A Crise Alimentar em 2022:

Durante a guerra fria, uma série de iniciativas no México, Índia e Brasil, que incluíam modificação química do solo, o uso de pesticidas e a manipulação genética de grãos, gerou um crescimento exponencial da produção de alimentos no mundo, tirando nada menos que cerca de 600 milhões de pessoas da miséria extrema já no início dos anos 80. Essa revolução ocorrida na produção de alimentos entre os anos 60 e 70 ficou conhecida como a “Revolução Verde”. Para se ter uma ideia, só no Brasil, a produção agrícola nos últimos 50 anos cresceu cerca de 170%, enquanto que a área utilizada para a agricultura cresceu menos de 40%. Em números gerais, 130 milhões de hectares de mata nativa do Brasil foram poupados de serem convertidos em terras agrícolas entre 1976 e 2016.

Contudo, nem tudo são flores na revolução verde: além do uso exacerbado de pesticidas, a Revolução Verde contribuiu enormemente para acelerar as mudanças climáticas, que somadas ao crescimento populacional, problemas logísticos, gerou uma nova crise alimentar.

A Crise Alimentar em 2022

Em 2007, os preços internacionais das commodities alimentares alcançaram o mesmo patamar dos anos 1970, ou seja, o mesmo patamar do período pré-Revolução Verde. Como consequência, o número de pessoas afetadas pela fome atingiu o seu recorde: nada menos que um bilhão de seres humanos vivendo na extrema miséria, e pelo menos outros três bilhões vivendo em insegurança alimentar. Ou seja, quase metade da humanidade poderia ficar sem ter o que comer nos próximos anos. Ainda que em números relativos a fome seja menor hoje do que no passado, pode-se dizer que nunca tantas pessoas passaram fome juntas.

Saiba mais sobre isso ouvindo A Crise Alimentar em 2022.


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O que é o Estado Laico?:

Um movimento que antecedeu o surgimento do laicismo como um posicionamento político e filosófico foi o anticlericalismo. O anticlericalismo pode ser entendido como uma forma fraca de laicismo: o laicismo institucional.

O movimento anticlerical organizado surgiu na Europa, dentro do Catolicismo Romano, na passagem do séc. XV para o XVI (final dos anos 1400 e início dos anos 1500). Por essa época, diversos padres e teólogos se rebelaram política e filosoficamente contra alguns dos preceitos básicos do catolicismo. Os mais notórios deles foram o padre alemão Martin Luther ou Martinho Lutero e o teólogo franco-suíço Jean Calvin ou João Calvino. Embora a corrupção papal no Vaticano fosse alvo de críticas há séculos, no final do século XV, ela atingiu o seu ápice durante o papado do espanhol Rodrigo Borgia como o Papa Alexandre VI. Apesar de Papa, Rodrigo Borgia teve nada menos que sete filhos. Através do poder conferido pelas instituições católicas, o clã dos Borgias, que incluía os filhos e os sobrinhos de Rodrigo Borgia, se tornou uma das maiores milícias da Itália e da Europa nesse período.

O que é o Estado Laico?

Curiosamente, apesar de ser papa e de impor a sua autocracia através da religião, Rodrigo Borgia era notoriamente conhecido por ser ateu. Não dando muita relevância aos preceitos do Cristianismo, Rodrigo Borgia ou Alexandre VI elevou os vícios da Igreja Católica a enésima potência, aumentando enormemente o mercado de venda de indulgências e bênçãos que usou para enriquecimento pessoal e para financiar uma parte considerável de obras que marcaram a Renascença Italiana. Era famoso também pelas orgias que organizava em Roma e por ter proposto o Tratado de Tordesilhas, dividindo o mundo entre espanhóis e portugueses (lembrando que ele próprio era ibérico).

Saiba mais sobre isso ouvindo O que é o Estado Laico?


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COVID-19, a Pandemia do Séc. XXI:

Há quase dois anos, a humanidade foi invadida pela infecção de um novo vírus, o coronavírus Sars-CoV-2, popularmente conhecido como COVID-19. COVID significa COrona VIrus Disease (Doença do Coronavírus), enquanto “19” se refere a 2019, devido ao fato dos primeiros casos terem sido registrados em Wuhan, na China, e divulgados publicamente pelo governo chinês em dezembro de 2019. Apesar da COVID-19 ter popularizado a palavra, o termo “coronavírus” se refere, na verdade, a um grande grupo viral formado por diversos vírus já conhecidos e identificados pelos cientistas. O nome da família se deve à forma desses organismos, que quando vistos num microscópios parecem ser revestidos por uma coroa de espinhos.

COVID-19, a Pandemia do Séc. XXI

Desde a detecção do primeiro infectado pela COVID-19, já foram registrados em todo o mundo, até o momento da gravação deste episódio, em maio de 2021, cerca de 166 milhões de pessoas infectadas com Covid-19, com aproximadamente 3,5 milhões delas vindo a falecer em decorrência de complicações com a doença. A nível de comparação, especula-se que a gripe espanhola tenha infectado em todo o mundo 500 milhões de pessoas e vitimado algo entre 17 e 50 milhões de pessoas (a imprecisão dos números deve-se às limitações da época).

Saiba mais sobre isso ouvindo COVID-19, a Pandemia do Séc. XXI.


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Grandes Questões Nacionais: Nióbio:

Carros, pontes, turbinas de avião, aparelhos de ressonância magnética, mísseis, marcapassos, usinas nucleares, sensores de sondas espaciais… Quase tudo o que é eletrônico ou a base de aço fica magicamente melhor com um pouco de nióbio. Por exemplo, misturando apenas 100 gramas de nióbio em uma tonelada de aço é possível deixar a liga muito mais forte e maleável.

Por essa razão, o nióbio está presente tanto nos foguetes da empresa americana SpaceX, quanto no maior acelerador de partículas do planeta, o LHC, e no primeiro computador quântico do mundo, o D-Wave. Todas as grandes indústrias do mundo hoje precisam de um pouco de nióbio – e quase todas as reservas mundiais desse metal, 98,2%, estão no Brasil. Nós temos o equivalente a 842 milhões de toneladas de nióbio, que valem inacreditáveis US$ 22 trilhões: o dobro do PIB da China, ou duas vezes todo o petróleo do pré-sal. Por isso, há quem diga que o nióbio pode ser a salvação do Brasil, a chave para o País se desenvolver e virar uma potência mundial…

Grandes Questões Nacionais: Nióbio

No início dos anos 1950, o geólogo mineiro Djalma Guimarães, conhecido como “o príncipe dos geólogos”, descobriu uma mina de pirocloro ou pentóxido de nióbio (Nb2O5) na região do Barreiro, em Araxá-MG. Essa descoberta chamou imediatamente a atenção do banqueiro mineiro, Walther Moreira Salles…

Saiba mais sobre isso ouvindo Grandes Questões Nacionais: Nióbio.


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FONTES
  • Super-Abril
  • Fapesp
  • TCC: “Mercado de nióbio,” João Marcelo Cruz de Lucena. UFRJ 2010.
  • Livro: “Nióbio, uma conquista nacional,” Rogério Cerqueira Leite e outros.
  • Outras fontes

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  • Audiophile Music Collection (YouTube)

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TC 100 e o mundo no século XXI:

Neste episódio especial abordamos diversos assuntos que estão provocando polêmicas ao redor do mundo, mesmo que estejamos vivendo em pleno século XXI.

  • Quase 50 anos depois do lançamento da Apollo 11, e 500 após a circunavegação de Fernão de Magalhães, cada vez mais gente acredita que a Terra não é um globo. Em vez disso, ela seria uma pizza gigante – um disco coberto por uma redoma invisível e cercado por um paredão de gelo. Também estaria parada, deitada eternamente em berço esplêndido no centro do Universo.
  • Desde 2001, quando a China entrou para a OMC (Organização Mundial do Comércio) podemos observar os embates entre o país asiático e os EUA. Em 2019 estamos em plena guerra comercial entre os dois países cujas tensões se agravam. Agora a briga se estende também para o campo da tecnologia com a chegada do 5G. Há até analistas que não descartam um desfecho bélico entre as nações.

TC 100 e o mundo no século XXI

  • Número de migrantes no mundo cresceu 41% entre 2000 e 2015, segundo ONU. Quais as razões desde aumento de migração no planeta e qual o comportamento dos países que recebem estes imigrantes?
  • A definição formal diz que Inteligência Artificial é a teoria e o desenvolvimento de um sistema computacional capaz de executar tarefas normalmente requeridas pela inteligência humana como percepção visual, reconhecimento de fala, tomada de decisão, tradução de um idioma para outro, etc. O interesse na área é bem antigo e começou com o inglês Alan Turing, retratado no filme “O Jogo da Imitação”, que na década de 1950 especulava ao que ele chamava de “máquinas pensantes” que poderiam “pensar” em níveis semelhantes aos humanos. Baseado nisso ele desenvolveu o que hoje conhecemos como “Teste de Turing”, que basicamente verifica se uma máquina consegue se fazer passar por um humano e enganar uma pessoa. Alguns anos após Turing, o termo “Inteligência Artificial” foi cunhado pelo cientista estaunidense John McCarthy. Desde então, cientistas e filósofos debatem o significado de “pensar” e “inteligência” e o que significaria uma máquina ser “autônoma”.

Saiba mais sobre isso ouvindo TC 100 e o mundo no século XXI.


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  • Alok – Hear Me Now
  • 1 HOUR NO COPYRIGHT MUSIC (YouTube)
  • Trap Nation Lowly Palace Mix (Royalty Free) (YouTube)
  • The Love Language – Calm Down
  • The Essex Green – Don

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Fascismo, comunismo e outros ismos:

No início do século XVIII, a Europa vivia o chamado “Século das Luzes” ou Iluminismo. O grande projeto do Iluminismo era “racionalizar” toda forma de conhecimento a exemplo do que havia sido feito por Descartes, Galileu, Newton e Leibniz, nos séculos XVI e XVII, com a chamada Filosofia da Natureza ou Física. Da mesma forma que Newton havia apreendido as “leis naturais” que descreviam o movimento dos objetos e dos astros através da matemática, seria possível, na crença dos iluministas, estabelecer outras “leis naturais” derivadas exclusivamente da razão, para a arquitetura, para a política, para a economia e todos os demais saberes humanos.

Até então, a maioria dos estudos sobre esses assuntos fundamentava-se ou na Metafísica, que apenas enumerava uma série de hipóteses e reflexões acerca da essência dos objetos estudados pelas ciências particulares, ou aos Costumes e Crenças Religiosas de cada povo ou de cada época.

Fascismo, comunismo e outros ismos

Dessa forma, se havia um rei na França, por exemplo, não era por que havia qualquer fundamento teórico prático que justificasse a sua existência, mas antes porque a Igreja dizia que aquele indivíduo era um escolhido de Deus para proteger os franceses. E sendo o rei uma autoridade divina, não caberia aos seus súditos questioná-lo. Caso o rei fosse injusto ou inapto, caberia a Deus e apenas a Deus, que foi quem o colocou no cargo, avaliá-lo e julgá-lo, segundo os seus próprios critérios divinos.

Para os iluministas, no entanto, nenhum assunto, em especial assuntos dessa gravidade, deveriam depender da ação ou da vontade arbitrárias de forças ocultas e misteriosas. Qualquer tipo de afirmação, em qualquer área, deveria se submeter a “luz da razão” antes de ser expressa como uma Verdade. Assim, os iluministas acreditavam que deveriam haver critérios claros e objetivos (derivados de leis naturais próprias a cada ciência) os quais nos permitisse, entre outras coisas, avaliar a conduta de um monarca, tanto do ponto de vista moral quanto prático, sem que para isso precisássemos recorrer a boa vontade divina.

Saiba mais sobre isso ouvindo Fascismo, comunismo e outros ismos.


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Fascismo, comunismo e outros ismos


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FONTES
  • Livro: O que é socialismo?, Arnaldo Spindel
  • Livro: How fascism works?, Jason Stanley
  • Livro: Esquerda e Direita. Perspectivas Para a Liberdade, Murray Rothbard
  • Tratado: O Manifesto Comunista, Marx e Engels
  • Artigo: Mises Brasil
  • Artigo: Instituto de Longevidade
  • Link:Jornal Hoje em dia
  • Outras fontes

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Link: Em andamento


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Propostas dos candidatos a presidente em 2018:

Com a finalidade de facilitar nossos ouvintes no que diz respeito a pesquisar sobre os candidatos ao cargo de presidente nas eleições de 2018, nós gravamos este episódio especial do Temacast.

Nós basicamente iremos citar as principais propostas dos candidatos ao cargo e quem sabe faremos alguns comentários sem qualquer tendência partidária ou preferência por qualquer candidato. Também deixaremos no post do episódio o link para o Plano de Governo dos candidatos.

Primeiramente vamos apresentar os candidatos em ordem alfabética, seus partidos e um breve resumo sobre eles. Em seguida apresentaremos as propostas que os candidatos têm para as seguintes áreas: Segurança, Educação e Saúde, Políticas Sociais, Economia e Emprego, Política Interna, Política Externa

Propostas dos candidatos a presidente em 2018

O texto com as propostas foram retirados do site da BBC Brasil (link abaixo na seção FONTES) onde cada candidato possui suas declarações em cada área que citamos acima.

Candidatos ao cargo citados no episódio:

  • Alvaro Dias
  • Ciro Gomes
  • Daciolo
  • Geraldo Alckmin
  • Guilherme Boulos
  • Henrique Meirelles
  • Jair Bolsonaro
  • João Amoêdo
  • João Goulart Filho
  • José Maria Eymael
  • Lula/Haddad
  • Marina Silva
  • Vera Lúcia

Saiba mais sobre isso ouvindo Propostas dos candidatos a presidente em 2018.


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FONTES
  • BBC
  • Outras fontes

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O Museu Nacional:

…Foi graças a arqui-duquesa austríaca, que no Brasil foi batizada de Maria Leopoldina da Áustria, que as instituições científicas no país começaram a funcionar. Já na sua chegada, em 1817 Maria Leopoldina trouxe em sua comitiva nupcial uma legião de naturalistas de Viena: Rochus Schüch, Johann Natterer, Johann Emanuel Pohl, Giuseppe Raddi e Johann Christian Mikan. A futura Imperatriz do Brasil era aficionada por ciências naturais como botânica, geologia e astronomia, além de ser uma exímia caçadora. Apesar da educação refinada que recebeu na sua vida pregressa no castelo de Schönbrunn, na Áustria, desde a infância Maria Leopoldina tinha por hobby vestir calças e camisas masculinas e ia a cavalo e armada coletar borboletas, insetos e plantas para estudar.

O Museu Nacional

…Em 1818, no ano seguinte a chegada de Leopoldina no Rio, seu sogro é aclamado rei de Portugal, Brasil e Algarves, na atual Praça da República ou Campo de Santana, no centro histórico da cidade do Rio, após o falecimento de sua mãe, a rainha Maria I de Portugal. Por influência da nora, com quem D. João tinha uma boa relação, o novo rei decide criar no Rio de Janeiro um Museu Real, a partir do acervo trazido de Portugal e do que encontrou no Brasil. Assim, em 6 de junho de 1818, por decreto de D. João VI e execução do Ministro do Reino, Thomas Antonio de Villanova Portugal, foi criado o Museu Real. Como primeira providência, foi adquirido a casa de Pereira de Almeida, o futuro barão de Ubá, nas proximidades do Campo de Santana para servir de sede ao museu. Esse endereço hoje é o local onde está sediado outra das maravilhas do patrimônio brasileiro: o Arquivo Nacional

Saiba mais sobre isso ouvindo O Museu Nacional.


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FONTES
  • Dissertação: “A Casa do Imperador – Do Paço de São Cristóvão ao Museu Nacional”, Regina Maria Macedo Costa Dantas
  • Artigo: “A ‘Flora Fluminensis’ de frei Vellozo: uma abordagem interdisciplinar”, Begonha BediagaI e Haroldo Cavalcante de Lima.
  • Outras fontes

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O Movimento Municipalista Brasileiro:

O municipalismo consiste em uma ideologia política que objetiva oferecer maior autonomia aos municípios, atendendo especialmente à organização e prerrogativas das cidades, por meio de uma descentralização da administração pública. Os defensores dessa linha de pensamento costumam salientar a importância da cidade, uma vez que é nesse espaço onde se vive e se trabalha. Enxergam a cidade como sendo o mundo real, enquanto que o Estado e a Nação seriam instituições abstratas, que geram governos distantes, alienados e insensíveis às necessidades do cidadão.

O Movimento Municipalista Brasileiro

O movimento municipalista no Brasil é antigo. Ele se iniciou ainda durante o Império, no reinado de Dom Pedro II, e desde então tem permeado os debates sobre finança e a gestão pública ao longo de todo o período republicano até os dias de hoje. Segundo o cientista político pernambucano Marcus André de Melo, “A ideologia municipalista constitui uma das construções discursivo-programáticas mais antigas e resilientes da cultura política brasileira.” Inicialmente, o municipalismo surge no Brasil Império como uma reação dos políticos liberais (como os luzias, os farroupilhas, etc) a centralização governamental na capital imperial defendida pelos conservadores (como os saquaremas, os caramurus, etc), movimento este batizado de “autoritarismo burocrático”, e que teve entre seus defensores figuras como os estadistas paulistas José Bonifácio e Francisco Varnhagen…

 Saiba mais sobre isso ouvindo O movimento municipalista no Brasil.


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MAPA CITADO NO EPISÓDIO

Mapa movimento municipalista


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Yakuza – o império do crime japonês:

Poucas organizações mafiosas são tão famosas mundo afora quanto a Yakuza. Também chamada de Bokokudan ou Gokudō, a Yakuza, cuja palavra significa “imprestável” ou “inútil” é a maior facção criminosa não apenas do Japão mas do mundo todo. No entanto, desde meados do anos 1990 tanto a polícia quanto a imprensa japonesas passaram a se referir a Yakuza genericamente como um Bōryokudan ou em português um “grupo de violência”, nome que atribuem às demais organizações criminosas japonesas estruturadas ao estilo da máfia italiana. A razão para essa mudança de nomenclatura é que, embora o termo Yakuza fosse originalmente pejorativo, ao longo do século XX a literatura e o cinema fizeram com que esse grupo de mafiosos em particular fosse visto com conotações positivas, dentro e fora do Japão. Entretanto, informalmente o termo “yakuza” ou “gyangu” (niponização de “gangster”) continua sendo empregado para se referir a bandidos ou criminosos individuais, bem como a grupos organizados e ao crime organizado japonês em geral.

Yakuza – o império do crime japonês

Seja como for, a Yakuza propriamente dita é hoje a gangue mais antiga do mundo ainda em atividade. O seu surgimento remonta ao século XVII, durante a Era Edo e ao shogunato da família Tokugawa, quando o Japão ainda era governado por uma elite de samurais. E aqui uma comparação, a máfia siciliana, de onde se originou a máfia italiana dentro e fora da Itália, surgiu apenas no século XIX, quase 200 anos depois. Devido a sua origem no dito “Japão Feudal”, os membros da Yakuza adotam rituais semelhantes aos dos samurais. Seus membros seguem um código de regras baseados na lealdade e fidelidade e possuem algumas obrigações como não esconder dinheiro do grupo, não tocar na mulher ou filhos de outro membro, não procurar a polícia e nunca desobedecer a ordem de um superior…

Saiba mais sobre isso ouvindo Yakuza – o império do crime japonês.


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  • Dave Grusin – The Yakuza (1974)
  • Joe Hisaishi – Die Out of Memories
  • Joe Hisaishi – Magic Mushroom
  • Joe Hisaishi – Light and Darkness
  • Jerry Goldsmith – The Challenge (1982)
  • Nancy Sinatra – Bang Bang (My Baby Shot Me Down)
  • Luis Bacalov – The Grand Duel – (Parte Prima)
  • Lady Snowblood   Meiko Kaji   Shura no Hana
  • Joe Hisaishi – Be Over
  • Tomoyasu Hotei – Battle Without Honor or Humanity
  • Meiko Kaji – The Flower Of Carnage
  • Zamfir – The Lonely Shepherd

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Vlad III Tepes – O Drácula histórico:

Poucos nomes lançaram mais terror no coração humano do que o Drácula. O lendário vampiro, criado pelo autor irlandês Bram Stoker no romance de mesmo nome de 1897 se inseriu profundamente em nossa cultura, inspirando inúmeros filmes de terror, programas de televisão e outras histórias de vampiros.

Embora Drácula seja uma criação puramente fictícia de Bram Stoker, muito da biografia deste clássico personagem da literatura foi baseada numa figura histórica real: o voivoda (ou príncipe, em romeno) Vlad III Tepes.

Vlad III Tepes – O Drácula histórico

Vlad III Tepes governou de forma intermitente uma porção dos Balcãs chamada Valáquia, equivalente ao sul da Romênia, em meados do século XV: em 1448, de 1456 a 1462, e em 1476. Nesta época, essa região vivia em conflito constante com os muçulmanos do Império Otomano, um dos maiores impérios do mundo nesse período, que no seu auge dominou a maior parte do entorno do Mar Mediterrâneo e abarcou três continentes (Norte da África, Leste Europeu e Oriente Médio), passando a ter a primazia das relações comerciais entre o Ocidente e o Oriente por vias terrestres.

Saiba mais sobre isso ouvindo Vlad III Tepes – O Drácula histórico.


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Revolução Pernambucana de 1817:

A Revolução Pernambucana de 1817, também conhecida como Revolução dos Padres, foi um movimento emancipacionista que eclodiu na então Capitania de Pernambuco (no atual Estado de Pernambuco). A revolução foi um marco na história brasileira pois pela primeira vez uma conspiração contra o domínio português conseguiu ir além da preparação e romper efetivamente com a Metrópole, mantendo-se no poder por 74 dias. Não era o Brasil, tal como o conhecemos hoje, mas já era uma forte sinalização de que a independência da província brasileira não tardaria.

Revolução Pernambucana de 1817

As razões que levaram à revolução tinham forte apelo entre diversos setores da população uma vez que, na época, Pernambuco era uma das porções coloniais mais ricas do Brasil, com grande produção de açúcar e algodão, além de escoar, através do Porto do Recife, a produção de outro grande produtor, a Província da Paraíba. Pernambuco tinha o maior número de exportações per capita da América Portuguesa, embora o PIB per capita da Capitania do Rio de Janeiro, onde havia ido se instalar a Corte, já fosse o maior do Brasil desde o final do século XVIII…

Saiba mais sobre isso ouvindo Revolução Pernambucana de 1817.


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As revoluções russas [2/2]:

Em As revoluções russas [2/2] é onde falaremos sobre a ascensão dos bolcheviques de Vladmir Lenin.

Com a morte prematura do pai e a execução do irmão, Lenin ficou extremamente abalado emocionalmente, passando a ter um comportamento agressivo e confrontador com a família, agora liderada pela mãe, Maria Ulyanov. Neste ano, por exemplo, Lenin abandonou a religião católica ortodoxa passando a se declarar ateu.

Apesar da rebeldia, Lenin continuou estudando, tendo se formado no equivalente ao Ensino Médio russo como o melhor aluno, recebendo a medalha de ouro. Em agosto do mesmo ano, entrou para ao curso de direito da Universidade Imperial de Kazan. Na Universidade de Kazan, Lenin entrou para a zemlyachestvo de Simbirsk, do qual se tornou presidente do conselho universitário. Essas zemlyachestvos eram comunidades regionais russas formadas por aqueles que viviam fora da sua região de origem, fossem eles estudantes, negociantes ou trabalhadores emigrados (seria o equivalente, no Brasil, dos centros de tradições nordestinas ou de tradições gaúchas que existem, por exemplo, no Rio de Janeiro).

Saiba mais sobre isso ouvindo As revoluções russas [2/2].


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FONTES
  • Livro: “Os dez dias que abalaram o mundo”, John Reed
  • Livro: “História da Revolução Russa”, Trotsky
  • Livro: “Russia and the Russians: A History”, Geoffrey A. Hosking
  • Livro: “Russia in the Age of Reaction and Reform 1801-1881”, David Saunders
  • Livro: “O que fazer?”, Nikolai Tchernichevski
  • Artigo: “N.G. Chernyshevsky: A Russian Utopia”, Joseph Fran
  • Outras fontes

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  • Red Army Choir – The Hunt For Red October
  • The Best of Prokofiev
  • Alexandrov Red Army Choir – The Sacred War

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As revoluções russas [1/2]:

Antes de entrarmos no assunto As revoluções russas [1/2], precisamos entender como a Rússia estava quando os líderes socialistas russos emergiram e as revoluções pipocaram, precisamos voltar muitos anos no tempo e ir até o século XVII, em 1649, quando a Rússia instituiu no seu código de leis um sistema chamado de Krepostnoie Pravo, que em tradução livre significa “sujeição ao solo”. Essa sujeição ao solo era um regime de servidão que obrigava os camponeses ou servos a permanecerem nas terras de seus senhores por toda a vida.

Um sistema que diferia bem pouco de um outro sistema que a gente, aqui no Brasil, conhece bem que é a escravidão propriamente dita, e que também existia na Rússia. Na Rússia, os escravos eram conhecidos como Kholops e eram inferiores aos servos por serem em geral estrangeiros capturados em guerra ou camponeses russos reduzidos à escravidão por dívidas, por se casarem com pessoas de outra etnia ou por terem cometido crimes graves.

Essa tal sujeição ao solo foi instituída em todo o czarado russo pelo czar Aleixo I. E ele fez isso devido a crescente fuga de camponeses motivada principalmente pela fome e pelas péssimas condições de trabalho no interior da Rússia. Além disso, nesse ano de 1649, a Guerra Civil Inglesa ou Revolução Puritana, que vinha assombrando os reis da Europa e igualmente o czar russo desde 1642, havia chegado a um clímax sombrio: o exército liderado pelo líder do Parlamento britânico, Lord Oliver Cromwell, havia destronado o rei da Inglaterra, Carlos I, e feito o quê? O decapitado! Atemorizado de que essa moda pudesse pegar lá na Rússia também, o czar Aleixo I determinou, por decreto, que os camponeses russos passariam a ser obrigados a manter-se na terra onde nasceram, sem no entanto possuir essas terras.

Saiba mais sobre isso ouvindo As revoluções russas [1/2].


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FONTES
  • Livro: “Os dez dias que abalaram o mundo”, John Reed
  • Livro: “História da Revolução Russa”, Trotsky
  • Livro: “Russia and the Russians: A History”, Geoffrey A. Hosking
  • Livro: “Russia in the Age of Reaction and Reform 1801-1881”, David Saunders
  • Outras fontes

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:

Karla Michelle Braga –  Facebook
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
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Dragões do Mar:

Antes de falarmos sobre os Dragões do Mar uma contextualização da época: O fortalecimento da “causa abolicionista” no Brasil, na segunda metade do século XIX,  foi fruto das mudanças que ocorreram no Império nessa época. A partir de 1850, as províncias brasileiras passaram por transformações sociais, políticas e econômicas decorrentes da urbanização de suas capitais. Essa urbanização exigia um complexo quadro administrativo e burocrático de onde emergiram novas forças sociais, para além do esquema senhor e escravo, casa grande e senzala.

Surgia uma elite intelectual composta de letrados e profissionais liberais, dentre eles funcionários públicos, advogados, professores, médicos, farmacêuticos e engenheiros. No caso da Província do Ceará, de quem trataremos mais especificamente nesta parte do  episódio, foram criadas na capital, Fortaleza, nessa época a Santa Casa de Misericórdia (em 1861), a primeira Biblioteca Pública cearense (em 1867), filiais do Instituto Histórico e Geográfico e da Academia Francesa, e algumas agremiações literárias, que culminariam por sua vez, em 1894, na criação da Academia Cearense de Letras, a mais antiga academia de letras do Brasil, criada três anos antes da Academia Brasileira de Letras.

Também em fins do séc. XIX foi instalada na província a estrada de ferro Fortaleza-Baturité (em 1873) e implementado o primeiro plano urbanístico de Fortaleza, realizado pelo engenheiro e arquiteto pernambucano, João Adolpho Herbster (em 1875).

Saiba mais sobre isso ouvindo o episódio Dragões do Mar.


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FONTES
  • Artigo: “Abolição na Província do Ceará: a sociedade cearense libertadora e seus ideais”, Carlos Rafael Vieira Caxilé. São Paulo.
  • Livro: História do Ceará, Airton de Farias.
  • Livro: O Dragão do Mar, Edmar Morel.
  • Dissertação: “Uma tragédia em três partes : o motim dos pretos da Laura em 1839”, Jofre Teófilo Vieira. Fortaleza.
  • Livro: A Revolta da Chibata, Edmar Morel.
  • Áudio da entrevista de João Cândido para o Museu da Imagem e do Som do Rio em 1968: YouTube
  • Entrevista com o Marco Morel: Link
  • Outras fontes

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Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

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  • Dorival Caymmi – Vida de negro é difícil
  • Coletânea de músicas brasileira (YouTube)
  • João Bosco – O Mestre sala dos Mares

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Tenentismo :

Quando a gente fala em Movimento Tenentista ou simplesmente Tenentismo, estamos falando sobre uma série de revoltas que foram organizadas e iniciadas por oficiais de baixa e média patente do Exército Brasileiro que queriam mudar algumas questões centrais da política brasileira. Vale lembrar aqui que tudo isso começou pouco mais de 30 anos depois do golpe da Proclamação da República, então o país ainda estava, e talvez ainda esteja até hoje, engatinhando na democracia. Desde a Proclamação da República em 1889 até a Revolução de 1930 nós vivemos no Brasil o período conhecido como Primeira República ou República Velha. Claro que esse é o nome que a gente dá hoje, mas na época eles chamavam apenas de República.

Mas, antes da revolução de 1930 o que nós temos é uma república das oligarquias. Era do interesse dos grandes latifundiários que a política nacional se mantivesse de certa forma estável, mas em um país do tamanho do nosso era muito difícil manter a população dos diferentes cantos sob controle. Por causa disso havia o que ficou conhecido como Política dos Governadores. Explicando em poucas palavras, o que acontecia aqui era que o presidente da república apoiava os governadores dos estados, dando a eles muita autonomia e os governadores apoiavam o governo presidencial garantindo, inclusive, a eleição para o congresso de candidatos já predeterminados.

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre o Tenentismo.


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Corcovado
  • Falsa Bahiana
  • Garota de Ipanema
  • Insensatez
  • Wave
  • Barquinho
  • Samba de Uma Nota So
  • Turbilhao
  • O Pato
  • Eu Sei Que Vou Te Amar
  • Desafinado
  • Mais Que Nada
  • Tarde Em Itapuan
  • Hino São Paulo  (São Paulo de pau e pedra)

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Coronelismo:

Antes de começar a falar das origens e evolução deste fenômeno tipicamente brasileiro, é preciso definir o que vem a ser o coronelismo. Em primeiro lugar, esse título de Coronel não tem nada a ver com o posto de Coronel das Forças Armadas ou de Polícias Militares, mas durante o episódio vocês vão entender de onde vem esse termo. Resumindo bastante, o coronelismo foi uma estrutura de poder local, a gente pode dizer que na maior parte dos casos era municipal, de característica miliciana e  agrária. Era uma estrutura que em alguns aspectos lembra a estrutura de poder feudal.

Em episódio que faremos em breve sobre o Tenentismo veremos que o poder central do Brasil precisava da colaboração dos poderes estaduais para manter a unidade do país. Já os poderes estaduais precisavam dos poderes locais para se manterem no comando. E é nesses poderes locais que entra o coronelismo.

Então se em outros episódios como o #6 sobre Lampião, o 23 sobre a Revolução de 30, o 24 sobre a Revolução de 32 nós falamos sobre essa estrutura de poder, mas com enfoque nos planos federal e estadual, agora nós vamos colocar uma lupa para entender como tudo isso funcionava lá na base, ou seja, no município do interior do país.

Saiba mais sobre isso ouvindo o episódio…


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Tim Maia – Coroné Antônio Bento
  • Legião Urbana – Metal Contra As Nuvens
  • Paulinho Pedra Azul – Cortinas de Ferro
  • Martinho da Vila – Balaio de Gato e de Rato
  • Titãs – Aluga-se
  • Cazuza – Brasil
  • Cazuza – Burguesia
  • Caetano Veloso – Podres Poderes
  • Gonzaguinha – O Homem Falou
  • Gonzaguinha – Comportamento Geral
  • João Bosco – Nação
  • Legião Urbana – Que País é Este

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Conde de Bobadela (Brasil Colônia no séc. XVIII):

Antes de falarmos do Conde de Bobadela e apenas para contextualizar a situação geopolítica do mundo e do Império português no início do século XVIII, vamos mencionar brevemente um evento que marcou o início desse século e que repercutiu em toda a Europa: a Guerra de Sucessão Espanhola, ocorrida entre 1701 e 1714.

Essa guerra foi iniciada após a morte do último monarca espanhol da casa dos Habsburgo, Carlos II de Espanha, que faleceu em 1700 sem deixar herdeiros. Como nas suas primeiras núpcias, Carlos II havia se casado com uma nobre francesa, D. Maria Luísa d’Orléans, sobrinha-neta de ninguém menos que o Rei-Sol, Luís XIV, o monarca francês aproveitou a oportunidade oferecida pelo falecimento de um rei sem herdeiros para entronar um de seus muitos netos, Felipe d’Anjou, como o rei Felipe V de Espanha, dando início a dinastia Bourbons na Espanha. Luís XIV baseava as suas pretensões num suposto testamento deixado por Carlos II.

Entretanto, como essa união dinástica entre as duas maiores potências militares da Europa tornaria o rei da França o senhor inconteste do continente, a coroação de Felipe d’Anjou foi contestada pelos Habsburgo da Áustria, que formaram então uma aliança com as cortes de Portugal e do Reino Unido para destronar Felipe e re-equilibrar a força bélica das Cortes europeias.

Saiba mais sobre isso ouvindo Conde de Bobadela (Brasil Colônia no séc. XVIII).


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FONTES
  • O Rio de Janeiro setecentista: A vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da corte, livro de Nireu Cavalcanti
  • “Se faz preciso misturar o agro com o doce”: a administração de Gomes Freire de Andrada, Rio de Janeiro e Centro-Sul da América Portuguesa (1748-1763), Tese de doutorado de Mônica da Silva Ribeiro
  • O Rio de Janeiro no século XVIII: A transferência da capital e a construção do território centro-sul da América portuguesa, artigo de Maria Fernanda Bicalho
  • Os modos de governar de Gomes Freire de Andrada no Rio de Janeiro: entre o poder central e os poderes locais no século XVIII (1733-1743), artigo de Victor Hugo Abril
  • A cidade do Rio de Janeiro e o sonho de uma capital americana: da visão de D. Luís da Cunha à sede do vice-reinado (1736-1763), artigo de Maria Fernanda Bicalho
  • Visões do Rio de Janeiro Colonial, livro de Jean Marcel Carvalho França
  • Outras fontes

FILME CITADO NO EPISÓDIO

A Missão (IMDB)


TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Créditos:

Karla Michelle Braga (facebook)
Carlos Barbosahttps://www.linkedin.com/in/carlos-barbosa-15491b47/
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Gláucia França
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS
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Guerra dos Pirineus:

Vamos entender como estava a Europa Ocidental ali pelo final do Século XVIII. Em 1789, com a tomada da Bastilha, a França entrava na revolução que deixaria profundas marcas no mundo. A maioria dos países do continente eram governados por monarquias absolutistas (O Reino Unido não era mais uma monarquia absolutista desde a Guerra Civil Inglesa, por exemplo). O próprio conceito de Estado Nação, conforme já citamos em outros episódios, estava nascendo nessa época.
Vivíamos o século das luzes, com as ideias do Iluminismo influenciando o mundo todo. Muitas destas ideias levaram as pessoas a questionarem o poder vigente, seja o poder religioso da Igreja, que já vinha sendo contestado desde as Reformas Protestantes séculos antes, até o poder político.

O ouvinte tem que imaginar que antes desta época a crença comum era que o poder emanava de Deus. Por isso mesmo o povo evitava questionar o absolutismo, já que isso significava questionar ao próprio Deus. Como a Reforma Protestante tirou da Igreja o monopólio da salvação e o Iluminismo ensinou as pessoas a questionarem tudo (ou quase tudo), logo elas estavam questionando porque tinham que aceitar o aumento de impostos e a vida de pobreza extrema se a nobreza vivia com cada vez mais luxo.

No meio deste ambiente, em 1776 treze colônias britânicas na América do Norte se declaram independentes do Reino Unido, enfrentam a maior potência mundial na época e vencem. Isso deu esperança não apenas a todas as colônias no continente, mas também a países na Europa que viam neste evento uma esperança de mudança. Isso foi especialmente forte na França e levou a uma revolução extremamente violenta que começou, conforme já falamos, em 1789. A tomada da Bastilha, inclusive, é o marco do fim da Idade Moderna e início da Idade Contemporânea…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre a Guerra dos Pirineus.


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • DJLang59 – Drops of H2O ( The Filtered Water Treatment)
  • La Marseillaise (Hino Nacional da França)

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Serviço Secreto Brasileiro (terceira e última parte):

Aos 74 anos de idade, o ex-governador de MG e agora Presidente eleito do Brasil, Tancredo Neves, já estava gravemente doente quando havia lançado a sua candidatura. Ele padecia de uma infecção renal que lhe acompanhou durante a maior parte da campanha mas evitou procurar ajuda médica – escondendo até da família suas crises agudas de cólica abdominal – temendo que o seu atual estado de saúde o obrigasse a se submeter a um tratamento médico demorado ou mesmo a uma cirurgia, o que poderia impedir que ele assumisse a Presidência na data prevista: 15 de março de 1985. Tancredo acreditava que caso não assumisse os militares poderiam se ver tentados a mais uma aventura golpista e preferiu arriscar a vida do que o sonho de reempossar um civil no Palácio do Planalto após 21 anos de Ditadura.

Contrariando amigos e o bom-senso Tancredo fez uma turnê internacional pela Europa, EUA, Argentina e Uruguai, voltando para o Brasil em 7 de março de 1985, uma semana antes da posse, portanto. No dia 13, já em Brasília para a cerimônia de posse, Tancredo começou a sentir fortes dores abdominais e dessa vez não conseguiu evitar uma consulta médica de emergência. Examinado pelos médicos, os exames sobre a saúde de Tancredo não foram conclusivos. Os médicos sugeriram uma cirurgia para saber o que ele tinha, mas ele preferiu esperar para depois da posse. No dia seguinte, na véspera da passagem do cargo, Tancredo acabou passando mal durante uma missa no Santuário Dom Bosco e teve que ser levado às pressas para casa. Com calafrios, febre e as pontas dos dedos arroxeadas, Tancredo já não conseguia andar e teve de ser internado…

Saiba mais sobre isso ouvindo Serviço Secreto Brasileiro (terceira e última parte).


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FONTES
  • Livro “O Ministério do Silêncio”, de Lucas Figueiredo
  • Artigo “De FHC a Lula: a militarização da Agência Brasileira de Inteligência”, de Jorge Zaverucha
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Milton Nascimento – Carta à república
  • Milton Nascimento – Certas canções
  • Milton Nascimento – Coração de estudante
  • Capital Inicial – Primeiros Erros
  • Milton Nascimento – Sonho de Moço
  • Milton Nascimento – Nos bailes da vida
  • Tim Maia – Vale Tudo
  • Milton Nascimento – Travessia
  • Araketu – Mal acostumado
  • Erasmo Carlos- Sentado à beira do caminho
  • Mamonas Assassinas – Vira Vira
  • Tim Maia – Acenda O Farol
  • Cazuza – Ideologia
  • Cazuza – Brasil
  • Maria Bethania – Carcará
  • Lobão – Pra Sempre Essa Noite
  • Milton Nascimento – Caçador de Mim
  • Titãs – Polícia
  • Natalie Imbruglia – Torn
  • TLC – No Scrubs
  • The Brand New Heavies – Midnight At The Oasis
  • Shola Ama – You Might Need Somebody
  • Big Mountain – Baby I Love Your Way
  • Aswad – Shine
  • Radiohead – No Surprises

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Plano Real:

Quando Itamar Franco assumiu interinamente a Presidência da República no dia 29 de dezembro de 1992, imediatamente após a renúncia de Fernando Collor, a inflação acumulada nos 12 meses anteriores estava em 1119%.  Em 1991, ela havia sido de 472%. Em 1990, de 1621%. Também em decorrência da recessão, a arrecadação tributária não era suficiente para cobrir as despesas do governo. Como consequência, o governo apenas ordenava ao Banco Central –  que, na época, podia comprar títulos do Tesouro Nacional – que imprimisse o dinheiro necessário para fazer frente às despesas. O resultado era um moto-perpétuo inflacionário. Uma herança maldita advinda do governo Juscelino Kubitschek, que havia construído Brasília a partir de dinheiro impresso para essa finalidade e do repasse do Tesouro Nacional às empreiteiras.

Entretanto, a origem mais profunda da crise dos anos 1990, antes do Plano Real, remonta ao início dos anos 1980. O componente desencadeador fundamental dessa crise foi a ruptura do padrão de financiamento do Estado nacional-desenvolvimentista, inaugurado por Getúlio Vargas, aperfeiçoado por JK e seguido a risca pelos militares, somado ao desequilíbrio das contas externas provocado pelo choque externo ocorrido entre 1978-1982, com a crise do petróleo e a consequente alta do preço do barril de petróleo, que repercutiram profundamente nas condições internas e internacionais de financiamento do setor público brasileiro e no déficit comercial brasileiro. A crise do petróleo obrigou os EUA a elevar enormemente as suas taxas de juros a empréstimos e a reduzir enormemente a compra de produtos da América Latina, o que elevou significativamente o já preocupante endividamento externo dos países desse bloco, atingindo principalmente o Brasil, o mais endividado de todos (até hoje)…

Saiba mais sobre isso ouvindo Plano Real.


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FONTES
  • “Brasil: plano real e a estabilização econômica inacabada”, Dirceu Grasel
  • “Políticas Públicas e Estado: o Plano Real”, Marcus Ianoni
  • “A teoria da inflação inercial: concepções da PUC-RJ e da FGV-SP”, Osmani Pontes Moreno
  • Outras fontes

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Créditos: Karla Michelle Braga (facebook)

Link:  Transcrição


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Paulinho da Viola – Dinheiro na mão é vendaval
  • Art Popular – Fricote
  • Cássia Eller – O segundo sol
  • Art Popular – Valeu Demais
  • Cássia Eller – Palavras ao vento
  • Titãs – Sonífera Ilha
  • Titãs – Eu Não Aguento
  • Legião Urbana – Tempo Perdido
  • Pixote – A lua e eu
  • Skank – Vamos Fugir
  • Só Pra Contrariar – Mineirinho
  • Rappa – A Feira
  • Rappa – Vapor Barato
  • Claudinho e Buchecha – Quero te encontrar
  • Pink Floyd – Money
  • Pink Floyd – Learning To Fly
  • Pink Floyd – One Slip
  • Pink Floyd – On The Turning Away
  • Pink Floyd – Comfortably Numb

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Serviço Secreto Brasileiro 2/3:

A Princípio os militares tomaram o poder com uma ideia em mente: moralizar o país. Neste episódio Serviço Secreto Brasileiro 2/3 vamos ver que na orientação positivista da caserna, o país estava doente e deveria ser curado de seus males, que eram a corrupção e a subversão. Na cabeça dos militares, uma vez tomado o poder no país a cura seria simples de se implantar. Bastaria identificar os corruptos e os subversivos, cassar-lhes os direitos políticos e colocá-los na prisão. Alguns mais afoitos defendiam até mesmo que esses “maus cidadãos” deveriam ser também torturados ou mesmo mortos para servir de exemplo.

E os corruptos – o maior e mais organizado sindicato do Brasil – não pretendia virar alvo dos “milicos” e tratou de agir rapidamente logo que a Presidência da República foi declarada vaga, tendo sido os primeiros a compor o novo governo (como diria o capitão Nascimento, “o sistema é foda”). Os militares perceberam logo nos primeiros dias de governo que uma confrontação direta dos corruptos em tantas áreas e instâncias do governo e da sociedade civil colocaria em risco a “revolução” recém-iniciada – não haveria sequer dinheiro pra tocar o governo se prendessem todos os empresários corruptos e preferiu fazer vista grossa desde que eles colaborassem com o novo regime. Assim, sobrou para os militares contentar-se em perseguir o segundo mal que assolava o país que eram os “subversivos”. Mas, quem eram os “subversivos”? Bom, na visão singela dos militares todo e qualquer um que se opusesse “a revolução de 64”.

Quem era contra o novo regime era contra a pátria, e vice-versa. Dessa maneira, de modo a identificar esses tais subversivos era preciso fortalecer o serviço secreto e a Doutrina de Segurança Nacional…

Saiba mais sobre isso ouvindo Serviço Secreto Brasileiro 2/3.


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FONTES
  • Livro “O Ministério do Silêncio”, de Lucas Figueiredo
  • Artigo “De FHC a Lula: a militarização da Agência Brasileira de Inteligência”, de Jorge Zaverucha
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Jair Rodrigues – Disparada
  • Edu Lobo e Marília Medalha – Ponteio
  • Chico Buarque – A Banda
  • Chico Buarque – A Rita
  • Chico Buarque – Quem Te Viu, Quem Te Vê
  • Chico Buarque – Roda viva
  • Chico Buarque – Nicanor
  • Chico Buarque – Pois é
  • Secos e Molhados – Sangue Latino
  • Secos e Molhados – O Patrão Nosso De Cada Dia
  • Gonzaguinha – Comportamento Geral
  • Gonzaguinha – Vamos à Luta
  • Gonzaguinha – Recado
  • Gonzaguinha – É Preciso
  • Gonzaguinha – Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória
  • Gonzaguinha – Sangrando
  • Gilberto Gil – Geleia Geral
  • Chico Buarque – Bom Conselho
  • Elis Regina – Como nossos pais
  • Elis Regina – O Bêbado e a Equilibrista
  • Chico Buarque – Meu Caro Amigo
  • Chico Buarque e Milton Nascimento – Cálice
  • Chico Buarque – Pelas Tabelas
  • Chico Buarque – Vai Passar
  • Chico Buarque – Hino Da Repressão
  • Djavan – Sabe Você
  • Alceu Valença – Coração Bobo
  • Simone – Tô Voltando

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Inês de Castro – A Rainha Morta:

Antes de entrarmos no tema propriamente dito deste episódio [ Inês de Castro – A Rainha Morta ] é preciso contextualizar a situação em que vivia a Península Ibérica naqueles tempos. Após a queda do Império Romano, a antiga província romana da Hispânia foi invadida por germânicos cristianizados vindos do leste europeu: os visigodos. [Hispânia correspondia ao que é hoje os territórios de Espanha e Portugal ]. Entretanto, a partir do século VIII, os reinos cristãos acabaram sendo repelidos por um novo e mais poderoso invasor: os mouros islamizados. O islamismo, que havia surgido no século 7 na península arábica, havia conseguido unificar todos os territórios da costa africana do mar mediterrâneo e grande parte do oriente médio e da Ásia Menor, trazendo grande prosperidade econômica e tecnológica para a região.

Assim no início do século 8, os mouros (que eram os descendentes dos árabes com os povos nativos do norte da África) acabaram por atravessar o estreito de Gibraltar e invadir a península ibérica. Após derrotarem Rodrigo, o último rei dos visigodos, na Batalha de Guadalete, no sul da Hispânia, no ano 711, os muçulmanos decidiram estabelecer-se em definitivo na península, a qual rebatizaram para Al-Andalus. Após a conquista moura, o único reino cristão remanescente na Hispânia foi o Reino das Astúrias, localizado na Cordilheira Cantábrica, uma região montanhosa de difícil acesso, bem ao norte da península. Durante os 800 anos de dominação islâmica que se seguiram, o Reino das Astúrias foi o principal refúgio da resistência cristã…

Saiba mais sobre isso ouvindo Inês de Castro – A Rainha Morta.


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VEJA MAIS
Península Ibérica Século XIII

Península Ibérica Século XIII

 

 

Rocha na Quinta das lágrimas

Rocha na Quinta das lágrimas


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Pedro Macedo Camacho – Requiem Inês de Castro   V Agnus Dei (Coimbra 2014) Soprano Carla Caramujo

Álbum: Alfonso X el Sabio   Cantigas Santa Maria (1221 – 1284)

  1. Intro (CSM 176)
  2. Santa Maria, Strela Do Dia (CSM 100)
  3. Pero Cantigas De Loor (CSM 400)
  4. Instrumental (CSM 123)
  5. Muito Faz Grand’erro (CSM 209)
  6. Por Nos De Dulta Tirar (CSM 18)
  7. Instrumental (CSM 142)
  8. Pode Por Santa Maria (CSM 163)
  9. Miragres Fremosos Faz Por Nos (CSM 37)
  10. Instrumental (CSM 77-119)
  11. De Toda Chaga Ben Pode Guarir (CSM 126)
  12. Pero Que Seja A Gente (CSM 181)
  13. Conclusion (CSM 176)
  • Cari Giorni – Ines de Castro (Giuseppe Persiani)
  • Abba – Dancing Queen
  • F.R. David – Words
  • Gladys Knight & The Pips –  For Once In My Life
  • Journey – Don’t Stop Believin’

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Serviço Secreto Brasileiro 1/3:

Serviço Secreto Brasileiro 1/3. Nesta primeira parte falaremos sobre o período de Washington Luís (criação do serviço) até o governo de João Goulart.

Desde o fim do Império e a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889 até o final da 1ª República Brasileira ou República Velha, em outubro de 1930, o mundo havia passado por enormes transformações. As novas tecnologias como o telefone, o rádio, o motor a explosão e o avião encurtavam distâncias e faziam avançar o processo de industrialização iniciado na Inglaterra no séc. XVIII para os quatro cantos do mundo. O PIB mundial crescia exponencialmente, e com ele, a desigualdade. A humanidade que até então tinha sido absolutamente rural migrava em revoadas para as cidades em busca de melhores condições de vida já que a maquinização e a globalização haviam tornado ociosa grande parte da mão de obra disponível no campo.

O crescimento desordenado das cidades, que inchavam e se tornavam imensas metrópoles, fazia surgir também enormes subúrbios onde os trabalhadores viviam em péssimas condições de higiene e saúde. Os antigos camponeses e artesãos agora eram submetidos a uma estafante carga horária que podia chegar a 15 horas diárias, sem férias, sem folga e sem qualquer tipo de compensação em caso de acidente. Em suma, não possuíam nenhum direito. As péssimas condições de trabalho fazia eclodir por toda parte motins e greves de operários exauridos e insatisfeitos. Além disso, com a crescente produtividade proporcionada pela indústria, mais e mais produtos, e em maior quantidade, apareciam e os governos se viam cada vez mais pressionados pelas burguesias nacionais para criar mais e mais mercados consumidores mundo afora, fazendo colidir as fronteiras dos antigos impérios coloniais que se haviam formado nos séculos anteriores, levando tanto a crises externas quanto internas…

Saiba mais ouvindo: Serviço Secreto Brasileiro 1/3.


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FONTES
  • Livro “O Ministério do Silêncio”, de Lucas Figueiredo
  • Artigo “De FHC a Lula: a militarização da Agência Brasileira de Inteligência”, de Jorge Zaverucha
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Waldir Azevedo – Pedacinhos do Céu
  • Estevão Teixeira – Magoado
  • Nilze Carvalho – Simplicidade
  • Toco Preto – Vê se gostas
  • Evandro do Bandolim – Chorando Baixinho
  • Toco Preto – Moliendo Café
  • Estevão Teixeira – Proezas de Saloon
  • Nilze Carvalho – Dengoso
  • Evandro do Bandolim – Sons de Carrilhões
  • Canhotinho – Sentido
  • Toco Preto – Sobe e Desce
  • Trio Nazareth – Na Glória
  • Nilze Carvalho – Não Posso Mais
  • Canhotinho  – Chorando Calado
  • Nilze Carvalho – Diabinho Maluco
  • Nilze Carvalho – Bola Preta
  • Ernesto Nazareth – Apanhei-te Cavaquinho
  • Jacob do Bandolim – Noites Cariocas
  • Pixinguinha – Lamentos
  • Abel Ferreira – Chorando Baixinho
  • Jacob do Bandolim – Murmurando
  • Waldir Azevedo – Brasileirinho
  • Jacob do Bandolim – Odeon
  • Jacob do Bandolim – Assanhado
  • Waldir Azevedo – Delicado & Atrevido
  • Waldir Azevedo – Naquela mesa
  • Runaway
  • Oh’ Carol
  • Diana
  • Will You Love Me Tomorrov
  • Only You
  • One Way Ticket
  • Bob Seger & The Silver Bullet Band – Shame On The Moon
  • The Rolling Stones – Let It Loose
  • Shocking Blue – Venus

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Retrô 2016 – férias:

Este será, como de costume, o último episódio do ano. O Temacast entrará de férias e deverá retornar em março de 2017. Dessa maneira, aproveitamos para desejar a todos um excelente final de ano e um início de ano novo super legal. Ah! Não se esqueçam de botar juízo na cabeça nas festas que estão por vir. Não dirijam depois de beber e se beberem peguem um Uber. Nós queremos encontrar todos com muita saúde no ano que vem.

Como sempre fazemos, também neste episódio, Retrô 2016 – férias, iremos falar sobre vários acontecimentos deste ano que está chegando ao fim. Sempre optamos por falar das coisas que não foram muito divulgadas nas mídias de massa. Entretanto, desta vez também falamos de assuntos que foram muito divulgados devido ao calibre dos mesmos e do impacto que tiveram em nossas vidas.

Entre outros assuntos abordamos um fenômeno raro ocorrido na Índia chamado “Feto in fetus”. Se você não sabe o que é isso esta será a oportunidade de conhecer.

O que você acha de uma bateria nuclear que pode durar milhares de anos? E sobre máquinas moleculares que irão revolucionar os tratamentos de saúde?

Não deixe de conhecer as últimas evoluções do exoesqueleto desenvolvido pelo neurocientista Miguel Nicolelis e apresentado na abertura da Copa de 2014 de forma muito aquém do que deveria ter sido. No seu projeto aconteceram coisas surpreendentes e muito boas!

Saiba mais sobre outros assuntos ouvindo o episódio Retrô 2016 – férias.


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Stevie Wonder – Sir Duke
  • Vincent Bell –  Airport Love Theme
  • Sade – Smooth Operator
  • Triumvirat – The Walls Of Doom
  • Gonzaguinha – E vamos à luta
  • Elis Regina – Aquele Abraço
  • Elis Regina – Como Nossos Pais
  • Chico Buarque – Apesar de Você
  • João Gilberto   Chega de saudade
  • Guilherme Arantes – Olhos Vermelhos
  • Sérgio Sampaio – Bloco Na Rua
  • Tunai – Frisson
  • Cazuza – Brasil
  • Cazuza – Codinome Beija Flor
  • DJlang59 – Drops of H2O
  • The Beatles – Let It Be
  • Loveshadow – It’s up to You
  • Loveshadow – Peace
  • Loveshadow – Almost Given Up
  • Loveshadow – I am Your Black Swan
  • Loveshadow – Liberty Road
  • Simone – Então é natal
  • Bob Sinclair – World Hold On
  • Sam La More – I Wish It Could Last
  • Sa Trincha – Sa Trincha 2009
  • Gigi D’ Agostino – Toujours Lamour (Forte Forte)

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Ceilândia:

Em 1969, com apenas nove anos de fundação, Brasília já tinha 79 mil favelados distribuídos em 14 mil barracos, aproximadamente um quinto da população do Distrito Federal daquela época, que era algo como 500 mil habitantes. Essa população de favelados estava espalhada nas invasões do IAPI, Morro do Urubu, Placa das Mercedes, Sarah Kubistchek, Vilas Tenório e Esperança, Bernardo Sayão, Colombo e outras situadas nas proximidades do Núcleo Bandeirante. Esses núcleos de ocupação haviam se iniciado com os “candangos”, os operários que construíram Brasília, e que após a inauguração da cidade, descumpriram a ordem de despejo do governo federal e se recusaram a deixar Brasília. Esses núcleos iniciais foram então sendo acrescidos ao longo dos anos 60 de novas e constantes levas de retirantes que vinham para a nova capital do Brasil em busca do progresso prometido por JK. Muitos vinham fugindo da seca no nordeste, outros motivados pela falta de oportunidade de trabalho em suas regiões de origem e outros movidos pela ambição de “fazer a vida” numa cidade recém-inaugurada e que passaria a sediar todos os poderes da República.

Como os governantes continuavam a tratar essas ocupações como “invasões” e como a necessidade de mão de obra ainda era muito grande numa cidade onde tudo estava por se fazer, o governo não tomava qualquer atitude para organizar o povoamento crescente de retirantes, que seguia de forma desordenada e sem a mínima infraestrutura. A marginalidade, a prostituição, a criminalidade, as doenças contagiosas conviviam entre os moradores que compunham as favelas brasilienses, aos moldes da antiga capital federal, o Rio de Janeiro, a qual Brasília deveria supostamente superar…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre a Ceilândia.


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FONTES
  • Ceilândia é reduto da nova classe média – Link
  • Feira Central da Ceilândia – Link
  • SEVERO, Denise de Sousa. Planejamento urbano no Distrito Federal: o caso de Ceilândia. Monografia. UnB – 2014 – Link
  • Comunidade Sol Nascente na Ceilândia-DF é a maior favela do Brasil – Link
  • SAMPAIO, Wesley. T.P. JK Shopping e Tower: A produção do espaço urbano nas adjacências de Ceilândia -DF. Monografia. UnB – 2013 – Link
  • Outras fontes

VEJA MAIS

 


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Zé Ramalho – Cidadão
  • Raul Seixas  Metamorfose ambulante
  • Legião Urbana – Tempo Perdido
  • A cidade é uma só (tema)
  • MC Dodô – Bomba Explode na Cabeça
  • MC Vavá – Rap da Ceilândia
  • Alceu Valença – Te Amo Brasília
  • Viela 17 – Ah Tah
  • Ellen Oléria – Senzala
  • Legião Urbana –  Faroeste Caboclo
  • Liberdade Condicional  – Foi na Ceilândia
  • Gonzaga e Gonzaguinha – Minha Vida é Andar Por Esse País
  • Luiz Gonzaga – Asa Branca
  • Talk Talk – Life’s What You Make It
  • The Cars – Drive
  • Timmy Thomas – Why Cant We Live Together

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A Mulher na Literatura Brasileira:

Com a evolução da história, a mulher passou por transformações em várias instâncias: moral, afetiva, econômica, intelectual, etc. Tais transformações foram importantes para definir a posição da mulher na sociedade.

Como é de conhecimento de muitos, até o século XIX, as mulheres viviam em sua maioria enclausuradas. Sem o direito de  aprender a ler, escrever ou votar. No Brasil, por exemplo, a primeira legislação autorizando as mulheres a frequentar escolas elementares data de 1827. E somente 50 anos mais tarde, em 1879, que as mulheres foram autorizadas a frequentar o ensino superior no país. O direito a voto só viria no século seguinte, em 1932, durante o governo provisório de Vargas (2ª República).

Mas, como ficava a mulher na literatura brasileira? Bem, as mulheres daquela época eram criadas para serem boas mães, boas donas de casa e para obedecerem: primeiramente aos pais, quando solteira, e mais tarde, ao marido, quando já fossem casadas. E para obedecer elas não precisavam – nem deveriam – ser cultas ou intelectuais. Precisavam, sim, saber lavar, cozinhar, costurar, cuidar de crianças, etc

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre A mulher na literatura brasileira…


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PAUTA
  • Maria Freire (blog)

FONTES

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Joyce – Feminina
  • Ataulfo Alves – Ai! que saudade da Amélia
  • Benito De Paula – Mulher Brasileira
  • Cassia Eller – Palavras ao vento
  • Maria Rita – Pagu
  • Oswaldo Montenegro – Me ensina a escrever
  • Rita Lee – Todas Mulheres do Mundo!
  • Caetano Veloso – Livros
  • Lysia Condé – Corta Jaca
  • Simone – Leão Ferido
  • Carpenters – Please Mr. Postman
  • The Doobie Brothers – Listen to the Music
  • Duran Duran – Come Undone

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 Origem da Favela:

Como vimos no Episódio #18 do Temacast, que narra os eventos da Guerra de Canudos, o Exército brasileiro fracassou nas primeiras três expedições que pretendiam destruir a cidade de Belo Monte – como o arraial de Canudos foi batizado pelos seus habitantes. Como solução final para os “irredutíveis canudenses”, o Presidente Prudente de Moraes, o primeiro Presidente civil da República brasileira, ofereceu aos soldados de baixa patente e a outros sertanejos que viviam por ali nas cercanias de Canudos o recebimento de terras no Distrito Federal (Rio de Janeiro) caso eles o Exército fossem vitoriosos contra os “rebeldes”.

Assim, após a morte de Antônio Conselheiro e a destruição de Canudos, que se deu em 5 de outubro de 1897, esses ex-combatentes de guerra vieram todos com suas famílias para o Rio de Janeiro, mas chegando lá não encontraram lugar para morar e passaram a ocupar o Morro da Providência, no centro da cidade, bem próximo a Estação Central do Brasil. Em princípio, essa ocupação era de caráter provisório – até que o Governo Federal cumprisse a promessa de dar moradia aos veteranos de Canudos – mas, como o Governo Federal nunca cumpriu a promessa feita por Prudente de Moraes, a ocupação provisória acabou se tornando permanente.

Entretanto,

Apesar de a chegada dos soldados ter ampliado o número de habitantes ali no Morro da Providência, ele já vinha sendo ocupado havia quatro anos, desde 1893, quando o então prefeito do Rio, Barata Ribeiro, mandou demolir o maior cortiço do centro da cidade: o “Cabeça de Porco”. Com a chegada dos miseráveis que compunham as tropas de Canudos, o Morro da Providência passou a ser apelidado de Morro da Favella, em alusão a um arbusto abundante no sertão baiano que produzia frutos com sementes semelhantes às da fava e que era popularmente chamado no norte de faveleira, faveleiro ou favela. A faveleira ou favela é o arbusto da mandioca brava, umas das poucas coisas que nasciam no solo pedregoso do Morro da Providência. Assim como os montes que cercavam Canudos, o Morro da Providência era completamente recoberto dessas faveleiras…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre a origem da favela.


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FONTES 
  • Livro: A Invenção da Favela, Licia do Prado Valladares
  • Depoimento pessoal
  • Outras fontes

VEJA MAIS

FOTOS
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VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Arlindo Cruz  – Favela
  • Bezerra da Silva – Eu sou Favela
  • Renato da Rocinha – Moro lá
  • Renato da Rocinha – Qualquer Lugar
  • Realidade da Favela – A voz não cala
  • Seu Jorge – Eu Sou Favela
  • Renato da Rocinha – Misticidade
  • Cidinho e Doca – Rap da Felicidade
  • Mc Bob Rum – Rap do Silva
  • Renato da Rocinha – Roçando
  • Mc Dollores – Guerra de Ambição (Trilha do Filme ‘Fuga da Rocinha’)
  • Renato da Rocinha – Outros Tempos
  • Luiz Melodia e Escola de Música da Rocinha – Cruel
  • Renato da Rocinha – Chega de Fazer Pirraça
  • Ultraje a Rigor – Nós vamos invadir sua praia
  • Renato da Rocinha – Rocinha
  • Abertura (Francis Hime   Sinfonia do Rio de Janeiro de São Sebastião)
  • Agostinho dos Santos   A felicidade (Happiness)
  • Thiago Kobe – Grito Negro
  • Renato da Rocinha – Horizonte Perdido
  • Paralamas do Sucesso – Alagados
  • Grand Funk Railroad – Feelin’ Alright
  • Grateful Dead – Just A Little Light
  • Grateful Dead – Althea
  • Deep Purple – Black Night
  • Black Sabbath – The Warning
  • Black Sabbath – Children of the Grave
  • Black Sabbath – Changes

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Campanhas Eleitorais

Antes de falarmos sobre campanhas eleitorais vamos para o começo. O primeiro modelo de imprensa política surgiu ali entre os séculos 17 e 18. Nessa época, a então chamada “imprensa de opinião” funcionava como um instrumento político da burguesia, que era excluída da política oficial – parlamento, intendências, fóruns etc -, controlada pelo clero (igreja) e pela aristocracia (nobreza). A burguesia se utilizava da sua imprensa para promover discussões públicas e criticar as decisões tomadas pelo Estado.

Esse primeiro modelo sofreu uma alteração quando os burgueses tomaram a frente do Estado e das esferas de decisão política, no final do século 18. Agora aqueles mesmos burgueses que controlavam a imprensa e até então criticavam os políticos (que eram todos nobres) tinham se tornado eles próprios os políticos. Então, a “imprensa de opinião” teve que mudar o seu enfoque e parar de se referir aos políticos genericamente, tornando-se a “imprensa de partido”, que se dividia em jornais governistas e de oposição, conforme a alternância de grupos burgueses no poder.

Saiba mais ouvindo este episódio sobre as campanhas eleitorais…


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VEJA MAIS

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Bezerra da Silva – Candidato Caô Caô
  • Dicro – Homenagem ao eleitor
  • Bezerra da Silva – Pastor Trambiqueiro
  • Bezerra da Silva – Quando o Morcego doar Sangue
  • Bezerra da Silva – Vírus da Corrupção
  • Varre, varre, vassourinha! Jingle de Jânio Quadros
  • Paródia dos ossos
  • Jingles Julio Prestes – Eleição de 1930
  • Jingle Politico (Michael Jackson – Bad)
  • 1952 Eisenhower Political Ad   I Like Ike   Presidential Campaign Ad
  • Frank Sinatra   ‘High Hopes’ with Jack Kennedy (1960)
  • YES WE CAN   New Approaches   Entertainment   EMMY WINNER
  • Jingle Político 1989 – Lula La!!
  • Propaganda Eleitoral Gratuita – Que só fala a verdade (by Marcelo Adnet)
  • Rita Lee – Tudo Vira Bosta
  • Parodia Música do político de 4 en 4 anos
  • Gabriel o pensador – Até quando
  • Paralamas do Sucesso – Que País É Este
  • RPM – Alvorada Voraz
  • Malandramente – Jingle suposta candidata a vereadora de Jacaraú
  • The Carpenters – Please Mr Postman
  • Boy George & Culture Club – The Crying Game
  • Lorrie Morgan and Beach Boys – Don’t worry baby
  • Mario Biondi – Ecstasy
  • Robert Miles ft Maria Nayler – One And One (Club Version)

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Guerra do Paraguai parte 3 (final)

No segundo ano da Guerra do Paraguai, os EUA se ofereceram para mediar o conflito da região da Prata. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, a continuação do conflito prejudicava o comércio e as instituições republicanas na América do Sul. Com essa atitude, os EUA pretendiam estender sua influência até o sul do continente desencorajando o protetorado de nações europeias como França e Grã-Bretanha, o que acreditavam ser uma ameaça ao “independencionismo americano”.

Entretanto, britânicos e franceses, que viam buscando limitar a área de influência dos EUA até no máximo a região do Caribe, investiram numa propaganda antiestadunidense tanto no Brasil quanto na Argentina e demais nações sul-americanas, apresentando os EUA como um país pouco confiável, belicoso e expansionista, que não respeitava territórios nem tratados internacionais (além do quê, os EUA acabara de sair de uma sangrenta guerra civil).

Na Guerra do Paraguai parte 3, a iniciativa estadunidense acabou sendo catastrófica devido a atuação medíocre de sua diplomacia. Agindo mais como alcoviteiros do que como diplomatas, os enviados estadunidenses causaram grande ojeriza ao governo brasileiro ao fazerem declarações como “ser grande a vontade de argentinos de terminarem a guerra apesar do empenho belicista brasileiro ou ainda apresentando no The New York Times uma visão do conflito favorável a López, onde o ditador era descrito como “verdadeiro cavalheiro, um acadêmico” republicano e libertário, perseguido pela casa dos Bragança pôr defender a autonomia das repúblicas sul-americanas.

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre a Guerra do Paraguai parte 3…


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Francisco Russo – Tujami
  • Alberto de Luque y Quemil Yambay – Pyhare
  • Amambay Cardozo Ocampo – Primavera
  • Che jazmin Paraguay
  • Mi barquito de esquelita
  • Lidia Mariana
  • Che iru che reja
  • Perla del Paraguay – A mi tierra
  • E.R.Fernandez – 7 notas musicales
  • Anibal Lovera – Che mandu’avo
  • Anibal Lovera – Nde juru mbyte
  • Quemil Yambay – De lejos vengo
  • Duo Qujntana Escalante – La ultima letra
  • Duo Perez Peralta – Un tiempo era va’ekue chave
  • Duo Mongelos Torales – Kuña guapa
  • Rafael Vargas – Falso juramento
  • Rafael Vargas – Ndajekehai de mi suerte
  • Rafael Vargas – Despierta joven amada
  • Triunfadores Carapegueños – Iñiru Kañyva
  • Quemil Yambay – Ko’ere che mandu’a
  • Quemil Yambay – Ka’aruete
  • Duo Quintana Escalante – Oda pasional
  • Duo Quintana Escalante – Ko’eti jave
  • Duo Quiñonez Moray – Nde rechaga’u mainumbymi
  • Duo Quiñonez Moray – Kuña Paraguay rembiasa asy
  • Tavarandu – La cautiva
  • Tavarandu – Mi sueño dorado
  • Tavarandu – Siete notas musicales
  • Flaminio Arzamendia – Puerto Irala poty
  • Duo Quiñonez Moray – Ndaha’einte oñoirura
  • Folk tres – Nde mborayhu che cambia
  • Grupo Magistral – Seras dueña de mi vida
  • Duo Quiñonez Moray – Jahechake mba’epa oiko che hegui
  • Los Placenteros – Ejujeyna Blanquita
  • La Misma Mezkla – Ndavyai Nderehey
  • La Misma Mezkla – Vyro Pareima La Ñande Joayhu
  • La Misma Mezkla – Ne Kane`Ontema Che Hegui
  • La Misma Mezkla – Suertegui Rei
  • La Misma Mezkla – Saludomike Cheve Ichupe
  • Hino Nacional Brasileiro (Instrumental) – Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro

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Guerra do Paraguai (parte 1)

A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul no século 19. Rivalidades platinas e a formação de Estados nacionais deflagraram o confronto, que destruiu a economia e a população paraguaia.

É também chamada Guerra da Tríplice Aliança. Na Argentina e Uruguai é chamada de Guerra de la Triple Alianza e de Guerra Grande, no Paraguai.

A Guerra do Paraguai durou seis anos. Teve seu início  em dezembro de 1864 e só chegou ao fim no ano de 1870, com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora.
Desde o final do Império até o início do Regime Militar, a versão oficial do conflito defendida pela historiografia brasileira era a que o Brasil havia sido forçado à guerra pelo ditador Solano López que, ambicionando expandir seus domínios até o Atlântico e criar o “Paraguai Maior”, havia invadido partes do território brasileiro, uruguaio e argentino. É importante ressaltar que ao longo de todo esse período – República Velha, Era Vargas e República Nova – o Brasil foi comandado por uma elite política, tanto civil quanto militar, ligada diretamente à Guerra do Paraguai. A República brasileira foi fundada por heróis da guerra do Paraguai, como Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto e Pinheiro Machado, e nas décadas seguintes, foi encabeçada por descendentes de ex-combatentes, tais como Hermes da Fonseca, Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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Índio Guaicurus em montaria

Índio Guaicurus em montaria


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Hino Nacional do Paraguai
  • Audiomachine – Akkadian Empire
  • Ivan Torrent – The Light Crusaders
  • Jasper Blunk – World of Fireflies (feat. Merethe Soltvedt)
  • PostHaste Music – Riven (Mark Petrie)
  • Audiomachine – Land of Shadows (Paul Dinletir)
  • Valentin Boomes – Avalon
  • Future World Music – Journeyto Pandora
  • Future World Music – Victory of Life
  • Audiomachine – Breath and Life
  • Ivan Torrent – Before I Leave This World
  • West One Music – Jewel of África
  • Epic Score – Smash them Ali (No Vocais)
  • Epic Score – Hells Army
  • Two Steps From Hell – Love and Loss
  • Epic Score – Unstoppable Forces
  • Black Phoenix Music – Elven’s Dawn (feat. Julie Elven)
  • Audiomachine – Guardians atthe Gate
  • Audiomachine – Blood and Glory
  • Kyueko – Better Fly
  • West One Music – lllumination
  • Future World Music – Aqua Vitae
  • E.S. Posthumus – Mosane
  • Future World Music – New Beginnings
  • Corner Stone Cues – El Morro
  • Position Music – Kingdom of Avilion
  • KillerTracks – Kingdom of Ashes
  • Immediate Music – Serenata lmmortale
  • Two Steps From Hell – Kronos
  • PP Music – Fulgor Solaris
  • Groove Addicts – Interstellar
  • Groove Addicts – Wings of Glory
  • Two Steps From Hell – Blackheart
  • Audiomachine – Épica
  • Zack Hemsey – Evolution
  • Two Steps From Hell – Heart of Courage
  • Immediate Music – Dark Side of Power
  • Audiomachine – Knights and Lords
  • Two Steps From Hell – Elementum
  • Audiomachine – Reign of Chaos
  • Roland Mair-Gruber – The Reunion
  • Epic North – Falling Giants
  • Alex Must – Birth of Fairies
  • Audiomachine – Back In Da Loop
  • Two Steps From Hell – Breathe
  • Veigar Margeirsson – Rise Above

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História das Olimpíadas:

É importante entender que quando falamos em Olimpíadas, estamos falando de dois momentos diferentes da História e por mais que um seja a base do outro, existem diferenças que precisam ser pontuadas. Como todos já sabem, as olimpíadas começaram a ser realizadas na Grécia, mas os valores olímpicos que são debatidos hoje em dia foram idealizados no Século XIX pelo Barão Pierre de Coubertin. Atualmente existem diferentes jogos olímpicos, cada um acontecendo a cada quatro anos.

Os Jogos Olímpicos de Verão são os mais antigos de todos e, na mesma cidade sede, poucos dias depois de seu encerramento, acontecem os Jogos Paraolímpicos destinados a pessoas com deficiências visuais e motoras. Alternando com os jogos de verão, mas acontecendo em outra cidade sede e dois anos após, existem os Jogos Olímpicos de Inverno. Além destes, existem ainda os Jogos Olímpicos da Juventude, onde participam atletas adolescentes. Esta competição também tem suas versões de verão e inverno e acontecem também em ano par, sendo que agora em 2016 já que acontecem as Olimpíadas de Verão, acontecerão também os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude. Em 2018 quando houver as Olimpíadas de Inverno, teremos os Jogos Olímpicos de Verão da Juventude. Então os jogos são assim sempre alternados para você não ter dois eventos acontecendo no mesmo mês…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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FONTES 

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Vangelis – Chariots of Fire
  • Peter Frampton – Breaking all the rules (extended)
  • Asia – Only time will tell
  • Journey – Stone in love
  • Red Speedwagon – Keep the fire burning
  • Survivor – Eye of the tiger
  • Kansas – Play the game tonight
  • Santana – Hold on
  • The Police – Every little thing she does is magic
  • Toto – Rosanna
  • Alessi Brothers – All for a reason
  • Gilbert Montagnè – Just for tonight
  • Journey – Don’t stop believin’
  • Scandal feat. Patty Smyth – The Warrior
  • Steve Perry – She’s Mine
  • Survivor – High on you
  • Bonnie Tyler – Holding out for a hero
  • Steve Perry – You should be happy
  • Special – Caught up in you
  • Matthew Wilder – The Kid’s American
  • Journey – Keep on Runnin’
  • Duran Duran – Come Undone
  • Phil Collins – Another Day In Paradise
  • Take That – Wait

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Muhammad Ali:

Considerado por muitos o maior boxeador de toda a história, Muhammad Ali foi três vezes campeão mundial de boxe na categoria de Peso Pesado, campeão olímpico e um dos mais importantes ativistas pelos direitos dos negros americanos. Ele foi o único boxeador até hoje a conquistar o título mundial três vezes assim como foi o único a ser escolhido por cinco anos o Lutador do Ano pela revista Ring Magazine. Ele também foi escolhido o Atleta do Século XX pela revista Sports Illustrated e a Maior Personalidade do Esporte pela rede BBC.

Em uma época em que os lutadores pouco falavam, deixando as entrevistas a cargo de seus agentes, Muhammad Ali foi uma das vozes mais sensatas e ouvidas de sua geração. Ele lutou até o fim pelo que acreditava e sua importância está muito acima do que ele fez nos ringues. É dele que vamos falar hoje, mas para isso vamos começar entendendo de onde ele veio a afim de compreender o homem além do mito.

Muhammad Ali nasceu com o nome de Cassius Marcellus Clay Jr. no dia 17 de Janeiro de 1942 na cidade de Louisville, Kentucky. Ele tinha uma irmã e quatro irmãos e era filho de Odessa O’Grady Clay e Cassius Marcellus Clay Sr, que recebeu esse nome (Cassius Marcellus) em homenagem a um político republicado abolicionista do Século XIX que era também do estado de Kentucky. Obviamente um político branco, algo que incomodaria muito ao personagem deste episódio anos depois…

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Syl Johnson – Is It Because I’m Black
  • Stevie Wonder – I Wish
  • Stevie Wonder – Signed, Sealed, Delivered I’m Yours
  • Ray Charles – Moon over Miami
  • Muddy Waters – I’m Ready
  • Michael Kiwanuka – Always Waiting
  • Michael Kiwanuka – Black Man In A White World
  • Michael Kiwanuka – Any Day Will Do Fine
  • Michael Kiwanuka – Bones
  • Michael Kiwanuka – I’m Getting Ready
  • Michael Kiwanuka – Home Again
  • Michael Kiwanuka – Tell Me A Tale
  • Michael Kiwanuka – Waterfall
  • Michael Kiwanuka – Worry Walks Beside Me
  • The Staple Singers – Respect Yourself
  • Sixto Rodrigues – This Is Not a Song, It’s an Outburst- Or, The Establishment Blues
  • Sixto Rodrigues – Inner City Blues
  • Sixto Rodrigues – I Wonder
  • Carpenters – Please Mr. Postman
  • Al Green – Im Still In Love With You
  • Al Green – Sha – La – La (Make Me Happy)
  • Ann Peebles – My Man He’s A Lovin Man
  • Ann Peebles – Trouble, Heartaches And Sadness
  • Ann Peebles – Old Man With Young Ideas
  • Ann Peebles – Chain Of Fools
  • Ann Peebles – I Didn’t Take Your Man
  • Ann Peebles – You’re More Than I Can Stand
  • Ann Peebles – Put Yourself In My Place
  • Ann Peebles – I’d Rather Leave While I’m In Love

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Guerra Civil Americana:

Para falarmos da guerra civil americana, precisamos voltar pelo menos 2 séculos no passado e entender como foi a ocupação dos Estados Unidos, na época ainda colônia britânica. Por diversas questões como clima e vegetação, o tipo de população que se estabeleceu no sul era bem diferente do que se estabeleceu no norte. E aqui é bom deixar claro que quando falamos em Estados Unidos, estamos falando de um território bem menor do que hoje. Muito do interior do país era pouco explorado. A colonização inicial se deu nas áreas mais próximas à costa do Atlântico e depois foi expandindo no sul em direção a onde hoje é o Texas e no norte onde hoje fica Chicago no estado de Illinois.

Bem, voltando às diferenças entre Norte e Sul durante a Guerra Civil Americana. A região Norte do país foi colonizada em sua maioria por imigrantes ingleses, irlandeses e alemães que trabalhavam em propriedades familiares. No sul também houve uma grande imigração europeia no início, mas essa imigração foi diminuindo e a população foi composta em sua maioria pelos descendentes dos que imigraram gerações antes. Então, enquanto no Norte a população crescia devido a uma continuada imigração europeia, no sul ela crescia devido a uma alta taxa de natalidade e ao tráfego negreiro que crescia bastante, conforme falamos no episódio anterior sobre a Escravidão

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bloqueio Plano Anaconda

Bloqueio Plano Anaconda


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Mitch Miller – Civil War Songs Union When Johnny comes marching home
  • Confederate Song –  Oh Susana
  • Southern Wagon
  • American civil war music   Fifes and Drums
  • Confederate Song – Rose of Alabamy
  • Confederate Song – Wearing of The Grey
  • We’ll Fight for Uncle Sam
  • To arms in Dixie
  • The Yellow Rose of Texas
  • Tutti Sound – This Is My Place To Protect
  • Two Steps From Hell – Portals Over Earth
  • Two Steps From Hell – Rise Of The Abyss
  • Two Steps From Hell – The Colonel
  • Two Steps From Hell – The Purifier
  • Two Steps From Hell – Winterspell
  • Tutti Sound – Scandalous Scene
  • Tutti Sound – This Is My Place To Protect
  • Epic Score – You Must Overcome
  • Tom Roush – The Picture on The Wall – 1864 Civil War Ballad
  • The Beatles – Please Mister Postman
  • The Alan Parsons Project –  Eye In The Sky
  • Big Star – Turn My Back on the Sun
  • Bee Gees  – Tragedy
  • Bee Gees  – You Should Be Dancing
  • Paul McCartney – Band On The Run
  • Paul McCartney – Another Day
  • Paul McCartney – Mull Of Kintyre

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Escravidão:

Como definição, a escravidão é um regime jurídico ou econômico onde o princípio de propriedade privada é aplicado também a seres humanos, permitindo que pessoas sejam classificadas como propriedade. Sendo assim, elas podem ser compradas e vendidas e não podem, por sua vontade, se desvencilhar desta relação de exploração. Além disso, o escravo a princípio não recebe nenhum tipo de remuneração pelo trabalho que executa e suas atividades bem como seu tempo são controlados por quem detém sua posse. Essa é a definição clássica de escravidão e, por estes termos, ela é considerada ilegal em todos os países. O último a abolir em definitivo a escravidão foi a Mauritânia em, pasme, 2007! Apenas poucos anos atrás. No entanto, isso não significa que a escravidão tenha deixado de existir.

Há, nos tempos atuais, também a definição de “condição análoga à escravidão” que é onde uma pessoa trabalha para a outra sem na prática ter a opção de sair daquele emprego ou mesmo se mudar para um outro lugar. Dentre as formas que vamos ver que mantém uma pessoa ainda hoje em dia nessas condições estão desde questões financeiras até mesmo o uso da força por parte de seus captores.

Falando em etimologia, a palavra “escravo” em português ou “Slave” em inglês vem do Latim SCLAVUS, “pessoa que é propriedade de outra” e de de SLAVUS, “eslavo”. Mas, Eslavo, da etnia eslava? Sim, já que em guerras antigas muitos desta etnia foram capturados e escravizados…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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Oswaldo Cruz

Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu em 5 de agosto de 1872 em São Luís de Paraitinga, São Paulo, filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Bulhões Cruz. Aos 5 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, estudou no colégio Pedro II e aos 15 anos incompletos, em 1887, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1892, formou-se doutor em Medicina com a tese A veiculação microbiana pelas águas. No mesmo dia que se forma seu pai vem a falecer e ele assume a clínica do pai na fábrica de tecidos Corcovado e trabalha na policlínica de Botafogo. Em 1894 Oswaldo Cruz foi trabalhar na Policlínica Geral do Rio de Janeiro onde ele montou e chefiou um laboratório de análises clínicas ligado ao serviço de moléstias internas. No mesmo ano de 1894 consegue diagnosticar como cólera uma epidemia que se alastrava no Vale do Paraíba. Quatro anos depois, realizou seu grande sonho: especializar-se em Bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris, que reunia os grandes nomes da ciência na época…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Marchinha – Cidade Maravilhosa
  • Moro num país tropical
  • Jean Michel Jarre – Souvenir Of China
  • Jean Michel Jarre – The Overture
  • Jean Michel Jarre – Arpegiator
  • Jean Michel Jarre – Equinoxe IV
  • Jean Michel Jarre – Equinoxe VII
  • Jean Michel Jarre – Magnetic Fields IV
  • Jean Michel Jarre – Magnetic Fields II
  • Blank And Jones – Feel Good
  • Jeff Bennet’s Lounge Experience Feat. Alexandra – Sympathy
  • Moby & Mark Lanegan – The Lonely Night (Moby’s January 14th Mix)
  • Hannah ILD – Right Beside You
  • Deep Josh & Jose Rodriguez Feat. Lisa Rose – The Clouds
  • Echobelly – King Of The Kerb
  • Boz Scaggs – Jojo
  • The Cars – Drive

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Corrupção na Ditadura:

O último período do Brasil sob comando dos militares ocorreu após o golpe de Estado em março de 1964 e durou até 1985, com a saída do general João Baptista Figueiredo. O regime foi marcado pelas restrições ao trabalho do Legislativo e do Judiciário, blindagem do Executivo e, consequentemente, de todas as instituições civis e militares subordinadas ao governo federal, censura à imprensa e repressão à sociedade civil. Os ouvintes que quiserem saber mais sobre o regime militar poderão ouvir o episódio #04 do Temacast.

O historiador Pedro Henrique Pedreira Campos afirma: “A falta de fiscalização autônoma a agentes públicos praticamente impedia o combate à corrupção na ditadura. “Era um cenário ideal para práticas corruptas”, diz o autor do livro “Estranhas Catedrais – As Empreiteiras Brasileiras e a Ditadura Civil-militar”, que aborda a ligação das empresas de construção com o regime.

E continua: “Isso de dizer que havia menos corrupção é uma falsa impressão. Não é que eram menos casos, pelo contrário. É que a denúncias eram menos publicadas. Os mecanismos de fiscalização eram bem menos eficientes. A imprensa estava cerceada, censurada, várias empresas foram forçadas à falência. A pequena imprensa foi duramente perseguida”.

“Os mecanismos do Estado também eram ineficientes. O Congresso ficou fechado algumas vezes; dentro da oposição oficial, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), quem não seguisse a linha poderia ser cassado pelo AI-5. A Polícia Federal e o Ministério Público eram usados para finalidades diretas da ditadura; a margem de independência do Judiciário era muito pequena. Era um cenário montado para impedir contestação.”…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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FONTES 

VÍDEOS

Motivos para não querermos os militares no comando

Liberdade de imprensa – Gal Newton Cruz (Tratamento dado a um repórter)

Guerra de palavras: entrevista com o Gal Leônidas Pires Gonçalves

Que história é essa Newton Cruz?


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Originais Do Samba – Se Gritar Pega Ladrão
  • Aerus – Me dá um dinheiro aí
  • João Bosco – Bala com bala
  • Chico Buarque – Hino Da Repressão
  • Caetano Veloso – Podres Poderes
  • Elza Soares – Mas que nada
  • Chico Buarque – Roda viva
  • Caetano Veloso – O Quereres
  • Chico Buarque – Corrente
  • Gonzaguinha – Comportamento geral
  • Chico Buarque – Vai passar
  • Chico Buarque – Apesar de você
  • Chico Buarque – Tema de “Os inconfidentes”
  • Chico Buarque – Bye bye Brasil
  • Chico Buarque – Pelas tabelas
  • Gonzaguinha – Vamos à Luta
  • Chico Buarque – Cálice
  • Bezerra da Silva – Vírus da Corrupção
  • Cássia Eller  – Malandragem
  • Cássia Eller – Lanterna dos Afogados
  • Jota Quest – As Dores Do Mundo
  • Legião Urbana – Que País é Este
  • Tim Maia – Vale tudo
  • Gilberto Gil – Realce

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Guerra de Farrapos –

Também é chamada de Revolução Farroupilha ou Decênio Heróico, foi um movimento que eclodiu no Rio Grande do Sul e configurou-se, na mais longa revolta brasileira. Durou 10 anos (1835 – 1845) e foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado, que usou as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta.

O Rio Grande do Sul, estava esgotado pela sequência de guerras, a última das quais tinha sido a campanha da Cisplatina, com as estâncias e charqueadas produzindo pouco, com os rebanhos esgotados e sem que o império brasileiro pagasse as indenizações de guerra, apesar de enriquecer com as exportações de café e açúcar do centro do País. Os impostos sobre o gado em pé e sobre a arroba de charque – principais produtos da Província – eram escorchantes. Todos os produtos da pecuária pagavam dízimo. Cada arroba exportada pagava 600 réis de taxa e cada légua de campo pagava 100 mil réis de imposto anual. O pior porém é que o centro do Brasil preferia comprar o charque platino ao invés do rio-grandense que era produzido pelo braço escravo das charqueadas e, portanto, caro.

O charque uruguaio ou argentino, fruto do braço assalariado nos intervalos das infindáveis guerras e revoluções do Prata, era vendido no Rio de Janeiro e São Paulo bem mais barato que o charque rio-grandense.
Não se deve nessa época falar em contrabando, porque a fronteira sul do Rio Grande era indefinida. Até bem pouco a Cisplatina era província do império e muitos estancieiros brasileiros ou orientais tinham campos no Uruguai e também no Rio Grande, sendo impossível dizer onde terminava o Brasil e onde começava a República Oriental do Uruguai – em organização.

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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FONTES 

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Vídeo sobre o assunto


Ata de Sessão da Loja Maçônica que deu início ao movimento (fonte)


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

■ Hino República Rio Grandense
■ Grupo Caverá  – Gaudêncio Sete luas
■ Allex  – Estrela Guria
■ Raul Ellwanger – Pealo de Sangue
■ Os Serranos – Baile da Mariquinha
■ Allex – Recuerdos da 28
■ Leopoldo Rassier – Cordas de Espinho
■ Victor Hugo – Vento Negro
■ José Claudio Machado – Quando Sopra o Minuano
■ Noel Guarany – Romance do Pala Véio
■ Daniel Torres – Canto Alegretense
■ Os Farrapos – Me Comparando ao Rio Grande
■ Leopoldo Rassier – Veterano
■ Grupo Caverá – Os Homens de Preto
■ Victor Hugo – Desgarrados
■ Renato Borghetti – Milonga Para as Missões
■ Allex – Esquilador
■ Dante Rámon Ledesma – América Latina
■ Allex – Cantiga de Rio e Remo
■ Leopoldo Rassier – Não Podemo se entregá pros Home
■ Leopoldo Rassie – Entardecer
■ Os Serranos – É disso que o velho gosta
■ Isabela Fogaça – Porto Alegre é demais
■ Kleiton & Kledir – Fonte da saudade
■ Kleiton & Kledir – Maria fumaça
■ Kleiton & Kledir – Deu pra ti
■ Kleiton & Kledir – Tô que tô
■ Kleiton & Kledir – Nem pensar


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– Guerra da Cisplatina –

Ocorreu entre os anos de 1825 a 1828 e envolveu o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina). A batalha foi uma disputa pela posse da então Colônia do Sacramento  – atual Uruguai. A área era considerada estratégica, pois era de grande domínio fluvial, com acesso aos rios Paraná e Paraguai e via de transporte da prata andina. A região onde se situa atualmente o Uruguai foi inicialmente colonizada por Portugal, em 1679.

Os portugueses fundaram a Vila de Sacramento, e por quase cem anos a região permaneceu praticamente em suas mãos. Esta colônia mais ao sul da América portuguesa era importante, pois, controlando o estuário do Prata seria possível manter a comunicação com os regiões interiores que hoje formam o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (preocupação esta que os brasileiros iriam herdar e que viria a resultar mais tarde na Guerra do Paraguai). Em 1817, toda a região, denominada Banda Oriental (da região do Prata), foi reconquistada pelos portugueses por ordem de João VI e renomeada Cisplatina (que significa literalmente “este lado do Prata”).

Esta província era povoada tanto por castelhanos, como por portugueses e também por seus descendentes, resultando numa amálgama cultural que dificultava o surgimento de uma identidade própria para seus habitantes. A província aceitou fazer parte do Império do Brasil, inclusive enviando deputados para a Constituinte de 1823 (e antes mesmo para as Cortes em 1822). Só que, trinta e dois nativos da província liderados por Juan Antonio Lavalleja revoltaram-se contra o Brasil e declaram a união da Cisplatina com as Províncias Unidas do Rio da Prata (futura Argentina).

Essa insurreição

Fora possível graças à colaboração material e financeira por parte das Províncias Unidas. Esse atentado contra a soberania brasileira por parte de uma nação estrangeira foi revidada por uma declaração formal de guerra em 10 de dezembro de 1825. Apesar de deter um exército com mais de 26 mil homens e uma poderosa marinha de guerra (em comparação com seu adversário), o Brasil foi incapaz de derrotar as forças rebeldes da Cisplatina e as tropas das Províncias Unidas. PRIMEIRA DERROTA DO BRASIL PARA A ARGENTINA e nem tinha ainda o Messi ou Maradona.

Já no campo militar, as tropas brasileiras, preparadas para batalhas convencionais, eram incapazes de fazer frente às tropas argentinas que utilizavam táticas que atualmente seriam consideradas de guerrilha. O Exército Brasileiro manteve sua presença nas cidades e vilas da Cisplatina, mas não encontrava maneiras de desferir um golpe certeiro no inimigo que preferia atuar de maneira inconsistente na região rural...

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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FONTES 

GANHADORES DOS LIVROS

Através da hashtag AniversarioTemacast: Nelson Imbulseiro

Através do comentário no episódio de aniversário: Gabriele Tschá

Ambos deverão entrar em contato com o Temacast para informar dados para a entrega dos livros através do email temacast@temacast.com.br ou pelo Facebook através de MP diretamente com o Igor Alcantara


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

■ Bajofondo Tango Club – Pa’ Bailar (featuring Ryota Komatsu)

■ 1 Hour Most Epic Battle Music Collection (via YouTube)

■ Bedrock – Beautiful Strange

■ Rodrigo Amarante – Tuyo

■ Bajofondo Tango Club – Cristal

■ Pat & Mick – Let’s All Chant

■ The Cool Notes – Spend The Night

■ The Reynolds Girls – I’d Rather Jack

■ Blank & Jones – Desire (Ambient Mix)


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– Revolução Constitucionalista de 32 –

Bem, caro ouvinte, se você escutou nosso episódio anterior sobre a Revolução de 1930, sabe que no cerne desse movimento estava o embate entre os interesses paulistas que foram sobrepostos pela vitória da Aliança Liberal, liderada principalmente pelas oligarquias de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Se você não ouviu o nosso episódio anterior, que foi o TemaCast 23, nós aconselhamos que você volte lá e dê uma escutadinha. É bom observar que a chegada ao poder de Getúlio Vargas em 30, para exercer um governo provisório, foi recebida pela população paulista com muita euforia e festas nas ruas em comemoração a mudança.

O episódio anterior terminou com a subida de Getúlio Vargas ao poder no que ficou conhecido como o “Governo Provisório”. Começou ali um período que vai até 1945 e foi chamado posteriormente de “A Era Vargas”. Então, nada melhor do que começar este episódio com esse período, não é mesmo?

A Era Vargas foi um período conturbado da história republicana brasileira, com a ocorrência de alguns levantes armados contra o presidente, que comportava-se ao mesmo tempo como um ditador e como um populista. Dentre esses levantes encontra-se a Revolução Constitucionalista de 1932, que, como você sabe, é o tema que estamos abordando hoje.

O motivo inicial para esta revolução foi a oposição aos interventores nomeados por Getúlio Vargas para governar o estado de São Paulo, durante seu governo provisório. Vargas representava uma aliança de forças políticas e econômicas que se opunha justamente a essa elite cafeeira. Entretanto, desde o início de seu mandato, tentou flertar com os cafeicultores através da política de proteção à cafeicultura e à industrialização, cujo polo principal estava em São Paulo. Mas era ambígua essa política, pois poderia fortalecer novamente essa elite.

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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FONTES

FOTOS

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Cartaz MMDC

Cartaz MMDC

Cartão Postal MMDC

Cartão Postal MMDC


MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

■ Homenagem aos heróis Paulistas na revolução de 1932

■ Paris Belfort  –  Hino 9 de Julho  MMDC

■ Hino do Estado de São Paulo

■ Scottaltham – Never Heard a Rhyme Like This Before

■ AlexBeroza – Improvisation on Friday…

■ Djlang59 – Drops of H2O ( The Filtered Water Treatment )

■ Black & Jones – Souvenir

■ Blank & Jones – After Love (Ambient Mix)

■ Caetanos Veloso – Sampa

■ São Paulo, A Sinfonia da Metrópole

■ Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo – Amanhecento

■ Adoniran Barbosa – O samba do Ernesto

■ Adoniran Barbosa – Tiro ao Álvaro

■  Adoniran Barbosa – Aguenta a mão João

■ Demônios da garôa – Isto é São Paulo


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– Revolução de 30 –

Antes de falarmos da Revolução de 1930, precisamos falar do período que a antecedeu. Estamos falando da República Velha. Ela começou em 15 de Novembro de 1889 com a Proclamação da República e durou até 1930 quando aconteceu o momento histórico que vamos abordar neste episódio. Foram 41 anos e 13 presidentes diferentes.
Falando brevemente sobre a República Velha, o primeiro presidente foi o Marechal Deodoro da Fonseca, que proclamou a República e conquistou o mandato através do Governo Provisório.
O Governo Provisório foi responsável por acabar com a mediação da Igreja nos interesses políticos. Deodoro da Fonseca, em seu governo, separou Igreja e Estado, determinou o fim do padroado e fez com que o casamento se tornasse um registro civil obrigatório.
Em 1891, foi elaborada a Primeira Constituição da República, baseada no texto constitucional dos Estados Unidos. Dentre as principais mudanças estavam o rompimento com o sistema monárquico, a divisão dos três poderes independentes entre si (Legislativo, Executivo e Judiciário) e a alternância da presidência com eleições diretas realizadas no período de 4 anos. Todos os homens com mais de 21 anos letrados eram obrigados a votar e as províncias passaram a ser denominadas estados, obtendo mais autonomia federativa…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


PERSONAGENS DA VITRINE

Da esquerda para direita:

  • Getúlio Vargas
  • João Pessoa
  • Washington Luis
  • Júlio Prestes

PARTICIPANTES

VEJA MAIS
FONTES

 


MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

■ Renato Borguetti

■ Marcus Viana – Pátria Minas

■ Tom Zé – São, São Paulo

■ Roaring Twenties – Berlin Jazz Melancoly, 1929

■ Fanny Brice  – I’d Rather Be Blue Over You, 1929

■ Demônios da garôa – Trem das onze

■ Os Serranos – É disso que o velho gosta

■  Afonso Gadelha – Baião da lua azul

■ Paulinho Pedra Azul – Só pra você

■ Suspense  Intrigue ‘ Music – Best of the Best (fonte YouTube)

■ Neto Fagundes – Canto Alegretense

■ Afonso Gadelha – O amor

■ Beto Guedes – São Paulo

■ Flávio Venturini – Beija Flor

■ Kleiton e Kledir – Maria Fumaça

■ Kleiton e Kledir – Deu pra ti

■ The Beatles – When I’m Sixty-Four

■ Alphaville – Forever Young


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Veja o ganhador do livro na leitura de emails deste episódio e no vídeo publicado no Saiba Mais!


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– Barão do Rio Branco –

José Maria da Silva Paranhos Júnior, barão do Rio Branco, foi professor, político, jornalista, diplomata, historiador, advogado e biógrafo. Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 20 de abril de 1845, e faleceu na mesma cidade, em 10 de fevereiro de 1912.
Rio Branco era filho de José Maria da Silva Paranhos, o visconde do Rio Branco. Cursou o Colégio Pedro II, a Faculdade de Direito de São Paulo, depois a de Recife. Bacharel em 1866, viajou pela Europa e, na volta, regeu a cadeira de Corografia  e História do Brasil no Imperial Colégio. É isso mesmo, eu falei Corografia que é o estudo da descrição particular de uma nação ou de uma área geográfica.
Em 1869, foi nomeado promotor público de Nova Friburgo. No mesmo ano acompanhou, como secretário da Missão Especial, o visconde do Rio Branco (seu pai) ao rio da Prata e ao Paraguai. No mesmo caráter se manteve, em 1870 e 1871, nas negociações de paz entre os membros da Tríplice Aliança e o Paraguai.

Regressando ao Rio, dedicou-se ao jornalismo. Foi dirigir o jornal A Nação, juntamente com Gusmão Lobo. Em maio de 1876, Rio Branco deixava o jornalismo para aceitar o cargo de cônsul-geral do Brasil em Liverpool.
Em 1884, integrou a comissão de delegado à Exposição Internacional de São Petersburgo e, depois de proclamada a República, foi nomeado, em 1891, em substituição do conselheiro Antonio Prado, superintendente geral na Europa da emigração para o Brasil, cargo que exerceu até 1893…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


PARTICIPANTES

VEJA MAIS
FONTES

IMAGENS

questão de Palmas

questão do Pirara

questão do Amapá

Tratado de Petrópolis - Acre


MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

■ Dobrado Barão do Rio Branco

■ Carlos gomes – Alvorada


CHIQUINHA GONZAGA Coleção Folhas Raizes da MPB Vol 18

■ Não insistas rapariga

■ Atraente

■ Lua branca

■ Corta-jaca

■ Yara

■ Day-break ainda não morreu

■ Plangente

■ Sonhando

■ Biónne

■ Em guarda!

■ Dança brasileira

■ Amapá

■ Lo t’amo

■ Laurita

■ Sultana


■ Louis Moreau Gottschalk – Marcha Solene Brasileira

■ Steve howe – Bachianas Brasileiras no5 (aria)

■ Yes – The Gates of Delirium (parcial)


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– Guerra de Canudos –

Guerra de Canudos, ou Campanha de Canudos, foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, então na comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil. O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.

Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirmava ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano e como ele funcionava no período…

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FONTES

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FOTOS DA ÉPOCA
Os prisioneiros de Canudos - foto de Flávio Barros - 1897

Os prisioneiros de Canudos – foto de Flávio de Barros – 1897

Vista geral de Canudos - foto Flávio de Barros

Vista geral de Canudos – foto Flávio de Barros

Soldados e um conselheirista ao centro - Foto de Flávio de Barroa

Soldados e um conselheirista ao centro que seria degolado em seguida – Foto de Flávio de Barros – 1897

Corpo de Antônio Conselheiro morto - Foto de Flávio de Barros

Corpo de Antônio Conselheiro morto – Foto de Flávio de Barros – 1897


MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

■ Edu Lobo – Canudos
■ Meyson – Cordel para Conselheiro
■ Daniel Zanna – Canudos
■ Raimundo Fagner – Antonio Conselheiro
■ Grupo ECCO – Sobradinho
■ Chico Pottier – Guerra de Canudos
■ Chico Mário – Guerra de Canudos
■ Quinteto Amorial – Zabumba Lanceada
■ Fábio Paes – Salve Canudos
■ Trio Nordestino – Antonio Conselheiro
■ Fernanda Takai – Diz que fui por aí
■ Gal Costa – Meu bem, meu mal
■ Maria Bethania – Brincar de viver
■ Tim Maia – Não vou ficar
■ Tribalistas – Carnavália
■ Cássia Eller – O segundo sol


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– Guerra Fria – parte 2 –

O computador que você tem agora à sua frente; a Internet, rede em que este podcast foi publicado; o seu relógio digital e até a viagem do homem à Lua são, de certa forma, frutos da Guerra Fria. Tecnologias das mais variadas áreas foram influenciadas por ela.

Sem a ameaça do bloco adversário, o desenvolvimento de satélites e foguetes se daria em outro ritmo. Há quem acredite que sem a constante sombra do Kremlin, os Estados Unidos sequer se interessariam pelo desenvolvimento de foguetes. Isso porque muitos militares do alto escalão americano acreditavam que os aviões bombardeiros eram o transporte ideal da grande vedete do setor bélico: a bomba atômica. Deslumbrados pelo grande poder destrutivo da bomba, demonstrado em Hiroshima e Nagasaki, os militares concentrariam esforços, e dinheiro, no desenvolvimento de artefatos nucleares, deixando descobertos outros setores de pesquisa. Mas os avanços dos foguetes soviéticos não deixaram os EUA dormirem no ponto.

Os embates deram-se como numa partida de xadrez, em que cada movimento de um dos lados era seguido de uma resposta, quase que imediata, do oponente. O primeiro lance foi dos Estados Unidos, que já em 1946 fez um teste nuclear no Atol de Bikini, no Pacífico. A repercussão mundial levou o estilista francês Jaques Heim a batizar seu maiô de duas peças com o nome do atol. A URSS recebeu o recado e, em 1949, já testava o seu primeiro artefato nuclear.

Saiba mais sobre o assunto ouvindo este episódio e, de quebra, perceba que fazer podcast com amor pode significar estar gravando com terremotos rondando a sua casa, se você mora em Los Angeles…


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TRILHA SONORA DESTE EPISÓDIO

Iron Maiden   The Final Frontier
Two Step From Hell
Tema do Tetris
Beatles – Back to the URSS
Carpenters – Please, Mr. Postman
Aerosmith – Love me two times
Aerosmith – Crazy
Bee Gees – More than a woman
Bruno Mars – Show me
Bruno Mars – Locked out of heaven


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– O Brasil tem jeito? –

Uma imagem que existe do brasileiro é a de que somos muito paternalistas. Enxergamos os políticos ou o próprio chefe, como um paizão que vai nos salvar dos problemas. É isso mesmo ou essa é uma visão errada? Um dos principais males do paternalismo é criar a expectativa de que “alguém” de algum lugar irá surgir e nos salvar, o que na prática acaba em uma eterna esperança que é alicerçada em algo ou alguém.

A gente espera que surja um político decente que mude os rumos do país… temos esperança que alguém tome as rédeas e FAÇA alguma coisa para que possamos sair do marasmo… e esperamos… com fé… fé em algo ou alguém que não sabemos o que é ou quem seja… esperamos… um milagre, afinal Deus é brasileiro!

“Deus é brasileiro” é todo o discurso que o acomodado precisa, porque afinal, “se Deus vai resolver tudo eu não preciso fazer NADA”! Isso é um poço que é a cara da cultura brasileira e, enquanto isso, os espertos de plantão estão comendo a nossa carne e triturando os nossos ossos…

Neste episódio, discutimos sobre as crenças que nos move para este estado letárgico que faz com que cruzemos os braços e que acreditemos que o Brasil é um país do futuro, embora nada seja feito para que isso se torne realidade.


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– Guerra Fria – parte 1 –

A Guerra Fria teve suas origens nas divergências entre EUA e URSS ainda durante a Segunda Guerra Mundial e se instalou definitivamente a partir de 1947, quando as diferenças entre os dois países, que emergiram da guerra não apenas como os grandes vencedores, mas também como duas superpotências mundiais, adquiriram o caráter de um conflito permanente. Tratava-se de um conflito de natureza principalmente estratégica e militar, mas que se revestia também de aspectos econômicos e político-ideológicos, opondo, de um lado, um bloco capitalista, cujo modelo de organização política tendia a ser a democracia, e, de outro, um bloco socialista, cuja organização político-social reproduzia, em maior ou menor medida, o socialismo autoritário vigente na URSS.

Guerra Fria é uma expressão cunhada pelo jornalista americano Walter Lipmann para designar a competição entre os EUA e seus aliados ocidentais, países capitalistas desenvolvidos e em desenvolvimento, e a UNIÃO DAS REPUBLICAS SOCIALISTAS SOVÍETICAS, líder de uma aliança formada majoritariamente por países da Europa Oriental.

Esta guerra foi chamada “fria” porque não houve um combate direto entre as superpotências e, já que ambos os lados possuíam armas nucleares, certamente não haveria um vencedor numa guerra nuclear. A guerra se dava mais indiretamente – através do financiamento de conflitos e guerras em outros territórios – e através de uma acirrada competição em diversas áreas como tecnologia, armamento, esportes, produção cultural, etc.

Saiba mais ouvindo o episódio


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– Retrô 2014 –

Durante o ano de 2014, como em qualquer outro ano, alguns acontecimentos de grande importância são negligenciados pelas mídias de massa. Normalmente estes acontecimentos perdem espaço para outros que não possuem nenhuma importância para melhorias de nossas vidas e do nosso futuro. Neste episódio abordamos alguns acontecimentos que foram desprezados em 2014 mas que certamente terão grande impacto na qualidade de vida de todos os habitantes deste planetinha!

A tela de LCD ou de OLED do seu computador ou smartphone é resultado de um desses eventos. Você sabia?

Saiba mais sobre este assunto e muitos outros neste episódio que fala sobre ciência, arte, tecnologia, comportamento, arqueologia, etc.


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– Lampião-

O próprio termo “cangaceiro”, em suas origens, faz referência ao termo “canga”, peça de madeira usualmente colocada sobre o pescoço de animas de carga. Assim, a palavra cangaceiro faz alusão aos utensílios que os cangaceiros carregavam em seu corpo. Além disso, essa ideia heroica sobre os cangaceiros é equivocada. Os primeiros cangaceiros de que se tem relato eram, de fato, “prestadores de serviço” aos chefes políticos locais. Perseguiam e matavam os inimigos políticos dos coronéis de uma região. Segundo alguns historiadores o início do cangaço remonta o ano de 1870. A atuação do cangaço abrangeu os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Do ponto de vista da lei os cangaceiros eram bandidos e criminosos da pior espécie já que matavam, roubavam e praticavam outros crimes como estupros e negociatas sujas com políticos e fazendeiros. Do ponto de vista político eles faziam parte de uma pequena porção da população que não aceitaram, desde os tempos da colonização, o modelo oligárquico onde o poder econômico e político pertencem a uma minoria privilegiada em detrimento do sofrimento da grande maioria para qual o que restava era a submissão, o sofrimento ou revoltar-se contra a situação através de ações transgressoras das leis vigentes fazendo-se valer de regras e leis particulares.

Daí que muitos endeusam os cangaceiros quando olham pelo prisma político e outros os julgam como simples arruaceiros, covardes, usurpadores, assassino sem compaixão e corruptos, comparando-os aos chefes de tráfico atuais que tornam-se comandantes da comunidade a que pertencem através de pequenos favores e de muito medo gerado pela violência extrema.

Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, foi e ainda é considerado por muitos como o rei do cangaço. Tornou-se cangaceiro para vingar-se da morte do pai e foi tido por muitos como o Robin Hood do sertão.


PARTICIPANTES
  • Francisco Seixas
  • Larissa Abreu
  • Igor Alcantara
  • Fabrício Soares
 

FONTES

LINK PARA LIVRO CITADO

Trinta e três – Autor: Igor Alcantara

FILMES RELACIONADOS COM O ASSUNTO
  1. Lampião, o Rei do Cangaço (1936) – Benjamim Abrahão
  2. O cangaceiro (1954) – Lima Barreto
  3. A morte comanda o Cangaço (1961) – Carlos Coimbra
  4. Três cabras de Lampião (1962) – Aurélio Teixeira
  5. O lamparina (1963) – Glauco Mirko Laurelli
  6. Deus e o diabo na terra do sol (1964) – Glauber Rocha
  7. Memória do Cangaço (1965) – Paulo Gil Soares
  8. Maria Bonita, Rainha do Cangaço (1968) – Miguel Borges
  9. Corisco e Dadá (1996) – Rosemberg Cariry
  10. Baile perfumado (1997) – Paulo Caldas e Lírio Ferreira

 


FOTO MENCIONADA NO EPISÓDIO
Decapitados

Cabeças decapitadas dos cangaceiros


TRILHA SONORA

* Luiz Gonzaga – Mulher rendeira
* Ruben Brasil – Bio Lampião
* Ropiário Júnior – Coração de cangaço
* Júlio Vieira – Veredas do cangaço
* Júlio Vieira – Lampião rei do cangaço
* Antonio Nobrega e Teca Calazans – Cavalos do cão
* Erivan Gomes – Culpado ou inocente
* Anderson Ramalho – Sertão
* Mano Carlão e DJ Rill – Passado e futuro
* Herbert Lucena – Herói, vilão ou libertário
* Escurinho – Nas entrafas de Bom Nome
* Ernesto Teixeira – Convite a Lampião
* Jamil Santos e Antonio Cabral – A última noite de Lampião
* Rui Grudi – Maria Bonita
* Amelinha – Mulher nova, bonita e carinhosa

A maioria das músicas foram tiradas do YouTube.
Basta procurar por “I Festival de Músicas do Cangaço”


FILME ORIGINAL DE LAMPIÃO FEITO POR BENJAMIN ABRAHÃO (SEM SOM)

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– Regime Militar –

Na madrugada do dia 31 de março de 1964, um golpe militar foi deflagrado contra o governo legalmente constituído de João Goulart. A falta de reação do governo e dos grupos que lhe davam apoio foi notável. Não se conseguiu articular os militares legalistas. Também fracassou uma greve geral proposta pelo Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) em apoio ao governo. João Goulart, em busca de segurança, viajou no dia 1o de abril do Rio, para Brasília, e em seguida para Porto Alegre, onde Leonel Brizola tentava organizar a resistência com apoio de oficiais legalistas, a exemplo do que ocorrera em 1961. Apesar da insistência de Brizola, Jango desistiu de um confronto militar com os golpistas e seguiu para o exílio no Uruguai, de onde só retornaria ao Brasil para ser sepultado, em 1976. Antes mesmo de Jango deixar o país, o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, já havia declarado vaga a presidência da República.

O presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumiu interinamente a presidência, conforme previsto na Constituição de 1946, e como já ocorrera em 1961, após a renúncia de Jânio Quadros. Logo em seguida é eleito o primeiro presidente militar, Castelo Branco, que daria início a 21 anos de repressão, endurecimento, trunculência, torturas e desaparecimentos de vários cidadãos que se opunham ao modelo ditatorial dos militares. Acompanhem-nos nesta abordagem que irá desde o golpe em 1964 até o início da abertura política e a saída dos militares do poder.


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Filmes que falam sobre o regime militar:

  1. MANHÃ CINZENTA (1968), Olney São Paulo – Em plena vigência do AI-5, o cineasta-militante Olney São Paulo dirigiu este filme, que se passa numa fictícia ditadura latino-americana, onde um casal que participa de uma passeata é preso, torturado e interrogado por um robô, antecipando o que aconteceria com o próprio diretor. A ditadura tirou o filme de circulação, mas uma cópia sobreviveu para mostrar a coragem de Olney São Paulo, que morreu depois de várias sessões de tortura, em 1978.
  2. PRA FRENTE, BRASIL (1982), Roberto Farias – Um homem comum volta para casa, mas é confundido com um “subversivo” e submetido a sessões de tortura para confessar seus supostos crimes. Este é um dos primeiros filmes a tratar abertamente da ditadura militar brasileira, sem recorrer a subterfúgios ou aliterações. Reginaldo Faria escreveu o argumento e o irmão, Roberto, assinou o roteiro e a direção do filme, repleto de astros globais, o que ajudou a projetar o trabalho.
  3. NUNCA FOMOS TÃO FELIZES (1984), Murilo Salles – Rodado no último ano do regime militar, a estreia de Murilo Salles na direção mostra o reencontro entre pai e filho, depois de oito anos. Um passou anos na prisão; o outro vivia num colégio interno. Os anos de ausência e confinamento vão ser colocados à prova num apartamento vazio, onde o filho vai tentar descobrir qual a verdadeira identidade de seu pai. Um dos melhores papéis da carreira de Claudio Marzo.
  4. CABRA MARCADO PARA MORRER (1984), Eduardo Coutinho – A história deste filme equivale, de certa forma, à história da própria ditadura militar brasileira. Eduardo Coutinho rodava um documentário sobre a morte de um líder camponês em 1964, quando teve que interromper as filmagens por causa do golpe. Retomou os trabalhos 20 anos depois, pouco antes de cair o regime, mesclando o que já havia registrado com a vida dos personagens duas décadas depois. Obra-prima do documentário mundial.
  5. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (1997), Bruno Barreto – Embora ficcionalize passagens e personagens, a adaptação de Bruno Barreto para o livro de Fernando Gabeira, que narra o sequestro do embaixador americano no Brasil por grupos de esquerda, tem seus méritos. É uma das primeiras produções de grande porte sobre a época da ditadura, tem um elenco de renome que chamou atenção para o episódio e ganhou destaque internacional, sendo inclusive indicado ao Oscar.
  6. AÇÃO ENTRE AMIGOS (1998), Beto Brant – Beto Brant transforma o reencontro de quatro ex-guerrilheiros, 25 anos após o fim do regime militar, numa reflexão sobre a herança que o golpe de 1964 deixou para os brasileiros. Os quatro amigos, torturados durante a ditadura, descobrem que seu carrasco, o homem que matou a namorada de um deles, ainda está vivo –e decidem partir para um acerto de contas. O lendário pagador de promessas Leonardo Villar faz o torturador.
  7. CABRA CEGA (2005), Toni Venturi – Em seu melhor longa de ficção, Toni Venturi faz um retrato dos militantes que viviam confinados à espera do dia em que voltariam à luta armada. Leonardo Medeiros vive um guerrilheiro ferido, que se esconde no apartamento de um amigo, e que tem na personagem de Débora Duboc seu único elo com o mundo externo. Isolado, começa a enxergar inimigos por todos os lados. Belas interpretações da dupla de protagonistas.
  8. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS (2006), Cao Hamburger – Cao Hamburger, conhecido por seus trabalhos destinados ao público infantil, usa o olhar de uma criança como fio condutor para este delicado drama sobre os efeitos da ditadura dentro das famílias. Estamos no ano do tricampeonato mundial e o protagonista, um menino de doze anos apaixonado por futebol, é deixado pelos pais, militantes de esquerda, na casa do avô. Enquanto espera a volta deles, o garoto começa a perceber o mundo a sua volta.
  9. HOJE (2011), Tata Amaral – Os fantasmas da ditadura protagonizam este filme claustrofóbico de Tata Amaral. Denise Fraga interpreta uma mulher que acaba de comprar um apartamento com o dinheiro de uma indenização judicial. Cíclico, o filme revela aos poucos quem é a protagonista, por que ela recebeu o dinheiro e de onde veio a misteriosa figura que se esconde entre os cômodos daquele apartamento. Denise Fraga surpreende num papel dramático.
  10. TATUAGEM (2013), Hilton Lacerda – A estreia do roteirista Hilton Lacerda na direção é um libelo à liberdade e um manifesto anárquico contra a censura. Protagonizado por um grupo teatral do Recife, o filme contrapõe militares e artistas em plena ditadura militar, mas transforma os últimos nos verdadeiros soldados. Os soldados da mudança. Irandhir Santos, grande, interpreta o líder da trupe. Ele cai de amores pelo recruta vivido pelo estreante Jesuíta Barbosa, que fica encantado pelo modo de vida do grupo.
  11. BATISMO DE SANGUE (2007), Helvécio Ratton – Apesar do incômodo didatismo do roteiro, o longa é eficiente em contar a história dos frades dominicanos que abriram as portas de seu convento para abrigar o grupo da Aliança Libertadora Nacional (ALN), liderado por Carlos Marighella. Gerando desconfiança, os frades logo passaram a ser alvo da polícia, sofrendo torturas físicas e psicológicas que marcaram a política militar. Bastante cru, o trabalho traz boas atuações do elenco principal e faz um retrato impiedoso do sofrimento gerado pela ditadura.
  12. ZUZU ANGEL (2000), Sergio Rezende – Brasil, anos 60. A ditadura militar faz o país mergulhar em um dos momentos mais negros de sua história. Alheia a tudo isto, Zuzu Angel, uma estilista de modas, fica cada vez mais famosa no Brasil e no exterior. O desfile da sua coleção em Nova York consolidou sua carreira, que estava em ascensão. Paralelamente seu filho, Stuart, ingressa na luta armada, que combatia as arbitrariedades dos militares. Resumindo: as diferenças ideológicas entre mãe e filho eram profundas. Ela uma empresária, ele lutando pela revolução socialista e Sônia, sua mulher, partilha das mesmas idéias. Numa noite Zuzu recebe uma ligação, dizendo que “Paulo caiu”, ou seja, Stuart tinha sido preso pelos militares. As forças armadas negam e Zuzu visita uma prisão militar e nada acha, mas viu que as celas estavam tão bem arrumadas que aquilo só podia ser um teatro de mau gosto, orquestrado pela ditadura. Pouco tempo depois ela recebe uma carta dizendo que Stuart foi torturado até a morte na aeronáutica. Então ela inicia uma batalha aparentemente simples: localizar o corpo do filho e enterrá-lo, mas os militares continuam fazendo seu patético teatro e até “inocentam” Stuart por falta de provas, apesar de já o terem executado. Zuzu vai se tornando uma figura cada vez mais incômoda para a ditadura e ela escreve que não descarta de forma nenhuma a chance de ser morta em um “acidente” ou “assalto”.

fonte (filmes de 1 a 11): Pragmatismo Político

ENTREVISTA COM O MATADOR DO REGIME MILITAR

CLÁUDIO GUERRA – Ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social)

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– Movimento hippie –

Este episódio fala sobre o movimento hippie. Em Março de 1965 os estudantes da Universidade de Michigan levaram a cabo a primeira ação com o objetivo de mostrar que a guerra do Vietnã era imoral e que os EUA deveriam abandoná-la.
O movimento estudantil contestava injustiças sociais tais como o racismo, a pobreza, os inferiores direitos das mulheres, a falta de liberdade de expressão. A guerra do Vietnã começa a ser gradualmente contestada. Os protestos e manifestações tornaram-se frequentes, por vezes confrontados pela polícia e com casos de morte.

Surge então o movimento de contracultura que iria contestar todos os valores vigentes da sociedade americana bem como o modo de vida tido como correto na época e os hippies passam a ser os principais representantes deste movimento. Adotam um modo de vida simples onde procuram se manter através da produção de artesanatos para obterem renda e ao mesmo tempo divulgarem a sua cultura. Muitos grupos afastam-se dos centros e passam a viver em comunidades no campo onde mantêm um relacionamento amistoso entre os membros e passam a dividir tudo, desde a produção de alimentos, dinheiro conseguido com o comércio de seus produtos, as drogas até os parceiros sexuais.

Mais detalhes sobre este movimento que mudou o mundo para sempre você poderá conhecer neste episódio do Temacast.


VEJA MAIS

History Channel Special – Hippies 2007

Link do episódio:  Promontório Estéril
 
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