O que é o Estado Laico?:

Um movimento que antecedeu o surgimento do laicismo como um posicionamento político e filosófico foi o anticlericalismo. O anticlericalismo pode ser entendido como uma forma fraca de laicismo: o laicismo institucional.

O movimento anticlerical organizado surgiu na Europa, dentro do Catolicismo Romano, na passagem do séc. XV para o XVI (final dos anos 1400 e início dos anos 1500). Por essa época, diversos padres e teólogos se rebelaram política e filosoficamente contra alguns dos preceitos básicos do catolicismo. Os mais notórios deles foram o padre alemão Martin Luther ou Martinho Lutero e o teólogo franco-suíço Jean Calvin ou João Calvino. Embora a corrupção papal no Vaticano fosse alvo de críticas há séculos, no final do século XV, ela atingiu o seu ápice durante o papado do espanhol Rodrigo Borgia como o Papa Alexandre VI. Apesar de Papa, Rodrigo Borgia teve nada menos que sete filhos. Através do poder conferido pelas instituições católicas, o clã dos Borgias, que incluía os filhos e os sobrinhos de Rodrigo Borgia, se tornou uma das maiores milícias da Itália e da Europa nesse período.

O que é o Estado Laico?

Curiosamente, apesar de ser papa e de impor a sua autocracia através da religião, Rodrigo Borgia era notoriamente conhecido por ser ateu. Não dando muita relevância aos preceitos do Cristianismo, Rodrigo Borgia ou Alexandre VI elevou os vícios da Igreja Católica a enésima potência, aumentando enormemente o mercado de venda de indulgências e bênçãos que usou para enriquecimento pessoal e para financiar uma parte considerável de obras que marcaram a Renascença Italiana. Era famoso também pelas orgias que organizava em Roma e por ter proposto o Tratado de Tordesilhas, dividindo o mundo entre espanhóis e portugueses (lembrando que ele próprio era ibérico).

Saiba mais sobre isso ouvindo O que é o Estado Laico?


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História do Cristianismo – Da Era Apostólica ao Martírio de Nero:

Desde o final do século I, muitas lendas e tradições apareceram em diversos países cristãos dizendo que tal apóstolo havia estado em tal lugar, ou que havia sofrido martírio de uma forma ou de outra nesses lugares. Muitas destas tradições tinham o objetivo óbvio de propagandear a ideia de que tal igreja, em tal cidade, teve uma “origem apostólica”, atraindo peregrinos (e o dinheiro desses peregrinos) para lá.

…Curiosamente, a fundação da Igreja de Roma é atribuída também ao apóstolo Paulo, o principal rival de Pedro, o que faz da Igreja de Roma a única a ter sido fundada duas vezes, por dois apóstolos diferentes. De acordo com Atos dos Apóstolos, Paulo iniciou sua terceira viagem missionária pregando por toda a região da Galácia e da Frígia. Teria permanecido por cerca de três meses na cidade de Éfeso, na atual Turquia, onde teria realizado uma série de milagres, como curas e exorcismos.

História do Cristianismo – Da Era Apostólica ao Martírio de Nero

Na noite de 18 de julho do ano 64 EC, um enorme incêndio se apoderou de Roma, aparentemente devido a um acidente num depósito de azeite. Nero se encontrava na ocasião em sua residência de Antium, a umas quinze léguas de Roma, e assim que soube do ocorrido, partiu imediatamente para Roma, onde tratou de organizar a luta contra o incêndio. O fogo durou seis dias e sete noites e depois voltou a se acender em diversos lugares durante outros três dias…

Saiba mais sobre isso ouvindo História do Cristianismo – Da Era Apostólica ao Martírio de Nero.


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  • Sociedade Bíblica do Brasil
  • Livro: “Justo L. González – Uma história ilustrada do cristianismo”, Justo González
  • Livro: “História do cristianismo: Uma obra completa e atual sobre a trajetória da igreja cristã desde as origens até o século XXI”, Bruce Shelley & Giuliana Niedhardt
  • Livro: “100 Acontecimentos Mais Importantes da História do Cristianismo”, A. Kenneth-Curtis
  • Livro: Bíblia Sagrada
  • Outras fontes

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  • Marco Beltrami – Ben Hur (2016)

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História do Cristianismo – Do Movimento Nazareno ao Concílio de Jerusalém:

O principal documento acerca dos primórdios da Igreja Cristã encontra-se no Novo Testamento da Bíblia: o livro Atos dos Apóstolos. De modo geral, atribui-se a autoria deste texto a Lucas, um médico sírio helenizado que se tornou discípulo do apóstolo Paulo. Embora hoje em dia a Bíblia divida os textos em dois volumes, originalmente o Evangelho segundo Lucas e Atos dos Apóstolos eram o mesmo livro. De fato, o nome “Atos dos Apóstolos” só foi atribuído à segunda metade do Evangelho de Lucas quase um século depois de a obra ter sido escrita, pelo bispo e teólogo cristão, Ireneu de Lyon.

Para escrever Atos dos Apóstolos, Lucas invocou várias fontes, incluindo a tradição oral dos primeiros cristãos, as cartas de Paulo, de quem havia sido discípulo, e possivelmente os textos do historiador judeu Flávio Josefo…

História do Cristianismo

Do Movimento Nazareno ao Concílio de Jerusalém

Desde o julgamento de Jesus de Nazaré, o sinédrio (supremo conselho) em Jerusalém não teve descanso. Ao contrário do que esperavam as autoridades do Templo, o movimento nazareno – aqueles que proclamavam Jesus Filho de José o Messias – não se desfez com a sua morte. Pelo contrário, parecia mesmo ter se fortalecido. No início, a crucificação de Jesus parecia ter surtido o efeito desejado: seus seguidores imediatos, os apóstolos, haviam se escondido, e já não pregavam em público. Judas, o apóstolo que havia traído Jesus, havia se enforcado.

Saiba mais sobre isso ouvindo História do Cristianismo – Do Movimento Nazareno ao Concílio de Jerusalém.


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  • Livro: “Justo L. González – Uma história ilustrada do cristianismo”, Justo González
  • Livro: “História do cristianismo: Uma obra completa e atual sobre a trajetória da igreja cristã desde as origens até o século XXI”, Bruce Shelley & Giuliana Niedhardt
  • Livro: “100 Acontecimentos Mais Importantes da História do Cristianismo”, A. Kenneth-Curtis
  • Livro: Bíblia Sagrada
  • Sociedade Bíblica do Brasil (SSB)
  • Outras fontes

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  • Carl orff – Carmina Burana /Koninklijke Chorale Cæcilia (YouTube)
  • Enigma – Principles Of Lust

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História do Cristianismo – Do judaísmo reformado a Jesus de Nazaré:

Desde sua origem no século I, os cristãos buscaram inserir os Evangelhos que pretendiam anunciar ao mundo dentro da história humana. De fato, os Evangelhos (ou as boas-novas, em português) podem ser resumidos na constatação de que Deus, criador do Céu e da Terra, princípio e fim de todas as coisas, se introduziu em nossa história através da figura histórica de Yeshua Bar Yosef ou Jesus, filho de José, o indivíduo apontado pelos cristãos como a encarnação ou materialização de Deus. Se antes de Jesus, Deus já havia influenciado na história da humanidade através de pessoas divinamente inspiradas, a partir de Jesus, Deus se tornava sujeito dessa mesma história.

O Verbo, ou seja, a Palavra e o Pensamento de Deus, saia de uma realidade mística, acessível apenas aos Profetas, e adentrava na concretude histórica, no tempo e no espaço onde se dá o desenrolar da vida humana. Portanto, a historicidade de Jesus sempre foi uma preocupação para a cristandade. No Evangelho de Lucas, por exemplo, o nascimento de Jesus é datado na época de César Augusto, afirmando que ele nasceu “sendo Quirino o governador da Síria.” O mesmo evangelista ainda insere sua narração dentro do marco da história da Palestina, dizendo que os fatos por ele narrado se sucederam “nos dias de Herodes, rei da Judeia.”

História do Cristianismo – Do judaísmo reformado a Jesus de Nazaré

…O primeiro grupo, do Jesus Histórico, parte do pressuposto que o Novo Testamento não dá uma imagem precisa da vida de Jesus, e portanto examina evidências a partir de fontes diversas, principalmente fontes não cristãs, buscando reconstituir a sua vida no século I…

Saiba mais sobre isso ouvindo História do Cristianismo – Do judaísmo reformado a Jesus de Nazaré.


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FONTES
  • Livro: “A História dos Judeus – À procura das palavras 1000 a. C. – 1492 d.C.”, Simon Schama
  • Livro: “Justo L. González – Uma história ilustrada do cristianismo”, Justo González
  • Livro: “História do cristianismo: Uma obra completa e atual sobre a trajetória da igreja cristã desde as origens até o século XXI”, Bruce Shelley & Giuliana Niedhardt
  • Livro: “100 Acontecimentos Mais Importantes da História do Cristianismo”, A. Kenneth-Curtis
  • Livro: Bíblia Sagrada
  • Livro: Talmude
  • Outras fontes

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Vlad III Tepes – O Drácula histórico:

Poucos nomes lançaram mais terror no coração humano do que o Drácula. O lendário vampiro, criado pelo autor irlandês Bram Stoker no romance de mesmo nome de 1897 se inseriu profundamente em nossa cultura, inspirando inúmeros filmes de terror, programas de televisão e outras histórias de vampiros.

Embora Drácula seja uma criação puramente fictícia de Bram Stoker, muito da biografia deste clássico personagem da literatura foi baseada numa figura histórica real: o voivoda (ou príncipe, em romeno) Vlad III Tepes.

Vlad III Tepes – O Drácula histórico

Vlad III Tepes governou de forma intermitente uma porção dos Balcãs chamada Valáquia, equivalente ao sul da Romênia, em meados do século XV: em 1448, de 1456 a 1462, e em 1476. Nesta época, essa região vivia em conflito constante com os muçulmanos do Império Otomano, um dos maiores impérios do mundo nesse período, que no seu auge dominou a maior parte do entorno do Mar Mediterrâneo e abarcou três continentes (Norte da África, Leste Europeu e Oriente Médio), passando a ter a primazia das relações comerciais entre o Ocidente e o Oriente por vias terrestres.

Saiba mais sobre isso ouvindo Vlad III Tepes – O Drácula histórico.


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FONTES

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Transcrição


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Portugueses no Japão do século XVI:

A situação religiosa no Japão nos apresenta um quadro complexo. Na história da religião no Japão, há um longo processo de influência mútua entre as diferentes tradições religiosas, particularmente o Xintoísmo e o Budismo, que são as principais. Xintoísmo (shintô) é a religião que mais preserva a crenças nativas do Japão. Ela enfatiza a pureza do ritual nas relações com os kami, seres divinos que fazem parte de todos os aspectos da vida e manifestam-se sob várias formas. Com a introdução do Budismo no Japão no século VI, via Coreia, as crenças budistas e xintoístas começaram a interagir. O Budismo, uma religião originária da Índia, teve que adaptar-se à tradição japonesa para conquistar seu espaço. Igualmente o Confucionismo, Taoísmo e o Cristianismo desempenharam papel importante na sociedade japonesa.

É nesse contexto religioso, com características muito próprias, que o cristianismo é introduzido pelos comerciantes e jesuítas portugueses no Japão durante o século XVI, quando o país vivia intenso conflito interno, e no qual o Budismo estava fragmentado em várias seitas. Com uma cultura muito própria, o Japão adotou muitos elementos da cultural ocidental para modernizar-se, mas manteve sempre a sua identidade cultural. Algumas das maiores fontes de divulgação da cultura ocidental foram as escolas e seminários fundados pelos os jesuítas no Japão…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre Portugueses no Japão do século XVI.


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FONTES
  • DIDIER, Hugues. Francisco Xavier. São Paulo: Paulinas. 1996.
  • BERNABÉ, Renata Cabral.  A construção da Missão Japonesa no século XVI. 2012. Dissertação  apresentada ao programa de pós – graduação em História Social- Departamento  de Filosofia, Letras e Ciências Humanas- Universidade São Paulo.
  • LACOUTURE, Jean. Os jesuítas. Lisboa: Estampa 1993
  • MARTINS, Armando Janeira. O Impacto Português sobre a Civilização  Japonesa. 2.ª ed. Traduzido do japonês (Namban Bunka Noraiki, The Simul Press, Japão, 1970) por Takiko Matsuo. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1971.
  • OSSWALD, Maria Cristina. São Francisco Xavier no Oriente-Aspectos de devoção de e iconografia. CIUH- Universidade do porto. 2006.
  • YAMASHIRO, José. Choque Luso no Japão dos Séculos XVI e XVII. São Paulo: IBRASA, 1989.
  • YAMASHIRO, José. Japão: passado e presente. São Paulo: Editora Hucitec,  1978.
  • Diálogo de civilizações: viagens ao fundo da história, em busca do tempo perdido, Por João Gouveia Monteiro
  • Encontros culturais Portugal-Japão-Brasil, Por Américo Pellegrini Filho,Mitsuru Higuchi Yanaze SATO, Francisco. Cultura Japonesa.
  • Outras fontes

PAUTA
  • Maria Freire (blog)

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SÉRIE INDICADA NO EPISÓDIO

Shogun (IMDB)


MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Tea Ceremony
  • Hot Springs
  • Sushi Restaurant
  • Feudal Castle
  • Bonsai Trees
  • Zen Garden
  • Cherry Blossoms
  • Falling Snow
  • Mount Fuji
  • Japanese Lanterns
  • Kitsune Woods
  • Samurai Warrior
  • Prince of the Sun
  • Honor of the Samurai
  • Shadow Ninja
  • Ninja Master
  • Dulce Pontes – Canção do Mar
  • Dulce Pontes – ‘Amor a Portugal’
  • Dulce Pontes – Lusitana Paixão
  • Paul Schwatz – Secret tear
  • Paul Schwatz – Willow
  • Moby & Mark Lanegan – The Lonely Night (Moby’s January 14th Mix)
  • Bliss – End Titles

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– Felicidade –

Pela análise da palavra Felicidade na Grécia antiga, sabe-se bastante sobre o que eles pensavam a respeito deste assunto. Para os gregos, a felicidade era algo concedido pelos deuses para os homens. Portanto, se era concedido, poderia ser tirado. Os principais filósofos gregos mais antigos achavam que a Felicidade era uma medida da sorte de uma pessoa desde seu nascimento até a sua morte. Portanto, não se podia dizer que uma pessoa era feliz antes que ela morresse.

Acreditava-se que o homem deveria aceitar a sorte que os deuses lhe deram e viver bem com isso. Quando uma pessoa não conseguia “digerir” isso e buscava mais do que lhe foi dado, ele era punido pelos deuses e toda a sua sorte retirada. Várias tragédias gregas contam exemplos disso. Por exemplo, em Édipo Rei, de Sófocles.

Em outras palavras, para ser feliz na vida, os gregos achavam que a pessoa precisava acima de tudo ter auto-controle. Aceitar o que a vida lhe dá. Quando você perdia o auto-controle, estava fadado a desejar o que não podia ter e isso levava ao sofrimento. Não é à toa que na entrada do templo de Apolo, em Delphos havia duas inscrições:

“Conheça-te a ti mesmo” e “Nada em Excesso”.

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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– Lampião-

O próprio termo “cangaceiro”, em suas origens, faz referência ao termo “canga”, peça de madeira usualmente colocada sobre o pescoço de animas de carga. Assim, a palavra cangaceiro faz alusão aos utensílios que os cangaceiros carregavam em seu corpo. Além disso, essa ideia heroica sobre os cangaceiros é equivocada. Os primeiros cangaceiros de que se tem relato eram, de fato, “prestadores de serviço” aos chefes políticos locais. Perseguiam e matavam os inimigos políticos dos coronéis de uma região. Segundo alguns historiadores o início do cangaço remonta o ano de 1870. A atuação do cangaço abrangeu os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Do ponto de vista da lei os cangaceiros eram bandidos e criminosos da pior espécie já que matavam, roubavam e praticavam outros crimes como estupros e negociatas sujas com políticos e fazendeiros. Do ponto de vista político eles faziam parte de uma pequena porção da população que não aceitaram, desde os tempos da colonização, o modelo oligárquico onde o poder econômico e político pertencem a uma minoria privilegiada em detrimento do sofrimento da grande maioria para qual o que restava era a submissão, o sofrimento ou revoltar-se contra a situação através de ações transgressoras das leis vigentes fazendo-se valer de regras e leis particulares.

Daí que muitos endeusam os cangaceiros quando olham pelo prisma político e outros os julgam como simples arruaceiros, covardes, usurpadores, assassino sem compaixão e corruptos, comparando-os aos chefes de tráfico atuais que tornam-se comandantes da comunidade a que pertencem através de pequenos favores e de muito medo gerado pela violência extrema.

Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, foi e ainda é considerado por muitos como o rei do cangaço. Tornou-se cangaceiro para vingar-se da morte do pai e foi tido por muitos como o Robin Hood do sertão.


PARTICIPANTES
  • Francisco Seixas
  • Larissa Abreu
  • Igor Alcantara
  • Fabrício Soares
 

FONTES

LINK PARA LIVRO CITADO

Trinta e três – Autor: Igor Alcantara

FILMES RELACIONADOS COM O ASSUNTO
  1. Lampião, o Rei do Cangaço (1936) – Benjamim Abrahão
  2. O cangaceiro (1954) – Lima Barreto
  3. A morte comanda o Cangaço (1961) – Carlos Coimbra
  4. Três cabras de Lampião (1962) – Aurélio Teixeira
  5. O lamparina (1963) – Glauco Mirko Laurelli
  6. Deus e o diabo na terra do sol (1964) – Glauber Rocha
  7. Memória do Cangaço (1965) – Paulo Gil Soares
  8. Maria Bonita, Rainha do Cangaço (1968) – Miguel Borges
  9. Corisco e Dadá (1996) – Rosemberg Cariry
  10. Baile perfumado (1997) – Paulo Caldas e Lírio Ferreira

 


FOTO MENCIONADA NO EPISÓDIO
Decapitados

Cabeças decapitadas dos cangaceiros


TRILHA SONORA

* Luiz Gonzaga – Mulher rendeira
* Ruben Brasil – Bio Lampião
* Ropiário Júnior – Coração de cangaço
* Júlio Vieira – Veredas do cangaço
* Júlio Vieira – Lampião rei do cangaço
* Antonio Nobrega e Teca Calazans – Cavalos do cão
* Erivan Gomes – Culpado ou inocente
* Anderson Ramalho – Sertão
* Mano Carlão e DJ Rill – Passado e futuro
* Herbert Lucena – Herói, vilão ou libertário
* Escurinho – Nas entrafas de Bom Nome
* Ernesto Teixeira – Convite a Lampião
* Jamil Santos e Antonio Cabral – A última noite de Lampião
* Rui Grudi – Maria Bonita
* Amelinha – Mulher nova, bonita e carinhosa

A maioria das músicas foram tiradas do YouTube.
Basta procurar por “I Festival de Músicas do Cangaço”


FILME ORIGINAL DE LAMPIÃO FEITO POR BENJAMIN ABRAHÃO (SEM SOM)

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– O sal –

Seu uso e comércio sempre estiveram intimamente relacionados com o homem. Ele foi ao longo dos tempos a única rocha comestível por humanos. Seu uso é difundido em todas as cozinhas do mundo, como um condimento ou conservante de alimentos, como o caso da carne e do peixe. O sal foi a causa de grandes crises econômicas da civilização e está ligado a riqueza e prosperidade de muitas nações no passado. Embora hoje o sal não tenha mais o valor de ouro como no passado, devido as técnicas modernas de extração e abundância em todo planeta, continua sendo de grande importância para o ser humano que o utiliza não apenas como tempero e conservante. O sal se apresenta também na indústria, em hospitais, na prevenção de acidentes,  viabilizando deslocamento das pessoas e sendo utilizado na fabricação de mais de 14000 produtos dos mais diversos. Certamente, porque a vida surgiu no mar, tanto a água como o sal são partes integrantes e vitais dos organismos. E, nós humanos não fugimos a esta regra. Temos sal em todos os líquidos orgânicos: nas lágrimas, na saliva, na urina e no sangue, cujo teor é de 6,5 g por litro. Respeitados os limites aconselhados o sal é absolutamente indispensável, a nós e aos animais, em cujas rações também se inclui o sal.

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