A Falsificação da Arte Greco-Romana:

Desde pelo menos meados do século XVIII, os principais especialistas em arte grega e romana da Europa sabiam, sem sombra de dúvidas, que os edifícios e estátuas da antiguidade clássica europeia eram coloridos. Extremamente coloridos. O colorido da arte europeia não se diferenciava em nada do colorido de outras civilizações antigas, contemporâneas da civilização greco-romana, como egípcios, babilônios, persas, chineses e indianos. No entanto, até hoje, quando falamos da arte greco-romana, a imagem que temos é de uma arte monocromática, branca como o mármore. Essa idealização da arte clássica europeia… Austera, incolor, racional e pura… é, no entanto, uma farsa. Isso mesmo, uma farsa.

A maior e mais elaborada falsificação histórica já criada, da qual participaram ativamente todos os principais museus europeus, mas particularmente o Louvre e o Museu Britânico. Em última análise, nós podemos dizer que a principal tarefa desses grandes museus criados pelos europeus a partir do fim do século XVIII era reescrever o passado, tanto da Europa, quanto dos povos que eram subjugados pelo colonialismo europeu.

A Falsificação da Arte Greco-Romana

A elite intelectual europeia falsificou deliberadamente o passado dos povos antigos como um projeto de poder. Foram várias as razões que levaram a esse movimento de “desbotamento” da antiguidade clássica, mas antes de entrarmos nas motivações dessa gente mal-intencionada em tempos mais modernos, a gente precisa voltar um pouco para aos primórdios desse mito da arte clássica branquinha: a Renascença.

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Breve História da Ciência – Antiguidade:

Ao pensar em ciência a maioria das pessoas imagina uma busca sistemática que nos últimos 2 séculos revelou mais informação sobre o universo do que tudo que se sabia sobre ele nos primeiros 10 mil anos da história humana. Também imaginam os cientistas como uma irmandade unida pelo método científico, um conjunto imutável de preceitos, a partir do qual experimentos são concebidos para produzir fatos, despidos de qualquer parcialidade ou subjetividade, que se juntam como tijolos para alicerçar o sólido edifício da ciência com C maiúsculo… Outros ainda imaginam a ciência como um grande quebra-cabeça, onde cada novo fato vai se juntando para formar uma imagem cada vez mais compreensível e coerente do universo…

Tudo isso é muito bonito, mas muito longe de ser verdade. Essa visão romântica é como a ciência foi vendida pela mídia em geral. O dia-a-dia da vida acadêmica, no entanto, é bem diferente disso. A ciência não se trata de uma sociedade organizada de pessoas atreladas a regras que vão progressivamente escalando a pirâmide dos fatos rumo a um conhecimento cada vez mais perfeito do cosmos. Nada disso! A ciência é caótica em meio a uma constante guerra de egos. Fazer ciência é caçar gatos pretos em quartos escuros e de vez em quando acertar um murro na cara de alguém.

Breve História da Ciência – Antiguidade

Nas palavras do matemático estadunidense, Andrew Wiles, da Universidade de Princeton, “fazer ciência é tatear, e apalpar e cutucar, e tropeçar, e então descobrir um interruptor, em geral acidentalmente, e acender a luz, e ouvir todos dizerem: ‘Oh, então isso é assim!’. Depois se segue outro quarto escuro, no qual se busca outro misterioso gato preto.” E na Ciência, não é incomum que um gato preto possa contradizer por completo outro gato preto que se julgava conhecer em absoluto…

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FONTES
  • Livro: “Breve História da Ciência Moderna – Vol. 1,” Marco Braga e outros
  • Livro: “A Ilha do Conhecimento,” Marcelo Gleiser
  • Livro: “A Ignorância,” Stuart Firestein
  • Livro: “Uma Breve História da Ciência,” William Bynum
  • Livro: “O Valor da Ciência,” Poincaré
  • Livro: Bíblia
  • Outras fontes

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