Transferência da Família Real:

Foi o único que me enganou.” Essas foram as únicas e amargas palavras que o imperador da França, Napoleão Bonaparte, dispensou a D. João VI pouco antes de morrer enquanto redigia suas memórias na Ilha de Santa Helena. E era verdade! A confusão criada pelo atrapalhado monarca português foi tanta que ele acabou levando o império francês a sua ruína prematura.

Pois o que D. João VI tinha de desastrado, ele também tinha de sortudo. Mesmo tendo iniciado o seu reinado como um príncipe regente medroso, do qual todos tentavam tirar proveito, ele acabou se tornando um dos mais bem sucedidos monarcas da sua geração…

Transferência da Família Real

…Embora o plano de fuga para o Brasil fosse antigo, a viagem foi decidida às pressas e executada de forma improvisada. Até uma semana antes da partida, ainda havia na Corte esperança de que um tratado entre D. João e Napoleão Bonaparte evitasse a invasão de Portugal. No dia de 24 de novembro, entretanto, quando chegou a Lisboa a última edição do jornal parisiense Le Moniteur, órgão oficial de imprensa de Napoleão, na qual o imperador francês anunciava pomposamente que “a Casa de Bragança havia cessado de reinar sobre a Europa”. A notícia causou alvoroço na Corte e venceu a indecisão crônica do príncipe regente. Agora era fugir ou ser destronado.

À meia-noite, o oficial da Corte Joaquim José de Azevedo, o futuro visconde do Rio Seco, foi acordado por um mensageiro de D. João, instruído-o a se dirigir imediatamente ao Palácio Real. Lá, encontrou o Conselho de Estado reunido e recebeu ordens pessoais de D. João para organizar o embarque dos nobres. Essa é uma característica que marcaria o reinado de D. João VI: ele demorava muito para tomar uma decisão, mas quando se decidia, fazia tudo muito rápido, tornando pública sua opinião apenas no último momento…

Saiba mais sobre isso ouvindo Transferência da Família Real.


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FONTES
  • João VI: um príncipe entre dois continentes, Pedreira e Costa
  • 1808, Laurentino Gomes
  • A Viagem Marítima da Família Real, Kenneth Light
  • Outras fontes

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  • Música Tradicional Portuguesa Instrumental (YouTube)

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Luis XIV:

É provavelmente o monarca mais famoso da história da França e um dos mais conhecidos do mundo. O seu reinado se iniciou no ano de 1643 e durou até o ano de 1715, totalizando nada menos que 72 anos ao todo. Esse recorde fez dele o rei que mais tempo permaneceu no trono na história da Europa! Visto que por essa época em que a maioria das pessoas mal chegava aos 60 anos de idade, sua influência não apenas sobre o Reino da França mas sobre toda a Europa marcou todo o fim do século XVII e a primeira metade do século XVIII.

Luis XIV nasceu em 5 de setembro de 1638. Ele era filho do rei francês Luís XIII e da rainha francesa, de origem espanhola, Ana da Áustria. Quando o menino Luis nasceu, seus pais já estavam casados a nada menos que 23 anos. O motivo pelo qual o casal real francês levou tanto tempo para conceber um herdeiro foram vários. O primeiro era que nos primeiros anos de casamento Luís XIII ignorou a noiva, levando muito tempo para consumar o casamento. A França e a Espanha haviam estado em guerra desde o final do século XVI e ele não ficou muito satisfeito de ter sido obrigado pelo pai, o rei Henrique IV, a casar-se como uma hispânica (ou seja, uma inimiga).

Luis XIV

…O primeiro alvo do novo Conselho de Estado de Luis XIV foi justamente o superintendente de finanças, que vinha sistematicamente roubando o país. Além de corrupção, Fouquet foi acusado de conspiração contra o Rei (embora não houvesse provas desse crime). Ao fim de um processo que durou três anos, Fouquet foi condenado a passar 15 anos preso na fortaleza de Pinerolo, na Itália, onde morreu em 1680. O recado de Luis XIV a alta aristocracia e aos pares da França (membros do Parlamento) estava dado: no seu reinado, qualquer um podia terminar seus dias no xilindró. Essa era, digamos assim, a motivação oficial. Mas, segundo as informações recebidas pelo TC através dos fofoqueiros da Corte francesa do séc. XVII, a motivação de Luis XIV para ordenar a prisão do seu superintendente foi muito mais mundana que uns desvio do tesouro público…

Saiba mais sobre isso ouvindo Luis XIV.


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FONTES
  • Ferreira, Caio Moraes-Uma história do espírito: considerações sobre o século de Luís XIV e o pensamento histórico de Voltaire. Dissertação (mestrado) –Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de História, 2013
  • ELIAS, Norbert.  A Sociedade de Corte. Lisboa: Editorial Estampa, 1987
  • María Pilar Queralt del Hierro- Rainhas na sombra: Amantes e cortesãs que mudaram a história. Versal Editores LTDA, 1 de set de 2016.
  • A esposa secreta de Luís XIV por Veronica Buckley e Cristina Paixão Lopes
  • Luís XIV por Peter Robert Campbell
  • Outras fontes

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Guerra do Rio de Janeiro:

Em 1559, o Rio de Janeiro era a principal preocupação do padre Manuel da Nóbrega. O principal dos jesuítas tinha então 42 anos e vivia no Brasil há dez. E na sua opinião, a instalação de uma colônia francesa na Guanabara vinha sendo tratada com absoluta negligência pelas autoridades portuguesas. Principalmente, visto que entre os franceses do Rio havia também protestantes.

Mesmo com problemas de circulação nas pernas, Nóbrega havia percorrido inúmeras trilhas irregulares do Brasil com o objetivo de fixar o catolicismo nesse novo país. Agora todo o seu trabalho poderia vir por terra se a “peçonha de Lutero,” que havia chegado à América através do Rio de Janeiro, prosperasse com aquela colônia. Para além do domínio português do litoral brasílico, a destruição da França Antártica era a garantia de uma América católica.

Guerra do Rio de Janeiro

E como para derrotar a heresia protestante valia tudo, Nóbrega não teve pudores de usar de artimanhas na luta contra a colônia de Villegagnon. E a estratégia de Nóbrega foi usar o bom e velho recurso do traidor. E no caso da França Antártica, o traidor foi um tal de Jean Cointe, ou João Cointa, como é conhecido no Brasil.

Saiba mais sobre isso ouvindo Guerra do Rio de Janeiro.


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FONTES
  • Livro: “Singularidades da França Antártica”, André Thevet
  • Livro: “Cosmografia Universal, Tomo II”, André Thevet
  • Livro: “O Rio antes do Rio”, Rafael Freitas da Silva
  • Livro: “1565 – Enquanto o Brasil Nascia”, Pedro Doria
  • Livro: “Ubatuba Espaço Memória Cultura”, Juan Droguett
  • Livro: “Synopsis ou deducção chronologica dos factos mais notaveis da historia do Brazil”, Jose Ignacio de Abreu e Lima
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Música Épica Instrumental de Batalha (YouTube)

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França Antártica (Origens do Brasil):

A nora do rei Francisco I e futura rainha dos franceses, Catarina de Médici, era filha do governante de Florença, Lourenço II de Médici, o maior banqueiro da Europa nesse período. Lourenço além de grande empresário foi também um importante mecenas das artes e da ciência.

Como já sabemos, Lourenço financiou as principais expedições portuguesas e espanholas para o Novo Mundo. E um de seus funcionários e homens de confiança era ninguém menos que Américo Vespúcio (o contador da família Médici). Como vimos no início da série Origens do Brasil, Vespúcio passou a integrar a tripulação dos navios patrocinados pelos Médici. Por isso, Vespúcio esteve entre os primeiros europeus a chegar ao Rio de Janeiro, tendo fundado a primeira feitoria portuguesa em terras brasileiras, a Feitoria do Cabo Frio.

França Antártica (Origens do Brasil)

Uma coisa curiosa é que Vespúcio passou um tempo relativamente grande no Rio de Janeiro mas divulgou a Baía de Guanabara nas suas cartas e diários como sendo um rio (que posteriormente ficou conhecido como “de Janeiro”). Visto que ele era um cartógrafo experiente, é de se supor que ele não queria que a baía de Guanabara fosse conhecida pelos europeus em geral. No século XVIII, o vice-rei do Brasil Gomes Freire de Andrada, o Conde de Bobadela, diria ao Conselho Ultramarino que a Baía de Guanabara era uma espécie de “chave do Brasil.” Quem controlasse o território do Rio de Janeiro controlaria toda a costa brasileira. Aparentemente, Américo Vespúcio se deu conta disso já em 1502 e por isso evitou descrever o Rio de Janeiro nas cartas que enviou a Europa…

Saiba mais sobre isso ouvindo França Antártica (Origens do Brasil).


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FONTES
  • “Singularidades da França Antártica,” André Thévet
  • “Cosmografia Universal,” André Thévet
  • “Viagem à Terra do Brasil,” Jean de Léry
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • France Music Traditional Acordion (YouTube)

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História do cinema (Alice Guy Blaché):

Em meados do século XIX, um jovem francês chamado Émile Guy se estabeleceu na América do Sul, no Chile, onde fundou uma rede de livrarias nas cidades de Santiago e Valparaiso. Em 1863, Émile retornou à França para se casar com a jovem Marie Clotilde, ou Mariette, que havia conhecido por cartas por intermédio de seus parentes. Logo, após se casarem, Émile retornou com a esposa para o Chile. Eles tiveram quatro filhos no Chile entre 1863 e 1872.

Após dez anos vivendo no Chile, o casal decidiu ir visitar os parentes na França e Mariette acabou chegando grávida por lá. Assim, em 1º de julho de 1873, na cidade de Saint-Mandé, uma cidade vizinha à Paris, nascia o quinto bebê do casal Guy, Alice Guy.  Alguns meses após o nascimento da menina Alice, o casal Guy retornou ao Chile. No entanto, eles preferiram não arriscar trazer a recém-nascida na fatigante e perigosa viagem de navio. Por isso , a bebê Alice acabou sendo enviada para a casa dos avós em Carouge, na Suíça.

História do cinema (Alice Guy Blaché)

…De 1896 a 1920, ela dirigiu mais de mil filmes, mas apenas uns trezentos e cinquenta sobreviveram até os dias dias atuais, sendo vinte e dois deles longa-metragens. Alice também foi uma das primeiras mulheres, junto da estadunidense Lois Weber, a ter seu próprio estúdio. Em vida, ela foi homenageada algumas vezes: a primeira na Exposição Universal de 1900 como colaboradora dos Estúdios Gaumont…

Saiba mais sobre isso ouvindo História do cinema (Alice Guy Blaché).


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FONTES
  • Livro: The Memoirs of Alice Guy Blaché, por ela mesma.
  • Livro: Alice Guy Blaché: Lost Visionary of the Cinema, Alice Guy Blaché: Lost Visionary of the Cinema
  • Documentário: “O Jardim Perdido: A Vida e o Cinema de Alice Guy-Blaché“, 1995
  • Outras fontes

DOCUMENTÁRIOS CITADOS NO EPISÓDIO

The Lost Garden
E a Mulher Criou Hollywood


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Leonardo da Vinci:

Em meados do século XV, a península itálica estava dividida em vários países diferentes. Um dos maiores países da Itália nesse período, tanto em tamanho quanto em riqueza, era a República de Florença, o equivalente a atual região da Toscana, cuja capital era a cidade de Florença. No verão do ano de 1451, um jovem advogado florentino de 25 anos chamado Messer Piero Fruosino di Antonio da Vinci ou simplesmente Ser Piero, filho de uma próspera família de notários de Florença, decidiu tirar uma folga do trabalho na capital indo para a fazenda da família na comuna de Da Vinci, no vale do rio Arno.

Nessa viagem, ele acabaria conhecendo uma jovem de 15 anos chamada Caterina di Meo Lippi. Caterina e seu irmão, Papo, haviam ficado órfão há alguns anos após o desaparecimento do pai e a morte da mãe e da avó, e viviam agora com os tios no vilarejo de Anchiano. Em 15 de abril de 1452, nove meses após o casal se encontrar lá nos campos da Toscana, nascia o pequeno bastardo Leonardo.

Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci morreu em Clos Lucé, em 2 de maio de 1519, aos 67 anos de idade e há exatos 500 anos. Segundo ainda Giorgio Vasari, o rei Francisco seria tão amigo de Da Vinci que teria segurado sua cabeça no seu leito de morte. Essa história, que é muito popular na França, inclusive tendo sido retratada em pinturas francesas do século XIX, é provavelmente mais uma das lendas criadas por Vasari. Ainda segundo Vasari, que era mais ficcionistas que biógrafo, mas serviu para popularizar a figura de Da Vinci como o grande gênio do renascimento, Leonardo teria pedido que um padre lhe fosse trazido para que se confessasse e recebesse a extrema unção, e que nesse encontro ele teria pedido ao padre para que seu cortejo fúnebre fosse acompanhado por 60 mendigos seguindo o seu cortejo. Da Vinci foi enterrado na Capela de Saint-Hubert, no Castelo de Amboise.

Saiba mais sobre isso ouvindo Leonardo da Vinci.


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FONTES
  • Livro: Leonardo da Vinci, vida e obra de um dos maiores gênios da história. Coleção grandes mestres da pintura, Ed. On Line, São Paulo, SP.
  • Livro: Bramly, Serge. Leonardo: the artist and the man, tradução: Reynolds,Sian. Ed.Penguin Books, 1994
  • Livro: Leonardo da Vinci, Coleção gênios da arte / [tradução Mathias de Abreu Lima Filho]. — Barueri, SP : ed. Girassol; Madri: Susaeta Ediciones, 2007.
  • Site: Renaissance Mom:  Leonardo Da Vinci’s Mother Identified por Megan Gannon (2017)
  • Outras fontes

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Renaissance Music Classical Guitar Collection (YouTube)
  • Loveshadow – It´s Up to You(Bullets_Borders)

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Arquitetura Gótica e a Construção de Notre Dame:

A Idade Média foi um período de ascensão para a arquitetura europeia. Nessa época, todo o poder na Europa Ocidental estava centralizado nas mãos da Igreja Católica Romana, que era detentora de quase dois terços das terras cultiváveis do continente. Como a Igreja era a maior e mais rica instituição do período, a arte medieval foi fortemente influenciada pela religiosidade cristã e pelo teocentrismo, onde o homem europeu via em Deus o centro do Universo. Essa centralidade de Deus no mundo era expressa de diversas formas, a mais importante delas era a posição dos templos, que ocupavam sempre a região mais central das vilas e cidades.

No período da Alta Idade Média, que vai desde o início da cristianização do Império Romano (século V) até o início do declínio do feudalismo (século XI), a arquitetura cristã não teve grande relevância no ocidente. Só na Europa Oriental, no chamado Império Bizantino, a arte cristã teve algum desenvolvimento, sob o comando da Igreja Católica Ortodoxa. Do lado romano, a maioria das igrejas cristãs eram simples prédios rústicos, feitos de madeira de carvalho e pedra, ou mesmo ruínas de casas, templos e edifícios públicos herdados do império romano e readaptados pelos cristãos.

Arquitetura Gótica e a Construção de Notre Dame

No entanto, por volta do início do século XI (ano 1000), a Igreja Romana começou a mudar sua concepção em relação a importância da arte. Nos primórdios da cristandade, a igreja se pautava pela simplicidade e pela humildade de seus templos face aos templos luxuosos dos antigos romanos. Era um lembrete de que a glória de Deus era superior a glória dos homens, e que não havia Império na terra que ficaria de pé face a ira de Deus: o Deus dos pequenos havia esmagado e humilhado os antigos deuses da nobreza romana.

No século XII, entretanto, a Igreja Católica enfrentava a ameaça de uma nova religião concorrente: o islamismo, que já havia conseguido se infiltrar em parte da Europa, anexando quase que completamente a Península Ibérica e a Sicília, no extremo sul da Itália.

Saiba mais sobre isso ouvindo Arquitetura Gótica e a Construção de Notre Dame.


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FONTES
  • Livro: The Gothic Enterprise, Robert Scott.
  • imc.ep.USP
  • Outras fontes

LINK CITADO NO EPISÓDIO

Vídeo onde o professor João Braga fala sobre a Notre Dame de Paris


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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Era – Avemano
  • Era – Ameno
  • Era – Cathar rhythm
  • Era – Devore Amante
  • Era – Divano
  • Era – Madona
  • Era – Enae volare mezzo
  • Era – Hymne
  • Era – Infanati
  • Era – Misere Mani
  • Era – The mass
  • Era – Omen Sore
  • Era – Voxifera
  • Era – The champions
  • Enigma – Principles Of Lust
  • Enigma – Callas Went Away
  • Enigma – Mea Culpa
  • Enigma – Back To The Rivers Of Belief

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Santos Dumont e os Pioneiros da Aviação:

Alberto Santos Dumont nasceu há 144 anos, durante o reinado de D. Pedro II, em 20 de julho de 1873, em uma das mais remotas localidades da então Província de Minas Gerais. Santos Dumont era filho de Henrique Dumont e Francisca de Paula Santos. O seu pai Henrique era natural de Diamantina e filho de um imigrante francês, François Dumont, um negociante de pedras preciosas.

Na juventude, Henrique havia sido enviado pelo pai para estudar engenharia na Escola Central de Paris, tendo trabalhado mais tarde junto ao governo de Minas, em Ouro Preto. Durante a década de 1860, recebeu no Rio de Janeiro a incumbência do próprio Imperador de construir até essa longínqua região de Minas uma extensão da Estrada de Ferro D. Pedro II (posteriormente rebatizada para Estrada de Ferro Central do Brasil). A estrada de ferro fazia parte de um vasto projeto de obras públicas de D. Pedro II que visava interligar as regiões centrais do Brasil com o litoral por trem e foi uma honra para Henrique receber essa incumbência. A desvantagem foi uma vida extremamente isolada. Henrique e a sua esposa Francisca foram a primeira geração de brasileiros a viver no distrito de João Aires, no minúsculo vilarejo de Cabangu.

Fica aqui a homenagem do Temacast ao 144° aniversário de nascimento de Santos Dumont

Saiba mais sobre isso ouvindo Santos Dumont e os Pioneiros da Aviação.


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FONTES

 


VEJA MAIS

Documentário: Santos Dumont, O homem pode voar (YouTube)


TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO

Equipe de Transcrição:
Carlos Barbosa – Linkedin
Fernanda Marini – Twitter: @femarini
Karla Michelle Braga –  Facebook
Rafael Rezende – Twitter: @KoreiaPS

Link: Transcrição

 


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La Belle Epoque:

Foi um importante período na História da humanidade que durou basicamente do fim da guerra Franco-Prussiana até o início da Primeira Guerra Mundial, sendo portanto de 1871 até 1914. Foi um período onde houve um enorme avanço em diversas áreas do conhecimento e costumes humanos: ciência e tecnologia, artes plásticas, moda, filosofia e até religião. Foram 43 anos onde o ocidente, em especial a Europa, passou sem grandes guerras ou crises financeiras e isso permitiu um enorme crescimento.

A Guerra Franco-Prussiana, que na França também é chamada de A Guerra de 1870, foi uma Guerra entre o Segundo Império Francês e a Confederação Alemã do Norte que era liderada pelo Reino da Prússia. Vale aqui dois adendos rápidos então sobre o que foi o Segundo Império Francês e quem era essa Confederação Alemã do Norte.

Começando com o Segundo Império Francês este foi o período que compreendeu de 1852 a 1870 onde a França foi governada pelo neto de Napoleão Bonaparte, o Napoleão III. Na teoria o regime era uma monarquia parlamentarista, mas na prática o legislativo não mandava nada, sendo que Napoleão III governava quase como um ditador. E a oposição nem tinha muita voz, já que a França vivia um momento muito bom dos pontos de vista econômico, social e cultural.

Já a Confederação Alemã do Norte foi formada em 1867 e era integrada por 22 estados, todos luteranos e falantes da língua alemã com seus dialetos variados, sendo o principal destes estados o Reino da Prússia conforme nós já falamos…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…


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VEJA MAIS

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MÚSICAS DESTE EPISÓDIO
  • Edith Piaf – Non, Je ne regrette rien
  • Joe Dassin – Et Si Tu N’Existais Pas
  • Maurice Chevalier – Ça c’est Paris
  • Charles Trenet – La Mer
  • Jacques Brel – Ne Me Quitte Pas
  • France Gall – Poupee de Cire, Poupee de Son
  • Tino Rossi – J’attendrai
  • Edith Piaf – La Vie En Rose
  • Francoise Hardy – Tous Les Garcons et Les Filles
  • Yves Montand – Sous Le Ciel De Paris
  • Serge Gainsbourg – Elisa
  • Charles Aznavour – La Bohème
  • Charles Aznavour – For Me Formidable
  • Pierre Groscolas – Fille du vent
  • Juliette Gréco – Il n’y a plus d’après
  • Pierre Bachelet – Emmanuelle
  • Chiquinha Gonzaga – Ô abre alas
  • Charles Aznavour – Tous les visage de l’amour
  • Michel Sardou – La maladie d’amour
  • Adamo – C’est ma vie
  • Alain Barrière – Ma Vie
  • Françoise Hardy – La question
  • Georges Brassens – Les copains d´abord
  • Gloria Lasso – Etrangère au Paradis
  • Gloria Lasso – Histoire d’un amour
  • Léo Marjane – Seule ce soir
  • Franck Pourcel – Les Parapluies De Cherbourg

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