História da Pirataria (Dos Povos do Mar à Portugal):

O termo pirata na língua portuguesa foi derivado do latim pirata (“ladrão dos mares”), que por sua vez derivou do grego peiratés (“aquele que ataca”, “assaltante”). O primeiro escritor a utilizar a palavra pirata ou peiratés no seu sentido moderno foi ninguém menos que o poeta grego Homero, o autor dos poemas A Ilíada e Odisseia. O poeta grego utilizou o termo na Odisseia, que, portanto, é o primeiro texto literário conhecido sobre piratas.

No entanto, os relatos das primeiras atividades piratas foram feitos não pelos gregos, mas pelos egípcios, as primeiras grandes vítimas de ataques piratas. As fontes primárias desses primeiros relatos são as chamadas “cartas de Amarna”, escritas entre 1360-1332 AEC, e que consistem em uma série de correspondências diplomáticas entre a administração egípcia e reis e líderes em reinos vizinho, como a Babilônia, Canaã, Amurru e etc. Nessas cartas, o faraó Amenhotep III e seu filho, o futuro faraó Akhenaton, e os seus embaixadores, descrevem os piratas genericamente como os “Povos do Mar”. Os Povos do Mar incluíam dezenas de etnias que existiam no Mediterrâneo, entre eles filisteus, hititas, fenícios, cananeus e até antepassados dos próprios gregos (ou helenos). O principal alvo dos Povos do Mar eram carregamentos de metais e pedras preciosas, mas também a captura de pessoas ricas ou nobres para pedir resgate aos familiares. Outra “fonte de renda” dos Povos do Mar era o tráfico de escravos. Na antiguidade, os principais alvos dos traficantes de escravos eram mulheres e crianças.

História da Pirataria (Dos Povos do Mar à Portugal):

Embora os egípcios tenham sido um dos primeiros povos a combater os Povos do Mar, a maioria dos faraós se limitou a repelir esses ataques do litoral egípcio. Isso permitiu a formação de dois principais polos de pirataria no Mediterrâneo: o fenício e o grego…

Saiba mais sobre isso ouvindo História da Pirataria (Dos Povos do Mar à Portugal).


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FONTES
  • Under the Black Flag, David Cordingly
  • Histórias de Portugal em Marrocos, Frederico Mendes Paula
  • Outras fontes

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Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves:

Após o martírio da trasladação da Corte portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro, D. João VI precisava arregaçar as mangas da casaca e inventar um novo país. Os planos do monarca e de seus ministros eram grandiosos, mas tudo ainda estava por se fazer. Apesar da cidade de Salvador até hoje insistir na ideia de que foi “a primeira capital do Brasil”, a verdade é que o Brasil não teve outra capital além de Lisboa até 1808.

O governo-geral do qual Salvador foi nomeado sede em 1549 jamais teve uma influência significativa fora das capitanias do centro, que incluíam os territórios dos atuais Estados da Bahia e Sergipe. Por exemplo, em Salvador nunca houve ministérios, parlamento, sistema judiciário, arquivo público, absolutamente nada que representasse as colônias como um todo. O único signo de capitalidade de Salvador entre 1549 e 1763 havia sido servir de residência oficial de governadores-gerais e vice-reis do Brasil, sediar o primeiro bispado brasileiro e possuir uma Casa de Suplicação, o equivalente hoje a um tribunal de segunda instância.

Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

… Por essa época, a noção de “capital do Brasil” era tão efêmera que a “mudança da capital” de 1763 foi feita ao custo de uma simples canetada do Marquês de Pombal. Como na prática não havia nada a ser transferido de Salvador para o Rio, a única coisa que Pombal precisou fazer foi renomear o prédio que servia de sede do Vice-reinado do Brasil em Salvador para “sede do Governo da Capitania da Bahia”, e renomear o prédio da sede do Governo da Capitania do Rio de Janeiro para “sede do Vice-reinado do Brasil”…

Saiba mais sobre isso ouvindo Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.


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  • D. João VI: um príncipe entre dois continentes, Pedreira e Costa
  • 1808, Laurentino Gomes
  • A Viagem Marítima da Família Real, Kenneth Light
  • BBC News
  • Outras fontes

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  • Música Tradicional Portuguesa Instrumental (YouTube)

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Abertura dos portos e do comércio:

… D. João passou um mês na Bahia. Enquanto ele, a mãe, D. Maria I, e os filhos homens ficaram hospedados no Palácio dos Governadores, a princesa Carlota Joaquina e as filhas que a acompanhavam foram hospedadas no Palácio da Justiça. Uma semana depois de chegar a Salvador, D. João foi à Câmara do Senado de Salvador assinar um dos documentos mais famosos do período joanino: a carta régia de abertura dos portos e do comércio com todas as nações amigas de Portugal. Há dois mitos a respeito da abertura dos portos que precisam ser esclarecidos. O primeiro é um mito local de Salvador que diz que a ideia da abertura partiu de um funcionário público baiano, José da Silva Lisboa, o futuro visconde de Cairu.

Discípulo do escocês Adam Smith, Silva Lisboa teria apresentado um estudo a D. João sobre as vantagens da liberação do comércio para o desenvolvimento econômico das colônias. O segundo mito é que essa decisão teria sido tomada por D. João como um gesto de amizade com os brasileiros, libertando-os finalmente do monopólio português e do isolamento comercial. A abertura dos portos foi benéfica ao Brasil e estava de acordo com as opiniões liberais de Silva Lisboa.

Abertura dos portos e do comércio

Contudo, esta foi uma medida inevitável imposta pela Inglaterra. Com Portugal e o porto de Lisboa ocupados pelos franceses, o comércio português estava completamente paralisado. Abrir os portos do Brasil era a única coisa que D. João podia fazer. Além disso, é importante frisar que a abertura dos portos a “todas as nações” ocorreu somente no papel. Na prática, os portos brasileiros foram abertos apenas ao Reino Unido…

Saiba mais sobre isso ouvindo Abertura dos portos e do comércio.


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  • D. João VI: um príncipe entre dois continentes, Pedreira e Costa
  • 1808, Laurentino Gomes
  • A Viagem Marítima da Família Real, Kenneth Light
  • BBC News
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  • Música Tradicional Portuguesa Instrumental (YouTube)
  • TE DEUM LAUDAMUS (YouTube)

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Transferência da Família Real:

Foi o único que me enganou.” Essas foram as únicas e amargas palavras que o imperador da França, Napoleão Bonaparte, dispensou a D. João VI pouco antes de morrer enquanto redigia suas memórias na Ilha de Santa Helena. E era verdade! A confusão criada pelo atrapalhado monarca português foi tanta que ele acabou levando o império francês a sua ruína prematura.

Pois o que D. João VI tinha de desastrado, ele também tinha de sortudo. Mesmo tendo iniciado o seu reinado como um príncipe regente medroso, do qual todos tentavam tirar proveito, ele acabou se tornando um dos mais bem sucedidos monarcas da sua geração…

Transferência da Família Real

…Embora o plano de fuga para o Brasil fosse antigo, a viagem foi decidida às pressas e executada de forma improvisada. Até uma semana antes da partida, ainda havia na Corte esperança de que um tratado entre D. João e Napoleão Bonaparte evitasse a invasão de Portugal. No dia de 24 de novembro, entretanto, quando chegou a Lisboa a última edição do jornal parisiense Le Moniteur, órgão oficial de imprensa de Napoleão, na qual o imperador francês anunciava pomposamente que “a Casa de Bragança havia cessado de reinar sobre a Europa”. A notícia causou alvoroço na Corte e venceu a indecisão crônica do príncipe regente. Agora era fugir ou ser destronado.

À meia-noite, o oficial da Corte Joaquim José de Azevedo, o futuro visconde do Rio Seco, foi acordado por um mensageiro de D. João, instruído-o a se dirigir imediatamente ao Palácio Real. Lá, encontrou o Conselho de Estado reunido e recebeu ordens pessoais de D. João para organizar o embarque dos nobres. Essa é uma característica que marcaria o reinado de D. João VI: ele demorava muito para tomar uma decisão, mas quando se decidia, fazia tudo muito rápido, tornando pública sua opinião apenas no último momento…

Saiba mais sobre isso ouvindo Transferência da Família Real.


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  • João VI: um príncipe entre dois continentes, Pedreira e Costa
  • 1808, Laurentino Gomes
  • A Viagem Marítima da Família Real, Kenneth Light
  • Outras fontes

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  • Música Tradicional Portuguesa Instrumental (YouTube)

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Guerra do Rio de Janeiro:

Em 1559, o Rio de Janeiro era a principal preocupação do padre Manuel da Nóbrega. O principal dos jesuítas tinha então 42 anos e vivia no Brasil há dez. E na sua opinião, a instalação de uma colônia francesa na Guanabara vinha sendo tratada com absoluta negligência pelas autoridades portuguesas. Principalmente, visto que entre os franceses do Rio havia também protestantes.

Mesmo com problemas de circulação nas pernas, Nóbrega havia percorrido inúmeras trilhas irregulares do Brasil com o objetivo de fixar o catolicismo nesse novo país. Agora todo o seu trabalho poderia vir por terra se a “peçonha de Lutero,” que havia chegado à América através do Rio de Janeiro, prosperasse com aquela colônia. Para além do domínio português do litoral brasílico, a destruição da França Antártica era a garantia de uma América católica.

Guerra do Rio de Janeiro

E como para derrotar a heresia protestante valia tudo, Nóbrega não teve pudores de usar de artimanhas na luta contra a colônia de Villegagnon. E a estratégia de Nóbrega foi usar o bom e velho recurso do traidor. E no caso da França Antártica, o traidor foi um tal de Jean Cointe, ou João Cointa, como é conhecido no Brasil.

Saiba mais sobre isso ouvindo Guerra do Rio de Janeiro.


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FONTES
  • Livro: “Singularidades da França Antártica”, André Thevet
  • Livro: “Cosmografia Universal, Tomo II”, André Thevet
  • Livro: “O Rio antes do Rio”, Rafael Freitas da Silva
  • Livro: “1565 – Enquanto o Brasil Nascia”, Pedro Doria
  • Livro: “Ubatuba Espaço Memória Cultura”, Juan Droguett
  • Livro: “Synopsis ou deducção chronologica dos factos mais notaveis da historia do Brazil”, Jose Ignacio de Abreu e Lima
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Música Épica Instrumental de Batalha (YouTube)

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Fundação de São Paulo (Origens do Brasil):

Nesse episódio que trataremos da Fundação de São Paulo, nossa história começa não no Brasil, mas do outro lado do Atlântico, no arquipélago das Canárias, na costa ocidental da África, no litoral do Marrocos. Sabe-se que as Ilhas Canárias foram visitadas desde a Antiguidade por fenícios e cartagineses. No entanto, o primeiro relato escrito acerca dessas ilhas foi feito séculos depois, no período do Império Romano, a pedido de Juba II, o rei da Numídia, que era umas das províncias romanas, localizada no território que compõem as atuais Tunísia e Argélia.

Fundação de São Paulo (Origens do Brasil)

…Em 19 de março de 1534, lá em Tenerife, cenário da última aliança ganche pela sua liberdade, nasceu um menino chamado José de Antxèta, que viria a ser conhecido no Brasil como José de Anchieta. Ele era filho de Juan López de Antxèta (um imigrante espanhol vindo do País Basco) e de Mência Diaz de Clavijo y Llarena. A mãe, Mência, era uma nobre local, descendente da aristocracia rural das Canárias originada dessa mistura dos invasores espanhóis – a maior parte judeus – com mulheres ganches. Já o pai, Juan López, era um revolucionário basco, que havia tomado parte na Revolta dos Comuneiros contra o Imperador Carlos V, ocorrida na Espanha entre 1520 e 1522…

Saiba mais sobre isso ouvindo Fundação de São Paulo (Origens do Brasil).


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FONTES
  • Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil – 1549-1760 – Serafim Leite
  • História da capitania de São Vicente – Pedro Taques de Almeida Pais Leme
  • História da cidade de São Paulo – Afonso Taunay
  • Nem céu nem inferno – Jorge Caldeira
  • Memórias para a História da Capitania de São Vicente – Frei Gaspar
  • Na Capitania de São Vicente – Washington Luís
  • História Geral do Brasil – Francisco Adolfo de Varnhagen
  • Visões do Paraíso – Sérgio Buarque de Holanda
  • Manifesto Antropofágico – Oswald de Andrade
  • A Coroa, a Cruz e a Espada. Lei, Ordem e Corrupção no Brasil – Eduardo Bueno
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Caetano Veloso – Sampa
  • Epic Music Soundtracks (YouTube)
  • Game of Thrones Season 8 OST – Ending Music

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O Governo Geral e a Fundação de Santo André:

Após ter oferecido apoio bélico aos maracajás, os tupiniquins do Rio de Janeiro, contra seus rivais tamoios, Tomé de Sousa partiu da Guanabara rumo a sua última parada: São Vicente. Em decorrência da Guerra de Iguape e de um maremoto, a vila fundada pelo seu primo, Martim Afonso, estava se despovoando ao passo que o povoado de Enguaguaçu, fundado pelo capitão-mor de São Vicente, Brás Cubas, vivia um relativo progresso. Assim, o governador-geral decidiu promover o povoado de Enguaguaçu a condição de vila, sob o nome de Vila de Santos, sem no entanto desfazer o foral da vila erguida pelo seu primo, evitando assim algum tipo de contenda com o mesmo. Esse fato dividiu a ilha em duas municipalidades, o que se mantém até hoje, embora na prática as duas cidades sempre tenham sido a mesma comunidade, digamos assim.

Em 1553, São Vicente e a sua irmã, Santos, ficavam em um local tão ermo do mundo que ninguém de “maior qualidade” havia aparecido por lá desde que Martim Afonso havia fundado a capitania vicentina. Passaram-se exatos 21 anos até que outra autoridade real de grande envergadura aportasse ali. Nesse ínterim, em que os vicentinos ficaram abandonados à própria sorte lutando ora contra os índios ao norte (tamoios) e a oeste (guarulhos, guaianases, etc) e os espanhóis e o bacharel da Cananéia ao sul, os poderes na Ilha de São Vicente foram exercidos por eleições regulares, o “embrião” da democracia nas Américas, possibilitado pela inexistência de nobres da terra naquela região (como havia em Pernambuco, por exemplo, na figura de Duarte Coelho). Visando promover e fortalecer o sul do Brasil ameaçado pela presença francesa, Tomé de Souza decidiu seguir os passos do primo e fundar uma nova vila na região.

O Governo Geral e a Fundação de Santo André

Saiba mais sobre isso ouvindo O Governo Geral e a Fundação de Santo André.


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FONTES
  • Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil – 1549-1760 – Serafim Leite
  • História da capitania de São Vicente – Pedro Taques de Almeida Pais Leme
  • História da cidade de São Paulo – Afonso Taunay
  • Nem céu nem inferno – Jorge Caldeira
  • Memórias para a História da Capitania de São Vicente – Frei Gaspar
  • Na Capitania de São Vicente – Washington Luís
  • História Geral do Brasil – Francisco Adolfo de Varnhagen
  • Visões do Paraíso – Sérgio Buarque de Holanda
  • Manifesto Antropofágico – Oswald de Andrade
  • A Coroa, a Cruz e a Espada. Lei, Ordem e Corrupção no Brasil – Eduardo Bueno
  • Outras fontes

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  • The BEST Epic Music Mix of 2018 (YouTube)

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Breve história da língua portuguesa:

Poucas pessoas estão conscientes da extensão da história e da cultura portuguesa, desde o seu desmembramento do latim até à sua primeira aparição escrita. Da Idade Média até a Modernidade, com o aparecimento de novos dialetos nas antigas colônias portuguesas.

Atualmente, a língua portuguesa é instituída como oficial em Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, Brasil, Moçambique, Timor Leste, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial. Além disso, desde 1986, quando Portugal passou a integrar o bloco, o português é uma das línguas oficiais da União Europeia. Apesar de os países citados terem o português como língua oficial, excetuando-se Portugal e Brasil, há diferentes graus em que o português é de fato sua língua vernácula: muitas vezes, ele está lado a lado com línguas locais e outras tantas vezes é aprendido apenas na escola, tendo como centro áreas urbanas.

Devido essencialmente ao Brasil e aos seus mais de 200 milhões de habitantes, o português é hoje a segunda língua latina mais falada do mundo, perdendo apenas para o espanhol. Pela mesma razão, é a segunda língua mais falada da América Latina e a terceira de todo o continente americano, perdendo além do espanhol para o inglês.

Breve história da língua portuguesa

No mundo todo, pode ser considerada a quinta língua mais falada do planeta, perdendo além do inglês e do espanhol para o putonghua, o principal dialeto chinês, vulgarmente conhecido como mandarim no Ocidente, e para o hindi (indi), o principal dialeto indiano. Atualmente, mais de 250 milhões de pessoas no mundo falam português, sendo 80% desse total brasileiros.

Em Portugal, país de origem da língua, existem cerca de 10 milhões de falantes. Estima-se que também haja cerca de 8 milhões de falantes de português na África (Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe)…

Saiba mais sobre isso ouvindo Breve história da língua portuguesa.


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FONTES
  • USP
  • LIVRO: COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática Histórica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976.
  • LIVRO: SARAIVA e LOPES, António José e Oscar. História da Literatura Portuguesa. Editora Porto: 8ª ed. 1975.
  • LIVRO: TEYSSIER, P.História da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
  • LIVRO: SILVA NETO, S. Capítulos de história da língua portuguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Dois Mundos, 1946
  • LIVRO: MATTOSO-CÂMARA JR., J. História e Estrutura da língua portuguesa.2. ed. Rio de Janeiro: Padrão, 1976
  • LIVRO: ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006.
  • LIVRO: Gonçalves, Rodrigo Tadeu História da língua / Rodrigo Tadeu Gonçalves, Renato Miguel Basso. – Florianópolis : LLV/CCE/UFSC, 2010.
  • Outras fontes

DOCUMENTÁRIO SOBRE A LÍNGUA PORTUGUESA

Língua: Vidas em português (YouTube)


TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Karla Michelle Braga – Facebook
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Link: Em andamento


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Revolução Pernambucana de 1817:

A Revolução Pernambucana de 1817, também conhecida como Revolução dos Padres, foi um movimento emancipacionista que eclodiu na então Capitania de Pernambuco (no atual Estado de Pernambuco). A revolução foi um marco na história brasileira pois pela primeira vez uma conspiração contra o domínio português conseguiu ir além da preparação e romper efetivamente com a Metrópole, mantendo-se no poder por 74 dias. Não era o Brasil, tal como o conhecemos hoje, mas já era uma forte sinalização de que a independência da província brasileira não tardaria.

Revolução Pernambucana de 1817

As razões que levaram à revolução tinham forte apelo entre diversos setores da população uma vez que, na época, Pernambuco era uma das porções coloniais mais ricas do Brasil, com grande produção de açúcar e algodão, além de escoar, através do Porto do Recife, a produção de outro grande produtor, a Província da Paraíba. Pernambuco tinha o maior número de exportações per capita da América Portuguesa, embora o PIB per capita da Capitania do Rio de Janeiro, onde havia ido se instalar a Corte, já fosse o maior do Brasil desde o final do século XVIII…

Saiba mais sobre isso ouvindo Revolução Pernambucana de 1817.


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FONTES

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Em andamento

 


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Conde de Bobadela (Brasil Colônia no séc. XVIII):

Antes de falarmos do Conde de Bobadela e apenas para contextualizar a situação geopolítica do mundo e do Império português no início do século XVIII, vamos mencionar brevemente um evento que marcou o início desse século e que repercutiu em toda a Europa: a Guerra de Sucessão Espanhola, ocorrida entre 1701 e 1714.

Essa guerra foi iniciada após a morte do último monarca espanhol da casa dos Habsburgo, Carlos II de Espanha, que faleceu em 1700 sem deixar herdeiros. Como nas suas primeiras núpcias, Carlos II havia se casado com uma nobre francesa, D. Maria Luísa d’Orléans, sobrinha-neta de ninguém menos que o Rei-Sol, Luís XIV, o monarca francês aproveitou a oportunidade oferecida pelo falecimento de um rei sem herdeiros para entronar um de seus muitos netos, Felipe d’Anjou, como o rei Felipe V de Espanha, dando início a dinastia Bourbons na Espanha. Luís XIV baseava as suas pretensões num suposto testamento deixado por Carlos II.

Entretanto, como essa união dinástica entre as duas maiores potências militares da Europa tornaria o rei da França o senhor inconteste do continente, a coroação de Felipe d’Anjou foi contestada pelos Habsburgo da Áustria, que formaram então uma aliança com as cortes de Portugal e do Reino Unido para destronar Felipe e re-equilibrar a força bélica das Cortes europeias.

Saiba mais sobre isso ouvindo Conde de Bobadela (Brasil Colônia no séc. XVIII).


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FONTES
  • O Rio de Janeiro setecentista: A vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da corte, livro de Nireu Cavalcanti
  • “Se faz preciso misturar o agro com o doce”: a administração de Gomes Freire de Andrada, Rio de Janeiro e Centro-Sul da América Portuguesa (1748-1763), Tese de doutorado de Mônica da Silva Ribeiro
  • O Rio de Janeiro no século XVIII: A transferência da capital e a construção do território centro-sul da América portuguesa, artigo de Maria Fernanda Bicalho
  • Os modos de governar de Gomes Freire de Andrada no Rio de Janeiro: entre o poder central e os poderes locais no século XVIII (1733-1743), artigo de Victor Hugo Abril
  • A cidade do Rio de Janeiro e o sonho de uma capital americana: da visão de D. Luís da Cunha à sede do vice-reinado (1736-1763), artigo de Maria Fernanda Bicalho
  • Visões do Rio de Janeiro Colonial, livro de Jean Marcel Carvalho França
  • Outras fontes

FILME CITADO NO EPISÓDIO

A Missão (IMDB)


TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Créditos:

Karla Michelle Braga (facebook)
Carlos Barbosahttps://www.linkedin.com/in/carlos-barbosa-15491b47/
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Gláucia França
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS
Link: Transcrição


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Inês de Castro – A Rainha Morta:

Antes de entrarmos no tema propriamente dito deste episódio [ Inês de Castro – A Rainha Morta ] é preciso contextualizar a situação em que vivia a Península Ibérica naqueles tempos. Após a queda do Império Romano, a antiga província romana da Hispânia foi invadida por germânicos cristianizados vindos do leste europeu: os visigodos. [Hispânia correspondia ao que é hoje os territórios de Espanha e Portugal ]. Entretanto, a partir do século VIII, os reinos cristãos acabaram sendo repelidos por um novo e mais poderoso invasor: os mouros islamizados. O islamismo, que havia surgido no século 7 na península arábica, havia conseguido unificar todos os territórios da costa africana do mar mediterrâneo e grande parte do oriente médio e da Ásia Menor, trazendo grande prosperidade econômica e tecnológica para a região.

Assim no início do século 8, os mouros (que eram os descendentes dos árabes com os povos nativos do norte da África) acabaram por atravessar o estreito de Gibraltar e invadir a península ibérica. Após derrotarem Rodrigo, o último rei dos visigodos, na Batalha de Guadalete, no sul da Hispânia, no ano 711, os muçulmanos decidiram estabelecer-se em definitivo na península, a qual rebatizaram para Al-Andalus. Após a conquista moura, o único reino cristão remanescente na Hispânia foi o Reino das Astúrias, localizado na Cordilheira Cantábrica, uma região montanhosa de difícil acesso, bem ao norte da península. Durante os 800 anos de dominação islâmica que se seguiram, o Reino das Astúrias foi o principal refúgio da resistência cristã…

Saiba mais sobre isso ouvindo Inês de Castro – A Rainha Morta.


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FONTES

VEJA MAIS
Península Ibérica Século XIII

Península Ibérica Século XIII

 

 

Rocha na Quinta das lágrimas

Rocha na Quinta das lágrimas


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Pedro Macedo Camacho – Requiem Inês de Castro   V Agnus Dei (Coimbra 2014) Soprano Carla Caramujo

Álbum: Alfonso X el Sabio   Cantigas Santa Maria (1221 – 1284)

  1. Intro (CSM 176)
  2. Santa Maria, Strela Do Dia (CSM 100)
  3. Pero Cantigas De Loor (CSM 400)
  4. Instrumental (CSM 123)
  5. Muito Faz Grand’erro (CSM 209)
  6. Por Nos De Dulta Tirar (CSM 18)
  7. Instrumental (CSM 142)
  8. Pode Por Santa Maria (CSM 163)
  9. Miragres Fremosos Faz Por Nos (CSM 37)
  10. Instrumental (CSM 77-119)
  11. De Toda Chaga Ben Pode Guarir (CSM 126)
  12. Pero Que Seja A Gente (CSM 181)
  13. Conclusion (CSM 176)
  • Cari Giorni – Ines de Castro (Giuseppe Persiani)
  • Abba – Dancing Queen
  • F.R. David – Words
  • Gladys Knight & The Pips –  For Once In My Life
  • Journey – Don’t Stop Believin’

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Portugueses no Japão do século XVI:

A situação religiosa no Japão nos apresenta um quadro complexo. Na história da religião no Japão, há um longo processo de influência mútua entre as diferentes tradições religiosas, particularmente o Xintoísmo e o Budismo, que são as principais. Xintoísmo (shintô) é a religião que mais preserva a crenças nativas do Japão. Ela enfatiza a pureza do ritual nas relações com os kami, seres divinos que fazem parte de todos os aspectos da vida e manifestam-se sob várias formas. Com a introdução do Budismo no Japão no século VI, via Coreia, as crenças budistas e xintoístas começaram a interagir. O Budismo, uma religião originária da Índia, teve que adaptar-se à tradição japonesa para conquistar seu espaço. Igualmente o Confucionismo, Taoísmo e o Cristianismo desempenharam papel importante na sociedade japonesa.

É nesse contexto religioso, com características muito próprias, que o cristianismo é introduzido pelos comerciantes e jesuítas portugueses no Japão durante o século XVI, quando o país vivia intenso conflito interno, e no qual o Budismo estava fragmentado em várias seitas. Com uma cultura muito própria, o Japão adotou muitos elementos da cultural ocidental para modernizar-se, mas manteve sempre a sua identidade cultural. Algumas das maiores fontes de divulgação da cultura ocidental foram as escolas e seminários fundados pelos os jesuítas no Japão…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre Portugueses no Japão do século XVI.


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PARTICIPANTES
FONTES
  • DIDIER, Hugues. Francisco Xavier. São Paulo: Paulinas. 1996.
  • BERNABÉ, Renata Cabral.  A construção da Missão Japonesa no século XVI. 2012. Dissertação  apresentada ao programa de pós – graduação em História Social- Departamento  de Filosofia, Letras e Ciências Humanas- Universidade São Paulo.
  • LACOUTURE, Jean. Os jesuítas. Lisboa: Estampa 1993
  • MARTINS, Armando Janeira. O Impacto Português sobre a Civilização  Japonesa. 2.ª ed. Traduzido do japonês (Namban Bunka Noraiki, The Simul Press, Japão, 1970) por Takiko Matsuo. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1971.
  • OSSWALD, Maria Cristina. São Francisco Xavier no Oriente-Aspectos de devoção de e iconografia. CIUH- Universidade do porto. 2006.
  • YAMASHIRO, José. Choque Luso no Japão dos Séculos XVI e XVII. São Paulo: IBRASA, 1989.
  • YAMASHIRO, José. Japão: passado e presente. São Paulo: Editora Hucitec,  1978.
  • Diálogo de civilizações: viagens ao fundo da história, em busca do tempo perdido, Por João Gouveia Monteiro
  • Encontros culturais Portugal-Japão-Brasil, Por Américo Pellegrini Filho,Mitsuru Higuchi Yanaze SATO, Francisco. Cultura Japonesa.
  • Outras fontes

PAUTA
  • Maria Freire (blog)

VITRINE

SÉRIE INDICADA NO EPISÓDIO

Shogun (IMDB)


MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Tea Ceremony
  • Hot Springs
  • Sushi Restaurant
  • Feudal Castle
  • Bonsai Trees
  • Zen Garden
  • Cherry Blossoms
  • Falling Snow
  • Mount Fuji
  • Japanese Lanterns
  • Kitsune Woods
  • Samurai Warrior
  • Prince of the Sun
  • Honor of the Samurai
  • Shadow Ninja
  • Ninja Master
  • Dulce Pontes – Canção do Mar
  • Dulce Pontes – ‘Amor a Portugal’
  • Dulce Pontes – Lusitana Paixão
  • Paul Schwatz – Secret tear
  • Paul Schwatz – Willow
  • Moby & Mark Lanegan – The Lonely Night (Moby’s January 14th Mix)
  • Bliss – End Titles

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