Fascismo, comunismo e outros ismos:
No início do século XVIII, a Europa vivia o chamado “Século das Luzes” ou Iluminismo. O grande projeto do Iluminismo era “racionalizar” toda forma de conhecimento a exemplo do que havia sido feito por Descartes, Galileu, Newton e Leibniz, nos séculos XVI e XVII, com a chamada Filosofia da Natureza ou Física. Da mesma forma que Newton havia apreendido as “leis naturais” que descreviam o movimento dos objetos e dos astros através da matemática, seria possível, na crença dos iluministas, estabelecer outras “leis naturais” derivadas exclusivamente da razão, para a arquitetura, para a política, para a economia e todos os demais saberes humanos.
Até então, a maioria dos estudos sobre esses assuntos fundamentava-se ou na Metafísica, que apenas enumerava uma série de hipóteses e reflexões acerca da essência dos objetos estudados pelas ciências particulares, ou aos Costumes e Crenças Religiosas de cada povo ou de cada época.
Fascismo, comunismo e outros ismos
Dessa forma, se havia um rei na França, por exemplo, não era por que havia qualquer fundamento teórico prático que justificasse a sua existência, mas antes porque a Igreja dizia que aquele indivíduo era um escolhido de Deus para proteger os franceses. E sendo o rei uma autoridade divina, não caberia aos seus súditos questioná-lo. Caso o rei fosse injusto ou inapto, caberia a Deus e apenas a Deus, que foi quem o colocou no cargo, avaliá-lo e julgá-lo, segundo os seus próprios critérios divinos.
Para os iluministas, no entanto, nenhum assunto, em especial assuntos dessa gravidade, deveriam depender da ação ou da vontade arbitrárias de forças ocultas e misteriosas. Qualquer tipo de afirmação, em qualquer área, deveria se submeter a “luz da razão” antes de ser expressa como uma Verdade. Assim, os iluministas acreditavam que deveriam haver critérios claros e objetivos (derivados de leis naturais próprias a cada ciência) os quais nos permitisse, entre outras coisas, avaliar a conduta de um monarca, tanto do ponto de vista moral quanto prático, sem que para isso precisássemos recorrer a boa vontade divina.
Saiba mais sobre isso ouvindo Fascismo, comunismo e outros ismos.
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PARTICIPANTES
FONTES
- Livro: O que é socialismo?, Arnaldo Spindel
- Livro: How fascism works?, Jason Stanley
- Livro: Esquerda e Direita. Perspectivas Para a Liberdade, Murray Rothbard
- Tratado: O Manifesto Comunista, Marx e Engels
- Artigo: Mises Brasil
- Artigo: Instituto de Longevidade
- Link:Jornal Hoje em dia
- Outras fontes
TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO
Equipe de Transcrição:
Karla Michelle Braga – Facebook
Link: Em andamento
VITRINE
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