel Special – Hippies 2007

Link do episódio:  Promontório Estéril
 
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