O que é o Estado Laico?:

Um movimento que antecedeu o surgimento do laicismo como um posicionamento político e filosófico foi o anticlericalismo. O anticlericalismo pode ser entendido como uma forma fraca de laicismo: o laicismo institucional.

O movimento anticlerical organizado surgiu na Europa, dentro do Catolicismo Romano, na passagem do séc. XV para o XVI (final dos anos 1400 e início dos anos 1500). Por essa época, diversos padres e teólogos se rebelaram política e filosoficamente contra alguns dos preceitos básicos do catolicismo. Os mais notórios deles foram o padre alemão Martin Luther ou Martinho Lutero e o teólogo franco-suíço Jean Calvin ou João Calvino. Embora a corrupção papal no Vaticano fosse alvo de críticas há séculos, no final do século XV, ela atingiu o seu ápice durante o papado do espanhol Rodrigo Borgia como o Papa Alexandre VI. Apesar de Papa, Rodrigo Borgia teve nada menos que sete filhos. Através do poder conferido pelas instituições católicas, o clã dos Borgias, que incluía os filhos e os sobrinhos de Rodrigo Borgia, se tornou uma das maiores milícias da Itália e da Europa nesse período.

O que é o Estado Laico?

Curiosamente, apesar de ser papa e de impor a sua autocracia através da religião, Rodrigo Borgia era notoriamente conhecido por ser ateu. Não dando muita relevância aos preceitos do Cristianismo, Rodrigo Borgia ou Alexandre VI elevou os vícios da Igreja Católica a enésima potência, aumentando enormemente o mercado de venda de indulgências e bênçãos que usou para enriquecimento pessoal e para financiar uma parte considerável de obras que marcaram a Renascença Italiana. Era famoso também pelas orgias que organizava em Roma e por ter proposto o Tratado de Tordesilhas, dividindo o mundo entre espanhóis e portugueses (lembrando que ele próprio era ibérico).

Saiba mais sobre isso ouvindo O que é o Estado Laico?


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email | Spotify | Telegram


A Falsificação da Arte Greco-Romana:

Desde pelo menos meados do século XVIII, os principais especialistas em arte grega e romana da Europa sabiam, sem sombra de dúvidas, que os edifícios e estátuas da antiguidade clássica europeia eram coloridos. Extremamente coloridos. O colorido da arte europeia não se diferenciava em nada do colorido de outras civilizações antigas, contemporâneas da civilização greco-romana, como egípcios, babilônios, persas, chineses e indianos. No entanto, até hoje, quando falamos da arte greco-romana, a imagem que temos é de uma arte monocromática, branca como o mármore. Essa idealização da arte clássica europeia… Austera, incolor, racional e pura… é, no entanto, uma farsa. Isso mesmo, uma farsa.

A maior e mais elaborada falsificação histórica já criada, da qual participaram ativamente todos os principais museus europeus, mas particularmente o Louvre e o Museu Britânico. Em última análise, nós podemos dizer que a principal tarefa desses grandes museus criados pelos europeus a partir do fim do século XVIII era reescrever o passado, tanto da Europa, quanto dos povos que eram subjugados pelo colonialismo europeu.

A Falsificação da Arte Greco-Romana

A elite intelectual europeia falsificou deliberadamente o passado dos povos antigos como um projeto de poder. Foram várias as razões que levaram a esse movimento de “desbotamento” da antiguidade clássica, mas antes de entrarmos nas motivações dessa gente mal-intencionada em tempos mais modernos, a gente precisa voltar um pouco para aos primórdios desse mito da arte clássica branquinha: a Renascença.

Saiba mais sobre isso ouvindo A Falsificação da Arte Greco-Romana.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email | Spotify


COVID-19, a Pandemia do Séc. XXI:

Há quase dois anos, a humanidade foi invadida pela infecção de um novo vírus, o coronavírus Sars-CoV-2, popularmente conhecido como COVID-19. COVID significa COrona VIrus Disease (Doença do Coronavírus), enquanto “19” se refere a 2019, devido ao fato dos primeiros casos terem sido registrados em Wuhan, na China, e divulgados publicamente pelo governo chinês em dezembro de 2019. Apesar da COVID-19 ter popularizado a palavra, o termo “coronavírus” se refere, na verdade, a um grande grupo viral formado por diversos vírus já conhecidos e identificados pelos cientistas. O nome da família se deve à forma desses organismos, que quando vistos num microscópios parecem ser revestidos por uma coroa de espinhos.

COVID-19, a Pandemia do Séc. XXI

Desde a detecção do primeiro infectado pela COVID-19, já foram registrados em todo o mundo, até o momento da gravação deste episódio, em maio de 2021, cerca de 166 milhões de pessoas infectadas com Covid-19, com aproximadamente 3,5 milhões delas vindo a falecer em decorrência de complicações com a doença. A nível de comparação, especula-se que a gripe espanhola tenha infectado em todo o mundo 500 milhões de pessoas e vitimado algo entre 17 e 50 milhões de pessoas (a imprecisão dos números deve-se às limitações da época).

Saiba mais sobre isso ouvindo COVID-19, a Pandemia do Séc. XXI.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email | Spotify


Transferência da Família Real:

Foi o único que me enganou.” Essas foram as únicas e amargas palavras que o imperador da França, Napoleão Bonaparte, dispensou a D. João VI pouco antes de morrer enquanto redigia suas memórias na Ilha de Santa Helena. E era verdade! A confusão criada pelo atrapalhado monarca português foi tanta que ele acabou levando o império francês a sua ruína prematura.

Pois o que D. João VI tinha de desastrado, ele também tinha de sortudo. Mesmo tendo iniciado o seu reinado como um príncipe regente medroso, do qual todos tentavam tirar proveito, ele acabou se tornando um dos mais bem sucedidos monarcas da sua geração…

Transferência da Família Real

…Embora o plano de fuga para o Brasil fosse antigo, a viagem foi decidida às pressas e executada de forma improvisada. Até uma semana antes da partida, ainda havia na Corte esperança de que um tratado entre D. João e Napoleão Bonaparte evitasse a invasão de Portugal. No dia de 24 de novembro, entretanto, quando chegou a Lisboa a última edição do jornal parisiense Le Moniteur, órgão oficial de imprensa de Napoleão, na qual o imperador francês anunciava pomposamente que “a Casa de Bragança havia cessado de reinar sobre a Europa”. A notícia causou alvoroço na Corte e venceu a indecisão crônica do príncipe regente. Agora era fugir ou ser destronado.

À meia-noite, o oficial da Corte Joaquim José de Azevedo, o futuro visconde do Rio Seco, foi acordado por um mensageiro de D. João, instruído-o a se dirigir imediatamente ao Palácio Real. Lá, encontrou o Conselho de Estado reunido e recebeu ordens pessoais de D. João para organizar o embarque dos nobres. Essa é uma característica que marcaria o reinado de D. João VI: ele demorava muito para tomar uma decisão, mas quando se decidia, fazia tudo muito rápido, tornando pública sua opinião apenas no último momento…

Saiba mais sobre isso ouvindo Transferência da Família Real.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES
  • João VI: um príncipe entre dois continentes, Pedreira e Costa
  • 1808, Laurentino Gomes
  • A Viagem Marítima da Família Real, Kenneth Light
  • Outras fontes

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Música Tradicional Portuguesa Instrumental (YouTube)

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email | Spotify


Luis XIV:

É provavelmente o monarca mais famoso da história da França e um dos mais conhecidos do mundo. O seu reinado se iniciou no ano de 1643 e durou até o ano de 1715, totalizando nada menos que 72 anos ao todo. Esse recorde fez dele o rei que mais tempo permaneceu no trono na história da Europa! Visto que por essa época em que a maioria das pessoas mal chegava aos 60 anos de idade, sua influência não apenas sobre o Reino da França mas sobre toda a Europa marcou todo o fim do século XVII e a primeira metade do século XVIII.

Luis XIV nasceu em 5 de setembro de 1638. Ele era filho do rei francês Luís XIII e da rainha francesa, de origem espanhola, Ana da Áustria. Quando o menino Luis nasceu, seus pais já estavam casados a nada menos que 23 anos. O motivo pelo qual o casal real francês levou tanto tempo para conceber um herdeiro foram vários. O primeiro era que nos primeiros anos de casamento Luís XIII ignorou a noiva, levando muito tempo para consumar o casamento. A França e a Espanha haviam estado em guerra desde o final do século XVI e ele não ficou muito satisfeito de ter sido obrigado pelo pai, o rei Henrique IV, a casar-se como uma hispânica (ou seja, uma inimiga).

Luis XIV

…O primeiro alvo do novo Conselho de Estado de Luis XIV foi justamente o superintendente de finanças, que vinha sistematicamente roubando o país. Além de corrupção, Fouquet foi acusado de conspiração contra o Rei (embora não houvesse provas desse crime). Ao fim de um processo que durou três anos, Fouquet foi condenado a passar 15 anos preso na fortaleza de Pinerolo, na Itália, onde morreu em 1680. O recado de Luis XIV a alta aristocracia e aos pares da França (membros do Parlamento) estava dado: no seu reinado, qualquer um podia terminar seus dias no xilindró. Essa era, digamos assim, a motivação oficial. Mas, segundo as informações recebidas pelo TC através dos fofoqueiros da Corte francesa do séc. XVII, a motivação de Luis XIV para ordenar a prisão do seu superintendente foi muito mais mundana que uns desvio do tesouro público…

Saiba mais sobre isso ouvindo Luis XIV.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES
  • Ferreira, Caio Moraes-Uma história do espírito: considerações sobre o século de Luís XIV e o pensamento histórico de Voltaire. Dissertação (mestrado) –Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de História, 2013
  • ELIAS, Norbert.  A Sociedade de Corte. Lisboa: Editorial Estampa, 1987
  • María Pilar Queralt del Hierro- Rainhas na sombra: Amantes e cortesãs que mudaram a história. Versal Editores LTDA, 1 de set de 2016.
  • A esposa secreta de Luís XIV por Veronica Buckley e Cristina Paixão Lopes
  • Luís XIV por Peter Robert Campbell
  • Outras fontes

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email | Spotify


O Mundo em guerra – A partilha da Terra:

Para entender por que o atentado perpetrado por um nacionalista sérvio ao herdeiro austro-húngaro e a sua esposa desencadeou uma guerra com as proporções da Grande Guerra, afetando em maior ou menor escala todos os continentes, é preciso entender o contexto da época. A passagem do século XIX para o XX foi um momento de transição de poder, onde a ordem mundial, até então mantida pelo Império britânico, começou a mudar de mãos devido ao surgimento de novas potências mundiais e ao desenvolvimento de novas tecnologias e fontes de energia. Nesse episódio a gente vai tentar esclarecer todas as circunstâncias no início do século XX que fizeram da geopolítica mundial um barril de pólvora pronto para explodir…

O Mundo em guerra – A partilha da Terra

Nos anos que antecederam a Grande Guerra, também conhecida como 1ª Guerra Mundial, as grandes potências da Europa viviam um clima de rivalidade que envolvia não apenas as fronteiras dessas potências dentro do continente europeu, mas igualmente suas colônias na África, na Ásia, e em menor grau, na Oceania. Essas disputas se tornaram ainda mais acirradas com o surgimento de novas potências continentais na Europa: 1) com a unificação italiana em 1861, 2) com a união pessoal dos Reinos da Áustria e da Hungria após a Áustria ter sido derrotada pela Prússia na guerra austro-prussiana em 1867, 3) com o surgimento em 1871 do Império alemão de Bismarck, também chamado de 2º Reich, a partir da unificação de todos os demais Estados germânicos (com exceção da Áustria) e de dois departamentos (Estados) franceses: a Lorena e a Alsácia.

Saiba mais sobre isso ouvindo O Mundo em guerra – A partilha da Terra.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES
  • John Hirst- A mais breve história da Europa
  • Jacques Le Goff – Uma breve história da Europa
  • Lawrence Sondhaus – A Primeira Guerra Mundial – História Completa
  • Margaret MacMillan – A Primeira Guerra Mundial – Globo Livros
  • Martin Gilbert – A primeira guerra mundial
  • Outras fontes

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Epic Music Soundtracks (YouTube)
  • War Epic Music Collection (YouTube)

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email | Spotify


O Mundo em Guerra – O Império germânico:

Tudo começou nos Balcãs… A guerra, a Grande Guerra, a guerra que acabaria com todas as guerras começou nos Balcãs…

Os Balcãs são uma península no leste europeu, que compreende a grosso modo a Albânia, a Bósnia e a Herzegovina, a Bulgária, a Grécia, a Macedônia do Norte, o Montenegro, a Sérvia, o autoproclamado Estado independente do Kosovo, partes da Croácia, da Romênia e da Eslovênia, e a porção europeia da Turquia. O termo “balcãs” vem da língua turca e significa “montanha, lugar elevado.” No início do século passado, os Balcãs eram a região mais instável do planeta do ponto de vista geopolítico, pois era a fronteira natural de três dos maiores impérios do mundo: o Império Austro-Húngaro; o Império russo e o Império turco-otomano, então o maior e mais importante Estado islâmico do mundo.

O Mundo em Guerra – O Império germânico

Para começar a entender toda a situação que culminou na Grande Guerra, hoje em dia mais comumente conhecida como Primeira Guerra Mundial, nós temos no entanto, que entender o papel de um quarto império nessa disputa: o Império alemão, surgido na divisa das Europas Ocidental e Oriental a partir do escombros de outro império…

Saiba mais sobre isso ouvindo EPISÓDIO.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES
  • John Hirst- A mais breve história da Europa
  • Jacques Le Goff – Uma breve história da Europa
  • Lawrence Sondhaus – A Primeira Guerra Mundial – História Completa
  • Margaret MacMillan – A Primeira Guerra Mundial-Globo Livros
  • Martin Gilbert – A primeira guerra mundial
  • Outras fontes

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email | Spotify


Leonardo da Vinci:

Em meados do século XV, a península itálica estava dividida em vários países diferentes. Um dos maiores países da Itália nesse período, tanto em tamanho quanto em riqueza, era a República de Florença, o equivalente a atual região da Toscana, cuja capital era a cidade de Florença. No verão do ano de 1451, um jovem advogado florentino de 25 anos chamado Messer Piero Fruosino di Antonio da Vinci ou simplesmente Ser Piero, filho de uma próspera família de notários de Florença, decidiu tirar uma folga do trabalho na capital indo para a fazenda da família na comuna de Da Vinci, no vale do rio Arno.

Nessa viagem, ele acabaria conhecendo uma jovem de 15 anos chamada Caterina di Meo Lippi. Caterina e seu irmão, Papo, haviam ficado órfão há alguns anos após o desaparecimento do pai e a morte da mãe e da avó, e viviam agora com os tios no vilarejo de Anchiano. Em 15 de abril de 1452, nove meses após o casal se encontrar lá nos campos da Toscana, nascia o pequeno bastardo Leonardo.

Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci morreu em Clos Lucé, em 2 de maio de 1519, aos 67 anos de idade e há exatos 500 anos. Segundo ainda Giorgio Vasari, o rei Francisco seria tão amigo de Da Vinci que teria segurado sua cabeça no seu leito de morte. Essa história, que é muito popular na França, inclusive tendo sido retratada em pinturas francesas do século XIX, é provavelmente mais uma das lendas criadas por Vasari. Ainda segundo Vasari, que era mais ficcionistas que biógrafo, mas serviu para popularizar a figura de Da Vinci como o grande gênio do renascimento, Leonardo teria pedido que um padre lhe fosse trazido para que se confessasse e recebesse a extrema unção, e que nesse encontro ele teria pedido ao padre para que seu cortejo fúnebre fosse acompanhado por 60 mendigos seguindo o seu cortejo. Da Vinci foi enterrado na Capela de Saint-Hubert, no Castelo de Amboise.

Saiba mais sobre isso ouvindo Leonardo da Vinci.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES
  • Livro: Leonardo da Vinci, vida e obra de um dos maiores gênios da história. Coleção grandes mestres da pintura, Ed. On Line, São Paulo, SP.
  • Livro: Bramly, Serge. Leonardo: the artist and the man, tradução: Reynolds,Sian. Ed.Penguin Books, 1994
  • Livro: Leonardo da Vinci, Coleção gênios da arte / [tradução Mathias de Abreu Lima Filho]. — Barueri, SP : ed. Girassol; Madri: Susaeta Ediciones, 2007.
  • Site: Renaissance Mom:  Leonardo Da Vinci’s Mother Identified por Megan Gannon (2017)
  • Outras fontes

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Renaissance Music Classical Guitar Collection (YouTube)
  • Loveshadow – It´s Up to You(Bullets_Borders)

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email


Breve história do cinema (mundo):

Para trilhar a história do cinema, é preciso investigar uma série de filmes. Em mais de um século de cinema, muita coisa mudou em nossa relação com as produções cinematográfica: de meras curiosidades em feiras e festivais, o cinema se tornou um grande espetáculo, chegando a ocupar salas gigantescas com a capacidade para milhares de pessoas, e hoje qualquer filme pode ser visto no seu computador ou mesmo na tela do seu celular, baixando ou fazendo streaming de um simples arquivo digital.

A história do cinema é de uma expansão e crescimento sem precedentes, mas também é uma história de ciência e tecnologia. A história do cinema é a história de uma revolução cultural! Nesses primeiros anos, a revolução cultural da cinematografia foi liderada por alemães, americanos, britânicos e, principalmente, franceses. No início do cinema, seria a França o principal país a exportar seus filmes a todas as partes do mundo, e seriam francesas, as primeiras produções de cinema a chegarem na China, no Japão, na Rússia e em países da América Latina, como o Brasil.

Breve história do cinema (mundo)

Entretanto, diferentemente do que se imagina, a história do cinema não começou num súbito “big bang” tecnológico e cultural no final do século XIX. Embora seja difícil determinar onde de fato começou o Cinema, podemos dizer que o desejo de captar e registrar o movimento vem de muito antes dos movimentos modernizadores de “fin de siècle” que carcaterizaram a “Belle Époque.” Se entendermos o cinema como a arte de projetar imagens em movimento para ilustrar uma narrativa, podemos dizer que lá na pré-história, quando ainda viviam nas grandes savanas africanas, já se reuniam entorno de suas fogueiras noturnas para contar histórias usando como suporte visual as sombras de nossas mãos.

Saiba mais sobre isso ouvindo Breve história do cinema (mundo).


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES
  • Bastos, Baptista – O cinema na polémica do tempo. Lisboa: Gomes & Rodrigues, Lda, 1959.
  • BAZIN, André. Cinema: ensaios. São Paulo: Brasiliense, 1991.
  • COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
  • FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995
  • MORIN, Edgar. O cinema, ou O Homem Imaginário – Ensaio de Antropologia Sociológica. (trad. Luciano Loprete). São Paulo: É Realizações, 2014. p. 69-70.
  • OLIVEIRA. T. A. Maicon: Hollywood e a propaganda governamental na resistência europeia (1942 a 1945).
  • História em Revista, Pelotas, 479-498, v. 21/22, dez./2015, dez./2016
  • PEREIRA, W. P. Cinema e propaganda política no fascismo, nazismo… 104 História: Questões & Debates, Curitiba, n. 38, p. 101-131, 2003. Editora UFPR
  • SCHWARTZ. Vanessa e CHARNEY, Leo. O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
  • Tim Wu, Impérios da comunicação
  • Outras fontes

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Wonderful movie soundtracks (YouTube)
  • The Very Best of Classical Music (YouTube)

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email


Mary Shelley e o Monstro de Frankenstein:

Neste ano de 2018, o mundo celebra o bicentenário de uma das obras precursoras do gênero ficção científica: o livro “Frankenstein ou o Prometeu Moderno”, escrito pela autora britânica Mary Shelley. Com 200 anos de incontáveis edições e releituras, a obra é referência indiscutível do gênero de terror e horror, tanto na literatura quanto no cinema. O livro que faz alusão ao mito grego de Prometeu, o titã que na Mitologia Grega deu aos Homens o fogo dos deuses, o espírito criativo, tornando-os superiores a todos os demais animais. Publicado originalmente em primeiro de janeiro de 1818, Frankenstein é também um grande ensaio sobre a prepotência humana e a solidão na sociedade moderna. Inicialmente, a obra foi publicada anonimamente ou seja sem o nome de sua autora. A publicação dividiu a crítica e o público devido à natureza de sua história e de sua estranha criatura. Polêmica que só fez aumentar quando se descobriu que aquela peça de horror havia sido escrita por uma mulher.

Mary Shelley e o Monstro de Frankenstein:

Atualmente, há mais de 16 milhões de resultados do Google para uma busca do nome “Frankenstein”, mais do que para muitas obras de William Shakespeare, como “Macbeth.” São mais de trezentas edições da novela original. Mais de 650 quadrinhos e tiras de desenhos animados inspirados por ele. Mais de 150 spin-offs (séries e filmes derivados da obra original) e paródias de ficção. E cerca de noventa filmes sobre o monstro, que no livro não possui nome, mas foi eternizado com o nome de seu fictício criador, o Dr. Victor Frankenstein. A primeira versão cinematográfica da obra é um curta de 12 minutos de 1910, produzido pela Thomas Edison Film Company, um estúdio cinematográfico nova-iorquino de propriedade do inventor estadunidense Thomas Edison…

Saiba mais sobre isso ouvindo Mary Shelley e o Monstro de Frankenstein.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

PARTICIPANTES

FONTES

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Em andamento

 


VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Mary Shelley’s Frankenstein Soundtrack (YouTube)
  • The Addams Family Soundtrack (YouTube)

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email


Vlad III Tepes – O Drácula histórico:

Poucos nomes lançaram mais terror no coração humano do que o Drácula. O lendário vampiro, criado pelo autor irlandês Bram Stoker no romance de mesmo nome de 1897 se inseriu profundamente em nossa cultura, inspirando inúmeros filmes de terror, programas de televisão e outras histórias de vampiros.

Embora Drácula seja uma criação puramente fictícia de Bram Stoker, muito da biografia deste clássico personagem da literatura foi baseada numa figura histórica real: o voivoda (ou príncipe, em romeno) Vlad III Tepes.

Vlad III Tepes – O Drácula histórico

Vlad III Tepes governou de forma intermitente uma porção dos Balcãs chamada Valáquia, equivalente ao sul da Romênia, em meados do século XV: em 1448, de 1456 a 1462, e em 1476. Nesta época, essa região vivia em conflito constante com os muçulmanos do Império Otomano, um dos maiores impérios do mundo nesse período, que no seu auge dominou a maior parte do entorno do Mar Mediterrâneo e abarcou três continentes (Norte da África, Leste Europeu e Oriente Médio), passando a ter a primazia das relações comerciais entre o Ocidente e o Oriente por vias terrestres.

Saiba mais sobre isso ouvindo Vlad III Tepes – O Drácula histórico.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

Patreon

Apoia.se


PARTICIPANTES

FONTES

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Transcrição


VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email

 


A eletricidade 2/2

Antes da Primeira Guerra Mundial, na década de 1910, um “blackout” ou “apagão” não teria muita importância para a maior parte dos seres humanos. Praticamente não havia automóveis nas ruas, e portanto, não havia também necessidade de semáforos. Também ninguém tinha geladeira ou frigorífico. Nas regiões mais frias, a comida era preservada em salas frias mantidas com blocos de gelo natural, enquanto que nas regiões mais quentes, ela era desidratada e salgada.

Por essa razão, sem eletricidade, essa sociedade pré-Grande Guerra não teria uma crise de abastecimento. Apenas umas poucas pessoas ricas ao redor do planeta iriam se dar conta do apagão quando suas maravilhosas lâmpadas elétricas, uma forma cara e luxuosa de vela, subitamente apagassem…

A eletricidade 2/2

Também se dariam conta os governos, é claro, e as bolsas de valores, pois passariam alguma dificuldade quando os telégrafos parassem de funcionar, silenciando seus milhares de quilômetros de cabos terrestres e submarinos… Mas de modo geral a vida das pessoas comuns seguiria quase indiferente a esse fato.

Na década de 1920, no entanto, um “apagão” seria bem diferente, ao menos nas grandes metrópoles do mundo. As pessoas ainda não teriam problema para comprar ou vender, pois ainda não havia nessa época cartões de crédito, mas certamente sentiriam quando as centrais telefônicas ou os bondes parassem de funcionar…

Saiba mais sobre isso ouvindo A eletricidade 2/2.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

Patreon

Apoia.se


PARTICIPANTES

FONTES

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Em andamento

 


VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • ACDC – High Voltage
  • The Walking Dead Full Theme Song
  • Dead Can Dance – Avatar
  • Dead Can Dance – Enigma Of The Absolute
  • Dead Can Dance – Summoning Of The Muse
  • Dead Can Dance – Anywhere Out Of The World
  • Dead Can Dance – Windfall
  • Dead Can Dance – Cantara
  • Dead Can Dance – The Protagonist
  • Dead Can Dance – Black Sun
  • Dead Can Dance – Spirit
  • Dead Can Dance – The Carnival Is Over
  • Dead Can Dance – The Spider’s Stratagem
  • Dead Can Dance – How Fortunate The Man With None
  • Dead Can Dance – American Dreaming
  • Dead Can Dance – Rakim
  • Grateful Dead – Foolish Heart
  • Grateful Dead – Built To Last
  • Grateful Dead – Just A Little Light

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email

 


A Eletricidade 1/2:

No início, minutos após a grande explosão, o Big Bang, poderosas partículas eletricamente carregadas chamadas prótons e elétrons começaram a jorrar da fornalha de onde se originou a nossa realidade. Na vastidão do espaço-tempo recém-criado, prótons e elétrons serviram de base para formar as mais simples estruturas atômicas que existem: os átomos de hidrogênio. Esses átomos de hidrogênio por sua vez, vagando solitários pela sombria noite que cobria o Universo nas primeiras horas da Criação, reuniram-se em grandes massas moleculares para acender as primeiras velas de que se tem notícia: as estrelas.

No coração das estrelas, os núcleos de hidrogênio, formados a partir de um único próton, se combinam por fusão nuclear em núcleos de hélio, de dois prótons, produzindo assim luz e calor. Quando as estrelas envelhecem, o seu estoque de hidrogênio acaba, e para continuar gerando energia ela passa a fundir o próprio hélio em núcleos maiores e mais pesados, originando assim elementos como o lítio (de 3 prótons), o carbono (de 6 prótons), o nitrogênio (de 7 prótons) ou o ferro (de 26 prótons). Nesse processo autofágico de uma estrela, originam-se todos os principais elementos químicos da tabela periódica.

A Eletricidade 1/2

Quando uma estrela finalmente exaure a sua capacidade de produzir energia e morre, todos esses átomos pesados forjados no seu interior são liberados a esmo pelo espaço sideral. Essa “poeira cósmica”, no entanto, pode voltar a se colapsar e formar uma nova estrela, como uma fênix renascida das cinzas. Foi o que aconteceu por aqui, nessa parte desinteressante do Universo, 4 bilhões e meio de anos atrás. Uma nuvem molecular formada pelos restos mortais de diversas estrelas começou a se atrair mutuamente num movimento centrípeto até agrupar 99,85% de sua massa para formar o nosso sol. Os 0,25% de matéria interestelar restante se colapsaram em centenas de corpos celestes menores, sem massa o suficiente para ter luz própria. E estes se tornaram os planetas, as luas, asteroides e outros objetos que formam o nosso sistema solar.

Saiba mais sobre isso ouvindo A eletricidade 1/2.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

Patreon

Apoia.se


PARTICIPANTES

FONTES

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Em andamento

 


VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • ACDC – High Voltage
  • ACDC – Thunderstruck
  • Kraftwerk – Electric Cafe
  • B0rns –  Electric Love
  • Electric Light Orchestra –  Confusion
  • Electric Light Orchestra –  Livin’ Thing
  • Energy  – The Apples in Stereo
  • Grand Funk Railroad –  Take Me
  • Grand Funk Railroad –  Feelin’ Alright
  • Ramones –  Gimme Gimme Shock Treatment
  • Grand Funk Railroad – All YouVe Got Is Money
  • Grand Funk Railroad – Talk To The People
  • Grand Funk Railroad – Gimme Shelter

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email

 


As Teorias Marxistas:

Neste episódio, abordamos as teorias marxistas não com a costumeira abordagem político-ideológica a que estamos acostumados a encontrar por ai. Falamos das teorias marxistas com foco na economia da época em que Marx viveu e comparamos ao dias atuais.

Diferentemente de outros pensadores econômicos de seu tempo, Marx não estava comprometido com ideias abstratas. De fato, ele tinha uma opinião bastante ruim sobre as pessoas que defendiam “utopias” baseadas em conceitos etéreos como “justiça”, “igualdade social”, etc. Pessoas, inclusive, a quem ele chamava “socialistas utópicos”. Estando comprometido com o pensamento científico, Marx desejava embasar sua teoria social em algum conceito mais concreto que o “bem-estar” ou a “paz mundial”.

Ele queria algo que fosse mensurável e comparável. E por isso concluiu que, dentre as coisas que podiam ser medidas e comparadas, a coisa mais importante, mais característica acerca de nós seres humanos e as diferentes sociedades que nós construímos através do tempo, é a nossa capacidade de produzir o nosso próprio meio de subsistência. Em outras palavras, para Marx, é a capacidade de criar novas coisas através do trabalho que essencialmente nos diferencia, nós seres humanos, dos outros animais…

Saiba mais sobre isso ouvindo as teorias marxistas.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

Patreon

Apoia.se


PARTICIPANTES

FONTES
  • Curso “Moral Foundations of Politics” da Yale University, pelo prof. Ian Shapiro
  • “O Manifesto Comunista”, Karl Marx
  • “O Capital vol. 1”, Karl Marx
  • “O Capital vol. 2”, Karl Marx
  • Outras fontes

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Transcrição

 


VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • The Best of Beethoven (YouTube)
  • Serenada ao Luar de Schubert (YouTube)

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email

 


Santos Dumont e os Pioneiros da Aviação:

Alberto Santos Dumont nasceu há 144 anos, durante o reinado de D. Pedro II, em 20 de julho de 1873, em uma das mais remotas localidades da então Província de Minas Gerais. Santos Dumont era filho de Henrique Dumont e Francisca de Paula Santos. O seu pai Henrique era natural de Diamantina e filho de um imigrante francês, François Dumont, um negociante de pedras preciosas.

Na juventude, Henrique havia sido enviado pelo pai para estudar engenharia na Escola Central de Paris, tendo trabalhado mais tarde junto ao governo de Minas, em Ouro Preto. Durante a década de 1860, recebeu no Rio de Janeiro a incumbência do próprio Imperador de construir até essa longínqua região de Minas uma extensão da Estrada de Ferro D. Pedro II (posteriormente rebatizada para Estrada de Ferro Central do Brasil). A estrada de ferro fazia parte de um vasto projeto de obras públicas de D. Pedro II que visava interligar as regiões centrais do Brasil com o litoral por trem e foi uma honra para Henrique receber essa incumbência. A desvantagem foi uma vida extremamente isolada. Henrique e a sua esposa Francisca foram a primeira geração de brasileiros a viver no distrito de João Aires, no minúsculo vilarejo de Cabangu.

Fica aqui a homenagem do Temacast ao 144° aniversário de nascimento de Santos Dumont

Saiba mais sobre isso ouvindo Santos Dumont e os Pioneiros da Aviação.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE A MANTER O TEMACAST

Patreon

Apoia.se


PARTICIPANTES

FONTES

 


VEJA MAIS

Documentário: Santos Dumont, O homem pode voar (YouTube)


TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Transcrição

 


VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email

 


Guerra Peninsular (fuga da família real portuguesa):

A Guerra Peninsular, que na Espanha é conhecida como Guerra de Independência Espanhola, aconteceu entre 1807 e 1814 e estava envolvida em uma série de conflitos que historiadores convencionaram chamar de Guerras Napoleônicas. Portugal e Espanha entraram nesse balaio geopolítico, mas o principal alvo de Napoleão nessa confusão era a Inglaterra. Então, antes de falarmos da Guerra Peninsular, vamos entender as causas disso.

Vamos lembrar que a França passou por grandes transformações no Século XVIII. O país ainda era governado por um rei absolutista, Luís XVI, mas somando as ideias do iluminismo com a independência dos EUA, o povo já questionava a autoridade do rei. O iluminismo era um movimento filosófico com forte teor liberal burguês. E, como liberal, pregava uma redução do poder do Estado.

Entenda que já estamos no Século XVIII, mas a estrutura social francesa lembrava muito a medieval, com três grupos sociais diferentes, cada um com direitos e deveres distintos. Havia o Primeiro Estado, composto principalmente pelo clero; o Segundo Estado, que abrigava os nobres; e o Terceiro Estado, que era o povo em si. Os privilégios eram apenas dos dois primeiros grupos, mas só o terceiro pagava impostos. E, claro, todo mundo estava sob as ordens supremas do Rei, que era a lei.

Saiba mais sobre isso ouvindo Guerra Peninsular (fuga da família real portuguesa).


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


AJUDE O TEMACAST A CRESCER

Patreon

Apoia.se


PARTICIPANTES

FONTES

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Transcrição


VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email

 


Guerra dos Pirineus:

Vamos entender como estava a Europa Ocidental ali pelo final do Século XVIII. Em 1789, com a tomada da Bastilha, a França entrava na revolução que deixaria profundas marcas no mundo. A maioria dos países do continente eram governados por monarquias absolutistas (O Reino Unido não era mais uma monarquia absolutista desde a Guerra Civil Inglesa, por exemplo). O próprio conceito de Estado Nação, conforme já citamos em outros episódios, estava nascendo nessa época.
Vivíamos o século das luzes, com as ideias do Iluminismo influenciando o mundo todo. Muitas destas ideias levaram as pessoas a questionarem o poder vigente, seja o poder religioso da Igreja, que já vinha sendo contestado desde as Reformas Protestantes séculos antes, até o poder político.

O ouvinte tem que imaginar que antes desta época a crença comum era que o poder emanava de Deus. Por isso mesmo o povo evitava questionar o absolutismo, já que isso significava questionar ao próprio Deus. Como a Reforma Protestante tirou da Igreja o monopólio da salvação e o Iluminismo ensinou as pessoas a questionarem tudo (ou quase tudo), logo elas estavam questionando porque tinham que aceitar o aumento de impostos e a vida de pobreza extrema se a nobreza vivia com cada vez mais luxo.

No meio deste ambiente, em 1776 treze colônias britânicas na América do Norte se declaram independentes do Reino Unido, enfrentam a maior potência mundial na época e vencem. Isso deu esperança não apenas a todas as colônias no continente, mas também a países na Europa que viam neste evento uma esperança de mudança. Isso foi especialmente forte na França e levou a uma revolução extremamente violenta que começou, conforme já falamos, em 1789. A tomada da Bastilha, inclusive, é o marco do fim da Idade Moderna e início da Idade Contemporânea…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio sobre a Guerra dos Pirineus.


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


PARTICIPANTES

SEJA UM MECENAS DO TEMACAST


VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • DJLang59 – Drops of H2O ( The Filtered Water Treatment)
  • La Marseillaise (Hino Nacional da França)

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email


La Belle Epoque:

Foi um importante período na História da humanidade que durou basicamente do fim da guerra Franco-Prussiana até o início da Primeira Guerra Mundial, sendo portanto de 1871 até 1914. Foi um período onde houve um enorme avanço em diversas áreas do conhecimento e costumes humanos: ciência e tecnologia, artes plásticas, moda, filosofia e até religião. Foram 43 anos onde o ocidente, em especial a Europa, passou sem grandes guerras ou crises financeiras e isso permitiu um enorme crescimento.

A Guerra Franco-Prussiana, que na França também é chamada de A Guerra de 1870, foi uma Guerra entre o Segundo Império Francês e a Confederação Alemã do Norte que era liderada pelo Reino da Prússia. Vale aqui dois adendos rápidos então sobre o que foi o Segundo Império Francês e quem era essa Confederação Alemã do Norte.

Começando com o Segundo Império Francês este foi o período que compreendeu de 1852 a 1870 onde a França foi governada pelo neto de Napoleão Bonaparte, o Napoleão III. Na teoria o regime era uma monarquia parlamentarista, mas na prática o legislativo não mandava nada, sendo que Napoleão III governava quase como um ditador. E a oposição nem tinha muita voz, já que a França vivia um momento muito bom dos pontos de vista econômico, social e cultural.

Já a Confederação Alemã do Norte foi formada em 1867 e era integrada por 22 estados, todos luteranos e falantes da língua alemã com seus dialetos variados, sendo o principal destes estados o Reino da Prússia conforme nós já falamos…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


BAIXAR VERSÃO ZIPADA

download versão zipada


PARTICIPANTES
FONTES 

VEJA MAIS

VITRINE

MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Edith Piaf – Non, Je ne regrette rien
  • Joe Dassin – Et Si Tu N’Existais Pas
  • Maurice Chevalier – Ça c’est Paris
  • Charles Trenet – La Mer
  • Jacques Brel – Ne Me Quitte Pas
  • France Gall – Poupee de Cire, Poupee de Son
  • Tino Rossi – J’attendrai
  • Edith Piaf – La Vie En Rose
  • Francoise Hardy – Tous Les Garcons et Les Filles
  • Yves Montand – Sous Le Ciel De Paris
  • Serge Gainsbourg – Elisa
  • Charles Aznavour – La Bohème
  • Charles Aznavour – For Me Formidable
  • Pierre Groscolas – Fille du vent
  • Juliette Gréco – Il n’y a plus d’après
  • Pierre Bachelet – Emmanuelle
  • Chiquinha Gonzaga – Ô abre alas
  • Charles Aznavour – Tous les visage de l’amour
  • Michel Sardou – La maladie d’amour
  • Adamo – C’est ma vie
  • Alain Barrière – Ma Vie
  • Françoise Hardy – La question
  • Georges Brassens – Les copains d´abord
  • Gloria Lasso – Etrangère au Paradis
  • Gloria Lasso – Histoire d’un amour
  • Léo Marjane – Seule ce soir
  • Franck Pourcel – Les Parapluies De Cherbourg

NOSSA PLAYLIST NO SPOTIFY:

Link


NOSSO GRUPO NO FACEBOOK

Se você quer participar do nosso grupo basta ir AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Temacast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve.


ASSINAR

Feed | iTunes | Android | Email