Revolução Liberal Luso-Brasileira:

Durante o reinado de D. João, o esforço de construir o Brasil como nação não se limitou apenas ao aspecto administrativo. Enquanto construía novas estradas, e as primeiras fábricas e escolas do país, o Príncipe Regente e seu gabinete também se dedicavam a “empreendimentos civilizatórios”. Isto é, promover as artes, a cultura e o refinamento na antiga colônia brasileira, agora promovida a nação autônoma de um dos 5 maiores impérios do mundo. A maior dessas iniciativas foi a contratação, em Paris, da famosa Missão Artística Francesa.

A “missão francesa” foi organizada por Antônio de Araújo de Azevedo, o conde da Barca, o primeiro patrono das artes desse novo Brasil. Antes da vinda da família real para o Rio, Antônio de Azevedo havia sido ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de Portugal (o equivalente hoje a um primeiro-ministro). No Rio, acabou substituído por Rodrigo Coutinho, que era mais próximo da elite brasileira. Destituído do cargo, o ex-ministro, que era formado em filosofia pela Universidade de Coimbra e especialista em economia, química, geologia e literatura, passou a se dedicar integralmente ao desenvolvimento artístico e científico do Brasil.

Revolução Liberal Luso-Brasileira

Ao desembarcar no Rio, Antônio de Araújo, que não possuía mulher ou filhos, trouxe consigo “apenas” uma tipografia (usada para a criação da Imprensa Régia e da Gazeta do Rio de Janeiro), a sua biblioteca particular, uma riquíssima coleção mineralógica organizada pelo geólogo alemão Abraham Werner e um conjunto de instrumentos científicos que utilizou para montar o primeiro laboratório de química do Brasil, na sua própria residência, na rua do Passeio, no centro do Rio, onde fabricava, entre outras coisas, licores…

Saiba mais sobre isso ouvindo Revolução Liberal Luso-Brasileira.


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FONTES
  • D. João VI: um príncipe entre dois continentes, Pedreira e Costa
  • 1808, Laurentino Gomes
  • A Viagem Marítima da Família Real, Kenneth Light
  • BBC News
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Te Deum das Matinas de São Pedro (YouTube)
  • Beijo a mão que me condena (YouTube)
  • Hymno Patriotico da Nação Portugueza (YouTube)
  • Hino de São João de Meriti (YouTube)
  • Hino da Independência (YouTube)
  • Hino da Carta (YouTube)
  • Luar de Paquetá (YouTube)
  • Hino de aclamação de D. João VI (YouTube)
  • Música Tradicional Portuguesa Instrumental (YouTube)

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A confederação dos Tamoios:

Apesar de terem se tornado posteriormente os mais aguerridos rivais da colonização portuguesa no Brasil, a relação entre tamoios e portugueses começou de forma bastante pacífica. O primeiro contato dos tamoios com os portugueses se deu durante a construção da Feitoria do Cabo Frio, o primeiro núcleo de colonização portuguesa na América. Tendo encontrado os portugueses no Cabo Frio, os tamoios os convidaram a vir até a Baía de Guanabara, onde um de seus principais líderes, Iapiró-Ijúb, o Calvo, gostaria de conhecê-los.

Localizada na margem ocidental da Baía de Guanabara, logo após o Pão de Açúcar, aldeia do morubixaba Iapiró-Ijúb era conhecida como Carijó-oca, de acordo com José de Anchieta, e Kariók, de acordo com Jean de Léry. A Aldeia Carioca ficava localizada ao redor do rio que acabou recebendo o seu nome. Serpenteando por morros de mata densa, e cercada por gigantescas paliçadas de madeira, a Carioca se estendia desde o morro de Rery-pé, Morro das Ostras, atual Outeiro da Glória, até os pés do Corcovado, em Laranjeiras, abrangendo toda a extensão da praia, que viria a ser batizada Praia da Carioca (e hoje Praia do Flamengo), até o Morro de Santa Teresa.

A confederação dos Tamoios

…No seu livro “Viagem à Terra do Brasil”, Jean de Léry lista a Carioca e seu morubixaba como a primeira aldeia da Guanabara. E isso se dava porque a Carioca ficava bem na entrada da baía, e era portanto a mais suscetível a ataques. Quando Gonçalves Coelho e Américo Vespúcio vieram conhecer os índios do Rio de Janeiro eles desembarcaram nessa aldeia.

Saiba mais sobre isso ouvindo A confederação dos Tamoios.


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FONTES
  • Livro: “Singularidades da França Antártica”, André Thevet
  • Livro: “Cosmografia Universal, Tomo II”, André Thevet
  • Livro: “O Rio antes do Rio”, Rafael Freitas da Silva
  • Livro: “1565 – Enquanto o Brasil Nascia”, Pedro Doria
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Ñande Reko Arandu   (2000) Memória Viva Guarani (YouTube)

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França Antártica (Origens do Brasil):

A nora do rei Francisco I e futura rainha dos franceses, Catarina de Médici, era filha do governante de Florença, Lourenço II de Médici, o maior banqueiro da Europa nesse período. Lourenço além de grande empresário foi também um importante mecenas das artes e da ciência.

Como já sabemos, Lourenço financiou as principais expedições portuguesas e espanholas para o Novo Mundo. E um de seus funcionários e homens de confiança era ninguém menos que Américo Vespúcio (o contador da família Médici). Como vimos no início da série Origens do Brasil, Vespúcio passou a integrar a tripulação dos navios patrocinados pelos Médici. Por isso, Vespúcio esteve entre os primeiros europeus a chegar ao Rio de Janeiro, tendo fundado a primeira feitoria portuguesa em terras brasileiras, a Feitoria do Cabo Frio.

França Antártica (Origens do Brasil)

Uma coisa curiosa é que Vespúcio passou um tempo relativamente grande no Rio de Janeiro mas divulgou a Baía de Guanabara nas suas cartas e diários como sendo um rio (que posteriormente ficou conhecido como “de Janeiro”). Visto que ele era um cartógrafo experiente, é de se supor que ele não queria que a baía de Guanabara fosse conhecida pelos europeus em geral. No século XVIII, o vice-rei do Brasil Gomes Freire de Andrada, o Conde de Bobadela, diria ao Conselho Ultramarino que a Baía de Guanabara era uma espécie de “chave do Brasil.” Quem controlasse o território do Rio de Janeiro controlaria toda a costa brasileira. Aparentemente, Américo Vespúcio se deu conta disso já em 1502 e por isso evitou descrever o Rio de Janeiro nas cartas que enviou a Europa…

Saiba mais sobre isso ouvindo França Antártica (Origens do Brasil).


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FONTES
  • “Singularidades da França Antártica,” André Thévet
  • “Cosmografia Universal,” André Thévet
  • “Viagem à Terra do Brasil,” Jean de Léry
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • France Music Traditional Acordion (YouTube)

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Fundação de São Paulo (Origens do Brasil):

Nesse episódio que trataremos da Fundação de São Paulo, nossa história começa não no Brasil, mas do outro lado do Atlântico, no arquipélago das Canárias, na costa ocidental da África, no litoral do Marrocos. Sabe-se que as Ilhas Canárias foram visitadas desde a Antiguidade por fenícios e cartagineses. No entanto, o primeiro relato escrito acerca dessas ilhas foi feito séculos depois, no período do Império Romano, a pedido de Juba II, o rei da Numídia, que era umas das províncias romanas, localizada no território que compõem as atuais Tunísia e Argélia.

Fundação de São Paulo (Origens do Brasil)

…Em 19 de março de 1534, lá em Tenerife, cenário da última aliança ganche pela sua liberdade, nasceu um menino chamado José de Antxèta, que viria a ser conhecido no Brasil como José de Anchieta. Ele era filho de Juan López de Antxèta (um imigrante espanhol vindo do País Basco) e de Mência Diaz de Clavijo y Llarena. A mãe, Mência, era uma nobre local, descendente da aristocracia rural das Canárias originada dessa mistura dos invasores espanhóis – a maior parte judeus – com mulheres ganches. Já o pai, Juan López, era um revolucionário basco, que havia tomado parte na Revolta dos Comuneiros contra o Imperador Carlos V, ocorrida na Espanha entre 1520 e 1522…

Saiba mais sobre isso ouvindo Fundação de São Paulo (Origens do Brasil).


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FONTES
  • Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil – 1549-1760 – Serafim Leite
  • História da capitania de São Vicente – Pedro Taques de Almeida Pais Leme
  • História da cidade de São Paulo – Afonso Taunay
  • Nem céu nem inferno – Jorge Caldeira
  • Memórias para a História da Capitania de São Vicente – Frei Gaspar
  • Na Capitania de São Vicente – Washington Luís
  • História Geral do Brasil – Francisco Adolfo de Varnhagen
  • Visões do Paraíso – Sérgio Buarque de Holanda
  • Manifesto Antropofágico – Oswald de Andrade
  • A Coroa, a Cruz e a Espada. Lei, Ordem e Corrupção no Brasil – Eduardo Bueno
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Caetano Veloso – Sampa
  • Epic Music Soundtracks (YouTube)
  • Game of Thrones Season 8 OST – Ending Music

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O Governo Geral e a Fundação de Santo André:

Após ter oferecido apoio bélico aos maracajás, os tupiniquins do Rio de Janeiro, contra seus rivais tamoios, Tomé de Sousa partiu da Guanabara rumo a sua última parada: São Vicente. Em decorrência da Guerra de Iguape e de um maremoto, a vila fundada pelo seu primo, Martim Afonso, estava se despovoando ao passo que o povoado de Enguaguaçu, fundado pelo capitão-mor de São Vicente, Brás Cubas, vivia um relativo progresso. Assim, o governador-geral decidiu promover o povoado de Enguaguaçu a condição de vila, sob o nome de Vila de Santos, sem no entanto desfazer o foral da vila erguida pelo seu primo, evitando assim algum tipo de contenda com o mesmo. Esse fato dividiu a ilha em duas municipalidades, o que se mantém até hoje, embora na prática as duas cidades sempre tenham sido a mesma comunidade, digamos assim.

Em 1553, São Vicente e a sua irmã, Santos, ficavam em um local tão ermo do mundo que ninguém de “maior qualidade” havia aparecido por lá desde que Martim Afonso havia fundado a capitania vicentina. Passaram-se exatos 21 anos até que outra autoridade real de grande envergadura aportasse ali. Nesse ínterim, em que os vicentinos ficaram abandonados à própria sorte lutando ora contra os índios ao norte (tamoios) e a oeste (guarulhos, guaianases, etc) e os espanhóis e o bacharel da Cananéia ao sul, os poderes na Ilha de São Vicente foram exercidos por eleições regulares, o “embrião” da democracia nas Américas, possibilitado pela inexistência de nobres da terra naquela região (como havia em Pernambuco, por exemplo, na figura de Duarte Coelho). Visando promover e fortalecer o sul do Brasil ameaçado pela presença francesa, Tomé de Souza decidiu seguir os passos do primo e fundar uma nova vila na região.

O Governo Geral e a Fundação de Santo André

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FONTES
  • Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil – 1549-1760 – Serafim Leite
  • História da capitania de São Vicente – Pedro Taques de Almeida Pais Leme
  • História da cidade de São Paulo – Afonso Taunay
  • Nem céu nem inferno – Jorge Caldeira
  • Memórias para a História da Capitania de São Vicente – Frei Gaspar
  • Na Capitania de São Vicente – Washington Luís
  • História Geral do Brasil – Francisco Adolfo de Varnhagen
  • Visões do Paraíso – Sérgio Buarque de Holanda
  • Manifesto Antropofágico – Oswald de Andrade
  • A Coroa, a Cruz e a Espada. Lei, Ordem e Corrupção no Brasil – Eduardo Bueno
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • The BEST Epic Music Mix of 2018 (YouTube)

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A longa marcha dos tupis:

Os povos do tronco linguístico tupi-guarani foram o grupo indígena mais importante na formação histórica do Brasil. Entretanto, de concreto e comprovado, pouco sabemos sobre a sua movimentação no território brasileiro antes da chegada dos europeus e o aparecimento dos primeiros registros documentais de viajantes e missionários que descreveram e nomearam alguns desses povos: notadamente os tupinambás e os guaranis. E aqui uma explicação: ainda que seja um anacronismo falar de “Brasil” antes mesmo do início da colonização portuguesa, dado que esse território só veio a ser chamado “brasileiro” após a Declaração de Independência, em 1822, para fins práticos, usaremos esse termo – brasileiro – para diferenciar a ocupação humana em nosso país de outras áreas da América do Sul.

A longa marcha dos tupis

Bem, nesse terreno ainda há muito de hipotético, além de muitas controvérsias, apoiadas por algumas evidências resultantes de estudos paleontológicos, arqueológicos e linguísticos. A própria origem e a época da chegada dos primeiros seres humanos ao Brasil e mesmo na América ainda é motivo de extensos debates. Em geral, acredita-se que os primeiros homo sapiens a entrarem na América chegaram aqui num período entre 40 mil e 11 mil anos antes da era comum (AEC). No Brasil propriamente dito, as evidências arqueológicas obtidas até hoje apontam que as ocupações humanas mais antigas teriam surgido por volta de 12 mil anos AEC. Muitos povos já extintos quando da chegada dos portugueses habitaram o país nesse período remoto. Entretanto, enfatizamos os povos de origem tupi-guarani como os precursores do Brasil por uma razão historicamente comprovada: a sua presença na maior parte do atual território brasileiro.

Saiba mais sobre isso ouvindo A longa marcha dos tupis.


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FONTES
  • Livro: “Singularidades da França Antártica”, André Thévet
  • Livro: “Cosmografia Universal, Tomo II”, André Thévet
  • Livro: “”Ayvú Rapyta: textos míticos dos mbyá-guarani””, Léon Cadogan
  • Artigo: “A new age to an old site: the earliest Tupiguarani settlement in Rio de Janeiro State?”, Rita Scheel-Ybert e outros.
  • Artigo: “Tupinambá, Kayapó e Kuikuro e as Revoluções na Tecnologia de Alimentos”, Luiz C. Borges, Marcio D’Olne Campos e Maria Madalena Mattos Pontes
  • Outras fontes

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Karla Michelle Braga –  Facebook
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Link: Em andamento


SAIBA MAIS SOBRE OS ÍNDIOS ATUAIS

Link: FUNAI


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A fundação de Santos:

Para uma terra que, na visão europeia, era desprovida de tudo, imensa, sem esperanças de reluzentes minas de ouro, prata e cristais, que era habitada por indígenas ferozes e canibais, para um lugar visto assim só viriam homens que o rei mandasse em serviço, homens degradados da metrópole condenados pelas suas leis criminais, náufragos sobreviventes de expedições malfadadas, trabalhadores escravizados ou semi escravizados que fugiam de navios, ou homens de fé, catequistas, movidos pelo juramento de espalhar a sua religião. Foram poucos, muito poucos, os que vieram habitar o Brasil em princípios do séc. XVI. Alguns nomes desses primeiros colonizadores aparecem nas Atas das câmaras municipais e nos livros de inventários e testamentos brasileiros, e são essas em grande parte as fontes primárias que nos contam o início da história do país.

A fundação de Santos

Ao retirar-se para Portugal, nos meados de 1533, Martim Afonso de Sousa deixou na vila que havia fundado pouca gente do pessoal que veio com a sua frota. As terras de São Vicente nenhum atrativo tinham para reter aventureiros, ansiosos por enriquecer rapidamente. No litoral, nas baixadas, nos pântanos e brejos em que se formavam mais mangues que canaviais, eram poucos os locais propícios à instalação de engenhos de açúcar. Na serra de Paranapiacaba, que contorna asperamente o mar, as terras eram as piores possíveis, do atual Estado de S. Paulo, para a agricultura.

Saiba mais sobre isso ouvindo sobre a fundação de Santos.


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FONTES
  • Livro: “Cartas Jesuíticas do Brasil”, vários autores.
  • Livro: “Na Capitania de São Vicente”, Washington Luís.
  • “Anais de D. João III”, Frei Luís de Sousa.
  • Livro: “História Geral do Brasil”, Francisco Varnhagen.
  • Outras fontes

GRÁFICO DE SÃO VICENTE (ANTES E DEPOIS DO TSUNAMI)

a fundação de santos


TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Karla Michelle Braga – Facebook
Fernanda Marini – Twitter: @femarini

Link: Em andamento


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Fundação de São Vicente:

A notícia do descobrimento da Ilha ou Terra de Vera Cruz por Pedro Álvares Cabral, em abril de 1500, pouco interessou ao monarca D. Manuel I, então rei de Portugal. A carta, em que D. Manuel I comunicou aos demais reis católicos o descobrimento feito por Pedro Álvares Cabral tem ao todo 8 páginas e cerca de 311 linhas, e destas apenas 3 linhas se referem à terra de Vera Cruz.

Tão insignificante foi este fato para os portugueses no início do séc. XVI, que ele sequer foi mencionado na lápide de Pedro Álvares Cabral, quando este foi sepultado por volta de 1520 numa igrejinha da cidade de Santarém, em Portugal. A única inscrição na lápide de Pedro Álvares Cabral mencionava apenas que ele havia sido casado com uma das camareiras de uma princesa portuguesa, que foi aparentemente a única distinção do navegador para os portugueses daquela época. Nesse período, conhecido como era Manuelina, Portugal, seu povo e o rei (D. Manuel) estavam completamente absorvidos pelo opulento e relativamente fácil comércio com as Índias, cujo caminho marítimo os seus perseverantes e audazes marinheiros haviam descoberto, destacando-se entre eles, o maior de todos, Vasco da Gama, o maior herói português da era das grandes navegações.

Fundação de São Vicente

…em São Vicente, Martim Afonso conheceu um misterioso náufrago português chamado João Ramalho, que veio ao seu encontro ao saber da sua presença na ilha. Pouco se sabe do passado de João Ramalho e como afinal ele veio parar no Brasil. Seja como for, ele acabou indo parar na região onde hoje está a cidade de São Paulo e ali se tornou íntimo de um dos principais líderes dos tupiniquins do vale do Tietê, Tibiriçá, morubixaba da aldeia de Piratininga, tendo inclusive casado com algumas de suas filhas, a mais conhecida entre elas, a índia Bartira.

João Ramalho era muito influente entre os indígenas dessa região podendo arregimentar cerca de 5 mil guerreiros em um único dia, todos ligados a ele por relações de parentesco (só um comentário: na cultura tupi, os guerreiros só vão à guerra para defender e vingar seus parentes, portanto, o apoio bélico de uma tribo dependia de você ser casado com uma mulher daquele grupo). João Ramalho teve uma numerosa descendência na região e por essa razão recebeu a alcunha de “pai dos paulistas”…

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FONTES
  • Livro: “Na Capitania de São Vicente”, Washington Luís
  • Livro: “Anais de D. João III”, Frei Luís de Sousa
  • Outras fontes

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